Edição 381 | 05 de maio de 2023
Foto: MAPA/Divulgação
As regras valem para o presunto cozido, presunto cozido superior, presunto cozido tenro e presunto cozido de aves
Entraram hoje em vigor as novas normas de identidade e qualidade para fabricação de presunto. Uma das novidades é o aumento do percentual de proteína. As normas são estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
As regras valem para o presunto cozido, presunto cozido superior, presunto cozido tenro e presunto cozido de aves. Os três primeiros são feitos de carne de cortes íntegros de pernil suíno, curado, cozido, defumado ou não, desossado ou não, com adição de ingredientes. Já o presunto de aves deve ser feito exclusivamente de aves desossadas, moídas ou não.
Os estabelecimentos registrados no Mapa, como frigoríficos, terão um ano para se adequarem às normas.
Mais proteína
O presunto cozido terá mais proteína, conforme a Portaria 765. O percentual mínimo passará de 14% para 16%. Para o presunto cozido superior e cozido tenro, os percentuais não sofreram alterações, permanecendo em 16,5% e 18%, respectivamente.
No caso do presunto de aves, a proteína mínima foi estabelecida em 14%.
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Além disso, carnes moídas podem compor até 10% do presunto cozido e 5% do presunto cozido tenro. A moagem de carne não é autorizada como matéria-prima do presunto cozido superior. A medida visa manter as características do produto tradicional.
Outra definição é que os produtos deverão ter, no máximo, 25% de colágeno. Para o presunto cozido de aves, o limite é menor, de 10%.
De acordo com o ministério, a padronização é importante para “manter a qualidade das matérias-primas cárneas utilizadas, bem como a característica do produto”.
Fonte: Saúde e Bem Viver
Com o mercado físico mais movimentado nesta quarta-feira (3), os preços da arroba do boi no mercado futuro tiveram leves melhoras na B3, segundo o consultor em gerenciamento de risco da StoneX, Gustavo Rezende Machado. Segundo ele, isso é um dos sinais de que, possivelmente, o imbróglio dos estoques de carne bovina brasileira que não estavam sendo aceitos pela China "já tenha ficado no retorvisor".
Conforme explica Machado, com o mercado físico rodando mais nesta quarta, até o boi China teve melhora nos preços, chegando na casa dos R$ 275,00 a arroba, valor cerca de R$ 5,00 a R$ 10,00 a mais do que se via nos últimos dias, tendo como referência o Estado de São Paulo.
"Ainda temos como fator de risco de pressão de baixa para o setor a oferta de gado com o fim da safra de pastagens e a entrada de fêmeas para abate. Fica a dúvida de como vai ser a oferta vinda do confinamento, já que os custos estão menores. Mas se aumentar a oferta e os preços da arroba caírem, será que a conta do confinador vai fechar?", questiona o especialista.
Fonte: Notícias Agrícolas
Foto: Rerpodução/Instagram
Num enorme evento de churrasco gourmetizado, com dezenas de opções para centenas de comensais, há uma fila contínua, sem fim, a maior de todas. Lá pelas tantas, o movimento cai e é a hora de tentar se aproximar. Mas não adianta mais: a carne acabou. Carne de jacaré. A mais pedida e consumida do dia.
Levando esse recorte em consideração, faz sentido a afirmação do empresário Raul Amaral: "Hoje somos o maior frigorífico produtor de carne de jacaré do mundo. A carne de jacaré está caindo no gosto de uma parcela do consumidor brasileiro".
Empresário apaixonado pelo Pantanal, Amaral comanda a Caimasul, de Corumbá (Mato Grosso do Sul). O nome deriva da espécie caiman, popularmente conhecido como jacaré-do-pantanal. "O jacaré-do-pantanal é da mesma família do crocodilo, só que menor. Em nosso registro não podemos, por exemplo, trabalhar com jacarés de outras origens, da Amazônia, por exemplo. Não é permitido. Tem que ser com o jacaré-do-pantanal", afirma Amaral.
Funciona assim: após um estudo populacional na região para levantar a quantidade de animais existentes, essa planilha é apresentada à Imasul (que atua na região como o Ibama), que por sua vez fornece um limite para a extração de ovos — sim, ovos —, já que a caça e captura são terminantemente proibidos no Pantanal.
Exótica, mas de sabor suave A partir daí, a empresa tem suas próprias matrizes — hoje são cerca de 1800. Ao nascerem, todos os animais, sem exceção, são registrados no Imasul, que contabiliza com precisão com quantos animas a Caimasul trabalha. Atualmente, a produção conta com 70% de animais de origem de coleta de ovos, e 30% nascidos em cativeiro. A alimentação é capítulo à parte. "Como crocodilianos não conseguem absorver proteína vegetal, criamos uma ração de base animal, comprando subprodutos de frigoríficos de suínos e bovinos inadequados ao consumo humano, e processando-os até se tornarem um pó com equilíbrio proteico".
O abate se dá por volta dos dois anos e meio, quando os animais atingem entre sete e oito quilos — e sim, como nos bovinos, o processo tem a ver com a maciez da carne. "Quanto antes acontecer o abate, melhor, já que limita a incidência de osteodermas na pele do animal", conta Amaral. A empresa tem licença para o abate de 100 mil animais por ano.
A pele, aliás, é produto secundário extremamente valorizado na linha de produção da Caimasul: exportado para EUA, México e partes da Ásia, dá origem a bolsas, carteiras e, em especial, calçados em geral. "Aproveitamos o animal praticamente com um todo. Os ossos e a gordura, por exemplo, viram ração para gatos". "Em minha opinião, o grande diferencial é a carne de jacaré ser considerada a mais magra do mundo", avalia Amaral. É uma carne branca, sem gordura entremeada, e de sabor suave, apesar de ser considerada carne exótica. Possui 200 vezes mais fibras que um salmão e tem 24% de proteínas, quando a carne bovina tem em media 20%".
Na brasa, na frigideira, cozida, assada em forno - em seu preparo, a carne de jacaré é polivalente. "Pra mim, o melhor tempero é com alho, azeite e um leve sal", ensina o empresário.
Aliás, o preço é um tanto salgado: R$ 160, em media, as embalagens de 400 gramas de filés, distribuídos e encontráveis em delicatessens e unidades-butique de alguns grandes supermercados. Há ainda na Caimasul uma linha industrializada, que contempla espetinhos pré-prontos, linguiças e, quem diria, até burguers de jacaré.
Fonte: UOL
Há duas abordagens nutricionais que uma pessoa pode usar para aumentar o seu humor naturalmente, sem remédios.
"...Sem dúvidas a melhor, é com um alimento que melhora tudo isso, e muito mais, aonde você vai se sentir melhor e mais feliz !''
Por Dr. Wilson Rondó JR.
Fonte: Jornal do Brasil
MAIO/2023
Foi publicada no Diário Oficial a Medida Provisória nº 1.172/2023 que dispõe sobre o novo valor do salário mínimo que passa a vigorar a partir de 1º de maio de 2023. A partir da citada data, o salário mínimo será de R$ 1.320,00 (um mil trezentos e vinte reais), correspondendo a R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) o valor da diária, e o valor horário, a R$ 6,00 (seis reais). O reajuste corresponde a 1,38% em relação ao valor vigente em abril, de R$ 1.302,00 (um mil trezentos e dois reais) e de 8,91% em relação a dezembro/2022, de R$ 1.212,00 (um mil duzentos e doze reais). Estados podem ter salários mínimos regionais e por categoria profissional maiores do que o valor fixado, desde que não sejam inferiores ao piso nacional. Importante ressaltar que a MP deverá ser analisada pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para que seja convertida, ou não, em lei no prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por igual período, ou seja, o valor poderá ser alterado.
A Medida Provisória nº 1.172/2023 entrou em vigor na data de sua publicação e para acessar seu texto completo, clique aqui.
Fonte: Câmara dos Deputados
Este artigo detalha as atualizações realizadas no item 2.5.11 Controle e medidas de prevenção a contaminação cruzada da norma FSSC 22000 em sua versão 6, publicada em abril de 2023.
Na íntegra, o item dispõe que:
• Categorias BIII (Manipulação de produtos vegetais pré-processados), C Processamento de alimentos perecíveis e estáveis ao ambiente) e I (Produção de materiais para embalagem)
• A organização deve ter requisitos específicos em vigor caso a embalagem seja usada para transmitir ou fornecer um efeito funcional ao produto (ex.: extensão do prazo de validade).
• Apenas categoria C0 (Conversão primária – animal)
• A organização deve ter requisitos especificados para um processo de inspeção no estábulo e/ou na evisceração para garantir que os animais sejam próprios para consumo humano;
• Apenas categoria D (Processamento de feed e pet food)
• A organização deve ter procedimentos para gerenciar o uso de ingredientes ou aditivos que contenham componentes que possam ter um impacto adverso na saúde animal. Todas as categorias, exceto FII (Brokering / Trading / E-Commerce).
A mudança ocorre no item D da categoria D.
• d) Aplicam-se os seguintes requisitos relativos à gestão de corpos estranhos: