InfoCarne Online

Edição 365 | 16 de dezembro de 2022

Entre os cortes suínos mais procurados nesta época do ano, lombo teve valorização mais expressiva, segundo o Cepea

Foto: Divulgação/ABCS

Demanda maior no fim de ano eleva preços da carne suína

De acordo com o Cepea, cotação do animal vivo também acumula valorização em todas as praças pesquisadas

A demanda por carne suína está maior com a proximidade das festas de fim de ano, o que tem ajudado a sustentar os preços. A informação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com os pesquisadores, as cotações acumulam alta em todas as praças avaliadas.

Neste mês, até a quarta-feira (14/12), a maior valorização no suíno vivo, de 4,62% foi registrada em Santa Catarina, com o produto chegando a R$ 6,79 o quilo. No entanto, o maior valor foi registrado em Minas Gerais, de R$ 7,56 o quilo (em 14/12), alta de 4,13% na parcial do mês.

No Paraná, o suíno vivo acumula alta de 3,84%, valendo R$ 6,76 o quilo na quarta-feira (14/12). Em São Paulo, valorização de 4,02%, com a referência do Cepea cotada a R$ 7,51 o quilo. E no Rio Grande do Sul, foi registrada a menor variação acumulada no mês, de 1,5%, com o quilo valendo R$ 6,75 ao produtor.

No mercado atacadista da região metropolitana de São Paulo, base para o indicador do Cepea, a carcaça especial acumula valorização de 4,32% neste mês, cotada a R$ 11,11 o quilo, em média. Em novembro, a carcaça especial tinha acumulado uma alta de 0,38%, cotada a R$ 10,65 (em 30/11).

“Entre os cortes mais procurados está o lombo, que registrou a valorização mais expressiva. Agentes consultados pelo Cepea se mostram otimistas e esperam que as vendas continuem aquecidas nos próximos dias”, informa a instituição, em nota.

Ao consumidor, a carne suína teve aumento médio de 0,88% em novembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação do país. A maior alta foi registrada no Rio de Janeiro (RJ), de 3,24%. Em Belo Horizonte (MG), o preço aumentou 3,02%. E em São Luis (MA), aumento de 2,51%. Já em São Paulo (SP), o aumento médio da carne suína foi de 0,77%.

De outro lado, houve queda de 2,57% no preço da carne suína ao consumidor em Goiânia (GO), em novembro. Em Curitiba (PR), o produto ficou 0,61% mais barato. E, em Fortaleza (CE), o valor caiu, em média, 0,57%.

No acumulado do ano, o preço da carne suína para o consumidor registra queda de 2,54%, na média nacional. E no período de 12 meses encerrado em novembro de 2022, a retração no preço foi de 1,26%.

Exportações

Enquanto o mercado interno vai ficando mais aquecido, as exportações estão perdendo o ritmo nesta primeira metade de dezembro, informa o Cepea. Citando dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, a isntituição destaca que a média diária dos sete primeiros dias úteis de dezembro foi de 3,9 mil toneladas, 9,2% a menos que o registrado em novembro.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne suína em novembro foram de 93,4 mil toneladas, 17,8% a mais que no mesmo mês do ano passado. A receita foi de US$ 230,5 milhões, aumento de 35,1% na mesma comparação.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o volume exportado é 2,8% menor que o do mesmo período no ano passado. Os embarques nos primeiros 11 meses de 2022 somaram 1,017 milhão de toneladas. A receita foi de US$ 2,319 bilhões, 5,3% inferior à do mesmo período em 2021.

Fonte: Globo Rural

PRATELEIRA: O estudo analisou 44 substitutos de carne vendidos na Suécia

Fotos: Istock/Getty Images

Alimentos que substituem a carne têm limitações nutricionais, diz estudo

Estudo mostra que a maioria dos produtos possui fitatos, que inibem a absorção e utilização de minerais pelo organismo

Optar pelo vegetarianismo se tornou bem mais fácil ao longo dos últimos anos diante da disponibilidade cada vez maior de alimentos à base de proteínas vegetais feitos para substituir a carne. Entretanto, existem muitos desafios em relação ao valor nutricional desses produtos. Um estudo da Chalmers University of Technology, na Suécia, mostra que muitos dos “substitutos” alegam, por exemplo, um alto teor de ferro. No entanto, o mineral está em uma forma que não pode ser absorvida pelo corpo.

Uma equipe de pesquisa da Divisão de Ciência de Alimentos e Nutrição da universidade analisou 44 substitutos de carne vendidos na Suécia. Os produtos são fabricados principalmente a partir de proteína de soja e ervilha, mas também incluem proteínas de fungos. Entre esses produtos, notou-se uma grande variação no conteúdo nutricional e como eles podem ser sustentáveis do ponto de vista da saúde. Porém, em geral, a absorção de ferro e zinco dos produtos foi extremamente baixa.

“Isso ocorre porque esses substitutos da carne continham altos níveis de fitatos, antinutrientes que inibem a absorção de minerais no corpo”, diz Cecilia Mayer Labba, autora do estudo, que recentemente defendeu sua tese sobre as limitações nutricionais de mudar de proteína animal para vegetal à base de proteína.

No trato gastrointestinal, onde ocorre a absorção de minerais, os fitatos, encontrados naturalmente em feijões e cereais, se juntam com minerais essenciais à dieta, principalmente ferro encontrado em alimentos vegetais e zinco, e se tornam insolúveis – o que significa que não podem ser absorvidos pelo intestino -.

“É por isso que os teores elevados estão listados entre os ingredientes do produto, mas os minerais estão ligados aos fitatos e não podem ser absorvidos e utilizados pelo organismo”, diz Mayer Labba. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 20% a 30% da população mundial adulta apresenta deficiência de ferro. Os grupos mais vulneráveis são as mulheres, gestantes ou não, e as crianças.

“Você não pode apenas olhar para a lista de ingredientes. Acreditamos que fazer alegações nutricionais apenas sobre os nutrientes que podem ser absorvidos pelo corpo pode criar incentivos para a indústria melhorar esses produtos”, diz Ann-Sofie Sandberg, professora de Ciência de Alimentos e Nutrição na Chalmers e coautora do estudo.

Fonte: Veja

Notificação de doenças ao serviço veterinário oficial

Os médicos veterinários, técnicos, proprietários, produtores, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de aves domésticas, devem notificar imediatamente os casos suspeitos de influenza aviária (IA) e doença de Newcastle (DNC) ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) mediante os meios de comunicação disponíveis, preferencialmente à Unidade Veterinária Local (UVL) mais próxima ao estabelecimento avícola sob suspeita.

A notificação também pode ser realizada clicando aqui, a qual será imediatamente encaminhada ao responsável do Serviço Veterinário Oficial no município de localização da suspeita ou doença registrada. Para isso, é importante que a localização do estabelecimento onde se encontram os animais envolvidos na notificação seja a mais precisa possível para possibilitar a investigação.

São considerados casos suspeitos de IA e DNC a identificação de um dos seguintes critérios a seguir:

1. mortalidade maior ou igual a 10% em até 72h, em quaisquer estabelecimentos de aves domésticas ou em um único galpão do núcleo de estabelecimentos avícolas comerciais ou de reprodução; ou

2. mortalidade súbita e elevada em populações de aves de subsistência, de exposição, de ornamentação, de companhia e silvestres ou de sítios de aves migratórias, ou

3. presença de sinais clínicos ou lesões (neurológicos, respiratórios ou digestórios) compatíveis com SRN, em quaisquer tipos de aves; ou

4. queda súbita ou maior a 10% na produção de ovos e aumento de ovos malformados, em aves de reprodução ou aves de postura; ou

5. resultado positivo de ensaio laboratorial em amostras colhidas durante quaisquer atividades de pesquisa não oficiais; ou

6. resultado positivo em testes sorológicos (exceto laudo sorológico positivo para DNC em aves vacinadas para DNC) de vigilância ativa ou certificação, em laboratórios credenciados.

Casos suspeitos de SRN nos abatedouros frigoríficos, para notificação pelo serviço de inspeção: identificação de aves com sinais clínicos ou lesões (neurológicos, respiratórios ou digestórios), ou ainda a presença de aves moribundas ou mortas na plataforma de recepção, compatíveis com SRN. Os outros critérios de notificação de caso suspeito (1 a 6) não se aplicam aos abatedouros frigoríficos.

Além disso, a Instrução Normativa nº 50, de 24 de setembro de 2013 altera a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa sanitária animal, as quais são de notificação obrigatória ao SVO para qualquer cidadão, bem como para todo profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.

» Fichas Técnicas - Influenza aviária, Doença de Newcastle e Laringotraqueíte infecciosa aviária.

Lista de doenças de notificação obrigatória ao SVO (aves):

1 – Doenças erradicadas ou nunca registradas no país, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial

Influenza aviária
Hepatite viral do pato
Rinotraqueíte do peru
Febre do Nilo Ocidental

* independentemente da relação de doenças listadas acima, a notificação obrigatória e imediata inclui qualquer doença animal nunca registrada no país.

2 – Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito

Doença de Newcastle
Laringotraqueíte infecciosa aviária

3 – Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado

Salmonelas (S. Enteritidis, S. Typhimurium, S. Gallinarum e S. Pullorum)
Micoplasmas (M. gallisepticum, M. melleagridis e M. synoviae)
Clamidiose aviária

4 – Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado

Adenovirose
Anemia infeciosa das galinhas
Bronquite infeciosa aviária
Coccidiose aviária
Colibacilose
Coriza aviária
Doença de Marek
Doença infecciosa da Bursa/Doença de Gumboro
EDS-76 (Síndrome da queda de postura)
Encefalomielite aviária
Epitelioma aviário/bouba/varíola aviária
Espiroquetose aviária (Borrelia anserina)
Leucose aviária
Pasteurelose aviária/cólera aviária
Reovirose/artrite viral
Reticuloendoteliose
Salmoneloses (exceto S. Enteritidis, S. Typhimurium, S. Gallinarum e S. Pullorum)
Tuberculose aviária

Confira abaixo os endereços das sedes dos Serviços Veterinários Oficiais em cada estado:



Fonte: Ministério da Agricultura

IMA reforça ações de prevenção contra a influenza aviária

Até o momento, foram notificados focos da doença em países vizinhos como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile

Em atenção ao aumento dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – vírus H5N1) na América do Sul, Instituto Mineiro de Agropecuária, IMA, intensificou as medidas de prevenção da doença em Minas Gerais, estado que nunca registrou a ocorrência de IAAP.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres.

Até o momento, foram notificados focos da doença em países vizinhos como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile. Em alguns limitando-se a aves silvestres e outros atingindo aves de subsistência ou de produção.

Essa é a maior epidemia de IAAP ocorrida no mundo e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.

O período de maior migração de aves do Hemisfério Norte para a América do Sul vai de novembro a abril. Por isso, neste momento, o trabalho que vem sendo realizado é o aumento das ações de vigilância pelo serviço veterinário oficial e órgãos ambientais e o reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, com o objetivo de mitigar os riscos de ingresso e disseminação da IAAP no país.

A intensificação das ações de vigilância inclui, por exemplo, a testagem de amostras coletadas de aves de subsistência criadas em locais próximos a sítios de aves migratórias para monitorar a circulação viral, permitir a demonstração de ausência de infecção e apoiar a certificação do Brasil como país livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

A prevenção da influenza aviária é responsabilidade de todos os atores da cadeia de produção, a fim de salvaguardar a sanidade da criação avícola nacional e mitigar os impactos socioeconômicos de uma eventual ocorrência da doença em aves de produção comercial.

Como proceder?

Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, aos Serviços Veterinários Estaduais ou nas Superintendências Federais de Agricultura.

A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.

Produtores de aves devem reforçar as medidas de biosseguridade das granjas, especialmente aquelas para evitar o contato de aves silvestres e de pessoas alheias ao sistema produtivo com as aves de produção.

Em relação às infecções humanas, o IMA ressalta que podem ser adquiridas principalmente por meio do contato com aves infectadas (vivas ou mortas) ou ambientes contaminados (secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves). Já o risco de transmissão às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos é muito baixo.

Fonte: IMA

FIQUE ATENTO: Login nos módulos eSocial web passará a ser realizado exclusivamente por meio do gov.br

Acesso será feito nos níveis ouro ou prata e a mudança será feita em fases para melhor adaptação dos usuários

O login nos módulos eSocial web passará a ser realizado por meio do gov.br, níveis ouro ou prata. Contudo, de forma a permitir melhor adaptação por parte dos usuários, a retirada do código de acesso será feita em fases:

• A partir de 12 de dezembro de 2022, o login gov.br nível bronze não será aceito para os módulos web do eSocial. O login será feito exclusivamente por gov.br níveis ouro ou prata, ou por código de acesso e senha;

• A partir de 19 de dezembro de 2022, será exigido login por gov.br níveis ouro e prata para que sejam informados admissões e desligamentos;

• A partir de 13 de fevereiro de 2023, o login por gov.br ouro e prata será exigido para que sejam informados todos os eventos trabalhistas (admissões, desligamentos, férias, afastamentos, alterações contratuais e cadastrais);

• Em abril de 2023, o código de acesso será descontinuado definitivamente;

• O acesso via gov.br níveis ouro ou prata será exigido no app eSocial Empregador Doméstico, a partir de 19 de dezembro de 2022, para todas as funcionalidades.

Para mais informações, acesse AQUI!

Fonte: Ministério do Trabalho

Foto: iStock

Com US$ 12,6 bilhões em vendas, exportações do agronegócio batem recorde em novembro

O crescimento dos volumes embarcados de milho e açúcar foi um dos principais fatores para o desempenho favorável no mês

As exportações do agronegócio, em novembro deste ano, atingiram US$ 12,65 bilhões, ultrapassando pela primeira vez, para os meses de novembro, a cifra de US$ 10 bilhões. Este valor foi 51,2% superior quando comparado aos US$ 8,36 bilhões exportados em novembro de 2021. O recorde das exportações foi resultado do aumento do volume das exportações (+29,3%), mas, também, influenciado pelos preços médios de exportação elevados (+16,9%).

O aumento no volume exportado de milho (+ 3,7 milhões de toneladas) e de açúcar (+ 1,3 milhão de toneladas) explicam, em grande parte, o desempenho favorável no volume das exportações brasileiras do agronegócio.

As importações de produtos agropecuários foram de US$ 1,48 bilhão em novembro de 2022, um crescimento de 2,2% em relação ao valor adquirido em novembro do ano passado. Desta forma, o saldo da balança registrou US$ 11,6 bilhões. Este saldo do agronegócio não considera os insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos. A participação do agronegócio nas exportações totais ficou em 44,9%.

Com esse incremento no quantum, o Brasil já vendeu 145,3 milhões de toneladas ao exterior neste ano. Em divisas, nos 11 meses do ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 148,26 bilhões, valor recorde para o período na série histórica desde 1997.

Novembro/2022

Os cinco principais setores exportadores do agronegócio, em novembro, foram o complexo soja (participação de 21,7%); carnes (15,2%); cereais, farinhas e preparações (14,7%); complexo sucroalcooleiro (14,5%); e produtos florestais (10,6%). Estes setores responderam por 76,7% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio em novembro.

Setores

O complexo soja exportou US$ 2,74 bilhões, o que significou um crescimento de 31,9% na comparação com novembro do ano passado. As vendas externas de soja chegaram a US$ 1,62 bilhão. O valor exportado de farelo de soja foi US$ 817,44 milhões (+56,9%) e o óleo de soja atingiu US$ 310 milhões (+30,7%).

As exportações de carnes bateram recorde para os meses de novembro, chegando a US$ 1,92 bilhão (+47,2%). A carne bovina foi a carne com maior valor exportado, US$ 870 milhões (+76%). As vendas externas de carne de frango atingiram US$ 762,13 milhões (+29%). Houve exportações recordes, também, de carne suína, com US$ 228,12 milhões.

Os cereais, farinhas e preparações registraram vendas externas de US$ 1,86 bilhão (+243,8%). As exportações de milho responderam por quase todo o valor exportado pelo setor, superando, pela primeira vez, a cifra de US$ 1 bilhão para os meses de novembro, com registros de US$ 1,73 bilhão em novembro de 2022 (+255,8%). O volume exportado também foi recorde para os meses de novembro, atingindo 6,06 milhões de toneladas (+154%).

O complexo sucroalcooleiro exportou US$ 1,83 bilhão, com crescimento de 83,5% na comparação com os US$ 999,29 milhões exportados em novembro/2021. O açúcar foi o principal produto exportado pelo setor, com US$ 1,66 bilhão (+78,7%), com expansão do volume em 53,1% e de 16,8% no preço médio de exportação. Ou seja, o incremento das exportações de açúcar é explicado, em sua maior parte, pelo incremento do volume exportado.

Fonte: Ministério da Agricultura

Carne bovina: bom ritmo dos embarques brasileiros na parcial de dezembro/22

Caso os resultados dos embarques da proteína in natura continuem acelerados, Brasil pode registrar um novo recorde histórico para dezembro

Durante as duas primeiras semanas de dezembro/22 (primeiros 7 dias úteis) foram exportadas 47,78 mil toneladas de carne bovina in natura brasileira, com uma média de 6,83 mil toneladas/dia, 8,3% inferior à média diária registrada em novembro/22, informa nesta terça-feira (13/12) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em relação à média de embarques diários de dezembro/21, porém, a média diária na parcial de dezembro/22 encontra-se 23,7% superior, informam as consultorias que acompanham o setor pecuário.

No entanto, a base de dezembro/21 não serve de referência histórica, pois o período foi marcado pelo embargo das vendas de carne bovina à China, devido aos casos atípicos de “vaca louca” registrados no Brasil.

Segundo os analistas da consultoria Agrifatto, caso o ritmo dos envios atuais ao mercado externo seja mantido durante todo o mês, pode ser registrado um novo recorde mensal para dezembro (o volume histórico foi registrado em dezembro/19, com 148,77 mil toneladas vendidas para o mercado internacional).

Nos primeiros 7 dias de dezembro/22, os preços médios da carne bovina ficaram próximos de US$ 5.032 por tonelada, registrando um avanço de 4,3% frente aos dados de dezembro de 2021, mas queda de 3,7% em relação aos valores de novembro/22.

Fonte: DBO

Principais exportadores e importadores de carne bovina em 2023

A produção global de carne bovina deverá ser levemente menor em 2023 à medida que a queda na produção na América do Norte e na União Europeia (UE) compensará os ganhos em Brasil, China e Austrália, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A produção no Brasil deverá aumentar em 1% apoiada pela firme demanda global em mercados chave, apesar dos maiores custos dos insumos e de um mercado doméstico fraco, que conterão um pouco o crescimento. Na China, os maiores estoques de gado deverão apoiar um crescimento na produção de carne bovina. Na Austrália, a produção deverá aumentar em 13% devido às melhores condições das pastagens.

As exportações globais de carne bovina em 2023 deverão cair em 1% devido à menor demanda de importação, particularmente da China. No entanto, espera-se que as exportações totais mais baixas da América do Norte e da Índia beneficiem a Austrália e o Brasil. A redução da concorrência da América do Norte no Leste Asiático e a recuperação da produção da Austrália permitirão à Austrália aumentar seus embarques e aumentar a participação no mercado.

Enquanto isso, as exportações do Brasil deverão ser recordes, já que as exportações agregadas de seus principais concorrentes (Argentina, Paraguai, Uruguai e Índia) devem cair 3%. Estoques menores de gado devem pesar sobre as ofertas exportáveis da Argentina, Paraguai e Uruguai. Quanto à Índia, espera-se que as exportações permaneçam inalteradas em 2022, com crescimento limitado para vários mercados.

A produção de carne bovina dos EUA deve cair 6% devido aos estoques de gado mais apertados. Em 2022, as condições de seca em grande parte dos Estados Unidos resultaram em altas taxas de abate e colocação de gado antes do normal em confinamentos. Isso resultará em um rebanho de gado menor em 2023. As exportações dos EUA deverão ser 14% menores que o volume recorde de 2022, pois a oferta mais restrita de gado e a potencial retenção do rebanho de novilhas se refletirão na menor produção de carne bovina, restringindo assim os suprimentos exportáveis. No entanto, espera-se que as exportações dos EUA permaneçam historicamente elevadas devido à demanda firme nos principais mercados.

Fonte: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Pernil Assado no Forno

Uma das melhores coisas da época festiva é a riqueza de comida e bebida saborosas que ela traz. Ainda mais na época de Natal, quando acontece duas das maiores ceias do ano – a ceia de natal e a ceia de ano novo. E se você está se perguntando qual a melhor opção de carne para a ceia de Natal, por tradição existem duas ótimas opções de pratos a serem servidos: o peru e o pernil assado no forno.

Mas, se você está pensando em trocar o peru por uma alternativa que está fazendo sucesso nas mesas é hora de conferir o passo a passo de uma deliciosa receita de pernil assado no forno.

O pernil assado é um verdadeiro deleite para a sua ceia de natal. Além disso, dá muita água na boca e é perfeito para qualquer época festiva.

Então, se você vai receber a família e os amigos em casa na ceia de Natal ou na ceia de Ano Novo. Uma boa opção é uma receita de pernil assado no forno bem temperado com tempero mineiro. Esse prato com certeza será apreciado por toda a família e amigos.

Confira então o passo a passo de como fazer pernil assado no forno para sua ceia de natal ou ceia de ano novo » CLIQUE AQUI.

Fonte: Comidinhas do Chef