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Edição 375 | 24 de março de 2023

FORÇA FEMININA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA

Edição especial mês das mulheres 2023

Nesta edição vamos conhecer juntos a história da Flávia de Sena, mamãe da Laura, representando a equipe da Indústria Supremo Carnes – localizada na cidade de Ibirité – Minas Gerais – conheça a indústria https://www.supremocarnes.com.br. Flávia tem “força feminina em sua vida pessoal” faz junto a equipe feminina Supremo Carne “A FORÇA FEMININA NA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA.


“Me chamo Flávia de Sena, tenho 36 anos, sou mãe da Laura e formada em Gestão Comercial. Atuo no setor cárneo há 14 anos e iniciei minha trajetória em 2009, como Assistente de Vendas. No começo, eu ia para os açougues aprender sobre os produtos e o resultado dessa dedicação não poderia ser diferente, com pouco tempo de empresa assumi a função de Vendedora. A partir daí, fui aprendendo cada vez mais e transitando por todas as atividades no setor Comercial. Como Vendedora Interna e principalmente Externa, tive que aprender a me impor para ser respeitada em um ambiente predominantemente masculino. Em 2013, me tornei Supervisora de Vendas e atualmente sou Gerente Comercial Corporativa.

Este ano recebi mais uma prova de reconhecimento, fui presenteada pelo Grupo Supremo com a oportunidade de representar a empresa na Gulfood 2023, em Dubai.

Foi uma experiência indescritível... perceber a surpresa e a satisfação de cada cliente em ser atendido por uma mulher, uma Gerente de Vendas no agronegócio. Recebi elogios de vários visitantes pela empresa ter uma profissional do sexo feminino nessa posição. Me senti feliz pela receptividade e honrada de poder representar as mulheres diante de várias culturas.

Acredito na força e determinação feminina, como combustível para incentivar outras mulheres a nunca desistirem, apesar dos desafios.

Somos gigantes!!!”

Fonte: Sinduscarne/ com apoio da equipe Supremo Carnes

Foto: Montagem CopreRural

China libera importação de carne bovina do Brasil

Os agentes de comércio da carne já consideram a questão resolvida, de imediato; a paralização da importação durou exatamente um mês, há exatos 30 dias atrás a China paralisava as importações

A notícia que era esperada pela indústria e, principalmente, pelo pecuaristas chegou. Todos acreditavam que a comitiva brasileira na China, que levou dezenas de empresários do agronegócio brasileiro, poderia ser um fator decisivo para a retomada das importações de carne pelo país chinês.

Em nota divulgada no site da Administração Geral das Alfândegas da China, o governo chinês decidiu autorizar a retomada da produção e exportação de carne bovina brasileira de animais com menos de 30 meses à partir do dia 23/03/2023, extamente um mês após sua interrupção. Segundo Lygia Pimentel, CEO da Agrifatto, o setor de carne bovina do Brasil volta a comercializar normalmente com seu principal cliente externo, responsável por mais de 60% das exportações de proteína bovina do país.

Em 19 de fevereiro de 2023 informações de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina EEB (popularmente conhecida como “doença da vaca louca”) começaram a rodar no mercado pecuário brasileiro. A confirmação do MAPA para o caso positivo e suspeito de atipicidade para EEB aconteceu no dia 22/02/2023, caso foi detectado em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), não alimentado com ração.

No dia 02 de março o MAPA confirmou que caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina era atípico. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comunicou imediatamente o resultado da amostra ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, imediatamente, iniciou a inserção das referidas informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas. A suspensão foi oficializada no dia 23 de fevereiro, atendendo o protocolo sanitário estabelecido pelos dois países. Assim como previu as principais casas de consultoria, que acreditavam no fim do embargo até o final de março, o liberação aconteceu.

Os agentes de comércio da carne já consideram a questão resolvida, de imediato. A palavra oficial do Ministério da Agricultura (MAPA) deve ser nas próximas horas desta quinta-feira (23).

Arroba do boi gordo Nessa quarta-feira todas as praças do mercado físico do boi gordo registraram estabilidade em suas cotações. Em São Paulo, o boi continuou valendo R$ 280,00/2, com escalas na média de oito dias. Na B3, o contrato com vencimento para março/23 passou por ajustes positivos de 1,29%, fechando o dia em R$ 287,40/@.

Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado novo Regulamento do ICMS/MG

Foi publicado no Diário Oficial do Estado de 23/03/2023, em edição extra, o Decreto nº 48.589/2023, o qual promulga o novo Regulamento do ICMS (RICMS) e revoga o Decreto nº 43.080/2002. O novo RICMS é uma tentativa de consolidar e simplificar as normas existentes e não promove alterações substantivas na legislação. Portanto, não foram alteradas alíquotas, base de cálculo, forma de apuração ou obrigações acessórias do ICMS.

Segundo a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), o trabalho teve como principais diretrizes: (a) reorganização do texto e consolidação das regras relativas aos respectivos temas; (b) aglutinação de regras gerais e de regras específicas; (c) padronização do texto; (d) simplificação da norma e das obrigações acessórias; e (e) atualização do texto. O novo RICMS também busca eliminar lacunas e dubiedades que dificultam a interpretação e a aplicação da legislação bem como padronizar diferentes redações que se referem a um mesmo conceito ou instituto jurídico, fortalecendo a segurança jurídica para os contribuintes.

No intuito de esclarecer a sociedade acerca do novo RICMS, a FIEMG, com apoio do Sinduscarne realizará palestra no dia 28/03, com a participação do corpo técnico da SEF. As inscrições podem ser realizadas AQUI.

Mais informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelas associadas Sinduscarne à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br.

Fonte: FIEMG

IMA realiza visita técnica em Santa Catarina

Objetivo foi conhecer o sistema de rastreabilidade bovina adotado pelo órgão de defesa agropecuária do estado

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realizou neste mês visita técnica no estado de Santa Catarina. O objetivo foi conhecer o sistema de rastreabilidade bovina que permite a identificação individual dos animais desde o nascimento até o abate, registrando todas as ocorrências relevantes ao longo da vida do animal. Por Minas Gerais, estiveram presentes representantes do IMA, Faemg e delegacia da Polícia Civil de Minas Gerais especializada em investigação e repressão a crimes rurais. De acordo com a médica veterinária e coordenadora do Núcleo de Inovação e Modernização do IMA, Mariana Brancaglion, do ponto de vista de controle de doenças, a rastreabilidade bovina permite e identificação precoce de todos os animais que tiveram contato com o que apresenta enfermidade, conferindo a execução de ações mais efetivas e ágeis no controle da disseminação dos patógenos. “Outro ponto é que dá mais transparência e controle ao manejo sanitário, permitindo a conferência de vacinas e exames de um animal, ao invés de um rebanho”, explica. Os servidores também tiveram oportunidade de discutir sobre rastreabilidade bovina com profissionais do México, presentes na missão. Os mexicanos relataram o processo de implantação do sistema de rastreabilidade no país, mostrando gargalos enfrentados e o modelo de sistema adotado. Já o ICASA, entidade que apoia as ações de defesa agropecuária de entidades públicas e privadas em Santa Catarina, fez uma apresentação sobre a forma como foi constituído o sistema de rastreabilidade naquele estado, e a maneira como eles trabalham. Brancaglion informa que o IMA elabora diretrizes para uma futura implementação do modelo de rastreabilidade bovina em Minas. “A visita foi para conhecimento do sistema de rastreabilidade em Santa Catarina. Ainda temos que levantar as nossas necessidades para implantação de um sistema viável, tanto operacional quanto economicamente”, planeja.

Fonte: IMA

Foto: Sebastião Jacinto Júnior

FIEMG recebe deputados federais e debate reforma tributária

Federação defende alterações no sistema de cobrança de impostos e entrega sugestões a parlamentares

O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, recebeu nesta segunda-feira (20/03), na sede da Federação, em Belo Horizonte, os deputados federais por Minas Gerais Reginaldo Lopes e Newton Cardoso Júnior para um debate sobre diretrizes da reforma tributária. Na ocasião, o líder empresarial entregou aos parlamentares um conjunto de propostas do setor produtivo para um relatório que será entregue ao Congresso pelos parlamentares. Reginaldo e Newton Cardoso compõem um grupo de trabalho criado na Câmara Federal para analisar a questão.

Para Roscoe, a reforma tributária pode contribuir para a melhoria da competitividade e o aumento do dinamismo do segmento no estado e no país, beneficiando a sociedade. No entanto, ele observou que alguns gargalos de tributação que envolvem taxação da folha de pagamento, segurança jurídica sobre incentivos fiscais concedidos, teto de cobrança tributária e desoneração das exportações, entre outros, precisam ser solucionados. "A reforma é um anseio do setor industrial e entendemos que essa é uma grande oportunidade para o Brasil dar um salto de desenvolvimento econômico e social", disse. Flávio Roscoe destacou a importância do debate com os parlamentares para "construção de uma proposta que seja melhor para o Brasil".

Sinergia

Coordenador do grupo de trabalho, Reginaldo Lopes disse que as propostas defendidas pelo setor produtivo mineiro convergem com o que os parlamentares veem debatendo com outros segmentos da sociedade. O deputado federal detalhou alguns pontos importantes contemplados pelas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) PEC 45/2019 e 110/2019 da Câmara e do Senado, respetivamente, bem como os seus impactos na economia.

Entre eles, está a substituição de cinco tributos atuais - IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS - por um por dois impostos sobre valor adicionado (IVA) e um Imposto Seletivo (IS) extrafiscal. "As duas PECs contêm travas que impedem o aumento da carga tributária global sobre o consumo", afirmou.

Reginaldo vê uma sinergia de interesses em torno da reforma tributária, o que ele considera importante para a aprovação da matéria no Congresso. Ele espera que relatório do grupo de trabalho seja entregue ao plenário da Câmara no fim de maio para apreciação.

O deputado Newton Cardoso Júnior também acredita que há um cenário favorável para o Brasil superar algumas dificuldades do sistema tributário em decorrência do diálogo com diversos setores da sociedade, incluindo a indústria. “Depois de mais de 30 anos de discussão, nós temos uma oportunidade única de finalmente aprovar a reforma tributária no Congresso. É um assunto apartidário que transita no Legislativo, com aspecto de estado”. Cardoso lembrou ainda da importância da contribuição da FIEMG na formatação da proposta, especialmente no que diz respeito à desburocratização, simplificação e não cumulatividade de tributos.

O secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), Luiz Cláudio Fernandes, afirmou que o governo de Minas é favorável à proposta e consideram que o novo texto vai assegurar autonomia tributária dos estados e municípios. “Importante termos um país com uma regra homogênea e uniforme. Todos nós que pagamos tributos sabemos a dificuldade que é pagar e, depois, ter que discutir com o Judiciário o ICMS. Queremos ultrapassar isso”, finalizou.

Fonte: FIEMG

Indonésia aprova cota de importação de 100 mil toneladas de carne do Brasil

O governo da Indonésia aumentou de 20 mil para 100 mil a cota anual de importações de carne bovina do Brasil. A medida, válida até 31 de dezembro deste ano, abrange 20 frigoríficos nacionais habilitados para embarcar produtos com certificação halal, que seguem as exigências das leis islâmicas vigentes no país asiático. O Ministério da Agricultura brasileiro já foi comunicado do aumento e confirmou a informação ao Valor.

Na relação de plantas brasileiras que poderão acessar a cota para vender à Indonésia estão quatro da JBS, em Goiânia, Marabá (PA), São Miguel do Guaporé (RO) e Vilhena (RO), seis da Minerva, em Rolim de Moura (RO), Palmeira de Goiás (GO), Mirassol D’Oeste (MT), Araguaína (TO), José Bonifácio (SP) e Janaúba (MG), e três da Marfrig, em Tangará da Serra (MT), Promissão (SP) e Chupinguaia (RO).

Também estão na lista os frigoríficos da Frigon, em Jaru (RO), da Maxi Beef, em Carlos Chagas (MG), Astra, em Cruzeiro do Oeste (PR), Barra Mansa, em Sertãozinho (SP), Mercúrio, em Xinguara (PA), Frigol, em Água Azul do Norte (PA), e Vale Grande, em Matupá (MT).

Ao todo, o Brasil tem 21 frigoríficos habilitados para exportar carne bovina para a Indonésia – apenas a unidade da Marfrig localizada em Várzea Grande (MT) ficou de fora. Neste ano, o país asiático habilitou 11 novas plantas, o que aumentou a possibilidade de as empresas brasileiras ampliarem suas vendas aos indonésios.

Em 2019, quando a Indonésia abriu seu mercado para a carne bovina brasileira, os frigoríficos nacionais exportaram 3,5 mil toneladas (US$ 15,1 milhões) para o país. Em 2020, foram 4 mil toneladas (US$ 15,6 milhões), e em 2021, 16,6 mil toneladas (US$ 87,9 milhões). No ano passado, as vendas para os indonésios chegaram a 20,4 mil toneladas, que renderam US$ 110,1 milhões.

A Indonésia importa cerca de 250 mil toneladas de carne bovina por ano. O principal fornecedor é a Austrália.

Um documento de recomendação que o Ministério da Agricultura da Indonésia enviou ontem (21/3) ao Ministério do Comércio do país ontem mostra que a cota de importação de carne bovina congelada, desosssada e sem gordura atenderá a empresa PT. Berdikari. A companhia pertence à Bumn Food, holding alimentícia do governo indonésio com sede em Jacarta, a capital do país.

O documento lista ainda os requisitos sanitários e de transporte para a exportação. Uma das exigências é que os produtos sejam provenientes de abatedouros com certificado halal, de acordo com o procedimento islâmico.

Fonte: BeefPoint