InfoCarne Online

Edição 382 | 12 de maio de 2023

Carne de laboratório pode ser pior para o clima do que carne bovina

Foto: Forbes

Carne de laboratório pode ser 25x pior para o clima do que a comum, diz estudo

O caldo de nutrientes usado para cultivar as células animais tem uma grande pegada de CO2

Um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriu que a carne produzida a partir de células cultivadas em laboratório pode ser 25 vezes pior para o clima do que a carne comum.

Os resultados foram publicados na revista científica de pré-impressão bioRxiv e precisam ser revisados por pares.

A ideia da carne cultivada em laboratório surgiu para reduzir os impactos ao meio ambiente, sendo uma alternativa mais ecológica e gentil à carne comum, vinda de animais. Ela é produzida a partir do cultivo de células-tronco animais em um caldo rico em nutrientes.

Em sua fabricação, ela usa menos terra, ração, água e antibióticos do que a pecuária e elimina a necessidade de criar e abate de gado, que são uma importante fonte de gases de efeito estufa.

Estudos mostram o contrário

Apesar disso, o novo estudo mostra que o potencial de aquecimento global da carne cultivada, definido como o equivalente de dióxido de carbono (CO2) emitido para cada quilo de carne produzida, é de 4 a 25 vezes maior do que a carne bovina normal.

Os pesquisadores realizaram uma avaliação do ciclo de vida da carne cultivada que estimou a energia usada em cada etapa dos métodos de produção.

O que eles descobriram é que o caldo de nutrientes usado para cultivar as células animais têm uma grande pegada de CO2 porque contém componentes como açúcares, fatores de crescimento, sais, aminoácidos e vitaminas, que vêm com custos de energia.

Isso pode ser explicado porque é necessário que haja energia para o cultivo de açúcares e para operar laboratórios que extraem fatores de crescimento das células, por exemplo.

Outros processos envolvem a purificação de componentes com uso de energia, o chamado "grau farmacêutico", são feitos para que não haja contaminantes como bactérias ou suas toxinas associadas no caldo.

A equipe de Pelle Sinke, da CE Delft, uma empresa de consultoria na Holanda, fez uma avaliação do ciclo de vida da carne cultivada em janeiro deste ano e descobriu que a pegada de carbono seria menor do que a da carne bovina.

No entanto, sua análise, que foi parcialmente financiada pelo Good Food Institute, um grupo de defesa da carne cultivada com sede em Washington DC, modelou um cenário futuro hipotético no qual os componentes de grau farmacêutico foram substituídos por outros menos puros denominados “grau alimentício”.

Ao NewScientist, Sinke disse que “seria possível fazer essa transição de grau farmacêutico para grau alimentício no futuro”, diz Sinke.

Fonte: Terra

Arte: Divulgação FIEMG

Após seis meses, produção industrial em Minas volta a avançar

Apesar do crescimento da produção, indicadores financeiros das empresas pioraram no primeiro trimestre do ano

A FIEMG divulgou nesta segunda-feira (08/05) a pesquisa ‘’Sondagem Industrial’’ referente ao mês de março. O levantamento mostra que após seis meses de queda, o índice de evolução da produção em Minas Gerais cresceu em relação a fevereiro e alcançou 56,3 pontos. Em relação ao número de empregados, também houve avanço pelo segundo mês consecutivo, influenciado pelo número de dias úteis em março.

A pesquisa destaca ainda que, no primeiro trimestre do ano, os indicadores financeiros das empresas pioraram. Além disso, em março, as indústrias encerraram o mês com acúmulo indesejado de estoques.

De acordo com o estudo, os empresários seguem otimistas quanto à demanda, à compra de matérias-primas e ao emprego no próximo semestre. Por outro lado, após três anos, a elevada carga tributária voltou à primeira posição da lista dos principais problemas enfrentados pelas indústrias.

Clique aqui e confira e pesquisa completa.

Fonte: Fiemg

Foto: Banco de imagens/Freepik

BDMG reduz taxas e oferece crédito especial para micro e pequenas empresas

O acesso ao financiamento é 100% digital, a oferta é por tempo limitado

Com o objetivo de ampliar o apoio às micro e pequenas empresas (MPEs) mineiras, que geram emprego e renda, fortalecendo a economia, o BDMG reduziu as taxas e oferece, a partir desta terça-feira (2/5), condições especiais de crédito. As MPE poderão contratar financiamentos pagando 5% ao ano, mais a SELIC, e com prazo de 11 meses de carência. A oferta é por tempo limitado.

O crédito do BDMG está vinculado ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e limitado ao valor máximo de R$ 150 mil. O BDMG oferece ainda condições exclusivas para os clientes Fidelidade, empresas lideradas por mulheres (participação societária de 50% ou mais há pelo menos 6 meses) e àquelas que desenvolvem atividades ligadas a Arranjos Produtivos Locais.

“Com a essa oferta especial e o acesso ao crédito 100% digital, queremos apoiar ainda mais os micro e pequenos empreendedores, responsáveis diretos pela maior parte dos empregos, para que consigam aumentar seu capital de giro, equilibrar seu fluxo de caixa, por vezes reorganizar suas dívidas, reformar ou ampliar o seu negócio”, explica o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto. “Diferente das outras instituições, além da taxa reduzida, nós não vinculamos a contratação do financiamento à adesão a outros produtos, como seguros e outros”, diz.

No ano passado, o banco desembolsou para as MPEs R$ 363,1 milhões, valor 20% superior a 2021, trazendo impactos positivos para a economia mineira. De acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas respondem por 78% de todos os empregos do país e por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em Minas Gerais, são 610 mil pequenos negócios, que viabilizam quase 2 milhões de postos de trabalho, impulsionando a economia de todas as regiões do estado.

Suporte a quem mais precisa

As vantagens de contratar o crédito do BDMG são conhecidas por clientes como Luigina Sica, microempreendedora, proprietária da Padaria Palermo, em Belo Horizonte. Sempre que a empresa demanda algum suporte financeiro, ela acessa as linhas de crédito do banco. “A primeira operação foi para capital de giro, e a segunda, para reformar o espaço que era praticamente o mesmo há 30 anos”, lembra. “Me chamou a atenção as taxas e condições bem acessíveis para mulheres, para alavancar os negócios. Depois do financiamento do BDMG pude gerenciar melhor o empreendimento”.

A facilidade do acesso ao crédito também surpreendeu Altair Saraiva, proprietário e gestor de um centro automotivo, também na capital mineira. “Uns amigos me falaram do Banco e entrei na internet para ver. Quando analisei a carência e as taxas vi que não tinha comparação com outros bancos”, explica. “Fiz o pedido e fui acompanhando o processo on-line. Rapidamente apareceu ‘aprovado’ e o dinheiro estava na conta”.

As contratações são realizadas de forma digital pelo site bdmg.gov.mg.com.br. Os gestores interessados também podem procurar um correspondente bancários, se preferir.

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico

Indústria de carne bovina vê queda na demanda chinesa pelo produto

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Exportações de carne bovina em abril têm queda de 43% na receita

China tem demandado cada vez menos o produto nacional

A receita das exportações de carne bovina (in natura e processada) alcançou US$ 1,104 bilhão em abril, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O resultado é 43% menor que o obtido no quarto mês de 2022. Já o volume embarcado caiu 25%, para 140,7 mil toneladas.

Segundo a associação, o recuo reflete principalmente a queda das importações pela China, que interrompeu as compras durante o mês de março. Os embarques ocorrem geralmente 45 dias após a venda.

De janeiro a abril, o país faturou US$ 2,882 bilhões, ou 28% a menos no comparativo anual, e embarcou 639,6 mil toneladas, queda de 12%. Os preços médios recuaram 18%, para US$ 4.506. No total, 65 países aumentaram suas compras, enquanto outros 74 reduziram.

O mercado chinês, que no ano passado rendeu ao Brasil US$ 2,233 bilhões no quadrimestre, importou apenas US$ 1,326 bilhão no mesmo período de 2023. O faturamento vem caindo mês a mês desde janeiro, quando chegou a US$ 485,2 milhões.


Os Estados Unidos foram o segundo principal destino dessa proteína brasileira, mesmo comprando 5% a menos do que entre janeiro e abril de 2022. Os americanos adquiriram 75,2 mil toneladas e pagaram US$ 333 milhões, queda de 23,7%.

Em meio às quedas, o Chile passou o Egito e é o terceiro principal destino da carne bovina este ano, gerando uma receita de US$ 120 milhões (-6,4% no comparativo anual), acima dos US$ 117,6 milhões (-44,4%) vindos do mercado egípcio.

Fonte: Globo Rural

Estão abertas as inscrições para a 2ª edição de 2023 do Curso de Estratégia de Internacionalização

Em parceria, ApexBrasil e FIA convidam empresários a participar de formação em Estratégia de Internacionalização. Interessados têm até 14 de maio para se inscrever. Aulas serão em junho, em São Paulo ou online.

A ApexBrasil e Fundação Instituto de Administração - FIA estão com inscrições abertas, até o dia 14 de maio, para a segunda edição do ano do Curso de Estratégia de Internacionalização. A capacitação será realizada em modalidade presencial, nas instalações da Sede da FIA Business School no Bairro Pinheiros, em São Paulo, ou online (ao vivo) nos dias 20, 27 e 28 de junho. As aulas ocorrerão das 9h às 13h e das 14h às18h.

O curso visa auxiliar no desenvolvimento de competências para que o empresário saiba lidar com as principais dimensões e desafios da expansão internacional. Lideranças executivas terão contato com ferramentas de gestão que auxiliam nas análises, planejamento, tomadas de decisão e mitigação de riscos associados a operações no exterior.

Rhaony Diniz, Coordenador de Comércio Exterior da Chilli Beans, a maior rede especializada em óculos e acessórios da América Latina, participou da última edição do curso. Apesar de já trabalhar há sete anos na área internacional da empresa, cinco deles atuando diretamente em mercados estrangeiros, Diniz conta que a capacitação foi valiosa para ele, por oferecer uma visão global do processo de internacionalização, sem deixar de fora detalhes relevantes.

“Às vezes a gente segue alguns padrões vigentes no Brasil, e esse curso me fez ver que se preparar para o mercado internacional é diferente, precisa de muito mais planejamento e análise”, alerta. Diniz também destaca que a experiência profissional dos professores na área internacional contribui para que o conteúdo estivesse alinhado às necessidades práticas das empresas.

Além do conhecimento gerado em sala de aula, a capacitação é uma ótima oportunidade para desenvolver networking e aprofundar o relacionamento com a ApexBrasil. “Foi muito importante para entender outros segmentos e mercados, de diferentes áreas que estiveram no curso comigo. Também foi essencial para entender melhor as ferramentas da ApexBrasil, como as análises de mercado e os estudos, que até então eu desconhecia, mesmo trabalhando há tanto tempo na área internacional”, complementa Diniz.

Conteúdo do curso

A capacitação está dividida em três módulos, a saber:  Atuação Global, Inovação e Criação de Valor e Operação Global. Enquanto no módulo de Atuação Global se explorará o posicionamento estratégico no mercado-alvo, com base nas variáveis do macro ambiente, no módulo Criação de Valor, o foco será a proposta de valor e as adaptações necessárias para internacionalização. No módulo Operação Global, por fim, serão abordados os parâmetros para dimensionar a planejar a implantação da operação em outro país.

Ao final do curso, o empresário terá uma melhor compreensão do ambiente de competição global e conhecerá as questões estratégicas que influenciam a expansão internacional. Além disso, estarão a par das tendências para construção de cenários para operações no exterior e das técnicas que podem embasar a estratégia de internacionalização. O ambiente do curso serve, ainda, para promover o networking entre as lideranças das empresas brasileiras.

SERVIÇO

Curso de Estratégia de Internacionalização - 2ª Edição 2023

• Inscrições: até 14 de maio
• Datas e horários: 20, 27 e 28 de junho de 2023, das 09h às 13h e das 14h às 18h
• Modalidade: Híbrido (online: plataforma zoom e presencial: instalações da Sede da FIA Business School no Bairro Pinheiros em SP)
• Valores: R$ 1.000 para um participante; R$ 1.600 para dois participantes de uma mesma empresa; ou R$ 2.100 para três participantes de uma mesma empresa
• Vagas limitadas: 40
Link de inscrições: clique aqui
Regulamento: veja aqui

Fonte: Apex Brasil