InfoCarne Online

Edição 362 | 25 de novembro de 2022

Foto: Sebastião Jacinto Júnior

Empresas parceiras da FIEMG/Sinduscarne e demais entidades são reconhecidas pelo uso de energia sustentável

Certificado CEMIG SIM REC foi entregue às indústrias que utilizam energia 100% limpa e renovável

Empresas do Mundo todo têm se preocupado, cada vez mais, com práticas sustentáveis voltadas para a preservação do meio ambiente. Nesse sentido, o uso de energia renovável já é realidade em muitas dessas organizações. Com o objetivo de reconhecer e valorizar tais iniciativas nos municípios mineiros, representantes de trinta e três empresas receberam das mãos do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, o certificado CEMIG SIM REC, concedido aos associados da Federação que, há pelo menos um ano, geram a própria energia a partir de uma fonte totalmente limpa.

A cerimônia de entrega do documento foi realizada nesta quarta-feira (23) na sede da FIEMG, em Belo Horizonte. O Cemig SIM REC pode ser solicitado de forma digital e gratuita. Além disso, todas as etapas da certificação são auditadas, o que garante a segurança e lisura do processo.


Reynaldo Passanezzi, presidente da Companhia Energética de Minas Gerais, enviou um vídeo aos empresários premiados e parabenizou todos eles pelo uso de recursos renováveis. Já o presidente da CEMIG SIM, Danilo Gusmão, celebrou a parceria com o setor produtivo, que segundo o dirigente, é responsável pela redução da emissão de gás carbônico no Estado.

Durante a entrega da premiação, Flávio Roscoe afirmou que o Brasil, hoje, ‘’está à frente de muitos outros países quando o assunto é sustentabilidade’’. O próximo passo, de acordo com ele, ‘’é fazer com que isso agregue valor aos produtos nacionais, para que o mercado fique cada vez mais competitivo’’. O presidente da FIEMG também agradeceu a parceria com a CEMIG e recebeu o título de ‘’Entidade Amiga da Energia Limpa’’.

Marília Carvalho de Melo, secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, esteve na cerimônia e lembrou que o Estado foi o primeiro da América Latina e do Caribe a aderir à campanha mundial ‘’Race to Zero’’, criada com o intuito de zerar as emissões de carbono. Marília, que também compareceu à 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP 27), no Egito, declarou que ‘’cuidar do meio ambiente é sinônimo de qualidade de vida’’.

Além disso, Lívia Moraes, analista da gerência de sustentabilidade da FIEMG, e João Vitor Souza, coordenador de gestão e tecnologias ambientais da Federação, ministraram palestras sobre práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) e gestão empresarial sustentável. Também participaram do evento o deputado estadual por Minas Gerais, Gil Pereira, o gerente de marketing e sucesso do cliente da CEMIG SIM, Lucas Souto, e o diretor de negócios da SIM, João Paulo Campos. Reconhecimento

Cláudio Faria da Indústria Seu Brasa - Associado do Sindicato das Indústria de Carnes, Derivados e do Frio de Minas Gerais - recebeu atendimento personalizado do Sinduscarne, junto a equipe da Gerência de energia da FIEMG, e atento a oportunidade oferecida e customizada para indústria – transformou oportunidade de ampliar os horizontes em economia, certificado REC e Selo de Indústria que utiliza Energia Renovável🥇 Renewable Energy Certificate (REC).

Mayra Consolmagno, controller da ‘’Citerol’’, uma das empresas certificadas, comemorou o reconhecimento e afirmou que pretende ampliar, a cada dia, as práticas sustentáveis. Sâmara Borges, da ‘’Sólides’’, e Larissa Guedes, gerente de negócios da ‘’Dacapo Revestimentos Especiais’’, lembraram que, daqui para frente, as práticas de ESG devem se tornar mais comuns no setor produtivo. Antônio Araújo, da oficina ‘’Auto Brilho’’, e Cláudio Faria, sócio do ‘’Seu Brasa’’, disseram estar honrados por estarem entre os primeiros associados da FIEMG a serem reconhecidos com o certificado CEMIG SIM REC.

Confira a lista das demais indústrias que receberam certificadas:

Afonso Pena Alimentícia, Alva Cosméticos Eireli, Art Design, Auto Brilho, Automotiva Molinari, BB Sucos, Bravir Industrial, Cervejaria Inconfidentes, Citerol, Construtora Valle Ribeiro, Dacapo Revestimentos Especiais, Encel Engenharia de Construções Elétricas, Engelmig Energia, Eteg Tecnologia, Eurípedes Alves de Oliveira Me, Impact Hub Belo Horizonte, Incodel Instalações Comerciais e Decorações, Marcos Joias Eireli, Monte Sião Fundição de Bronze Eireli, Paiva Piovesan, Prime Automotive Oficina de Automóveis, Refratários Contagem, Reta Engenharia, RKM Engenharia, Sam Remo Móveis, Sancruza Consultoria Imobiliária, Seconci-MG, Seu Brasa Indústria de Embutidos, Sinduscon-MG, Slod Cervejaria, Sólides, Strutturare Revestimentos Especiais e Trasport Serviços Internacionais.

Confira o mini vídeo da cerimônia de entrega dos certificados ao associado Sinduscarne disponível aqui.

Fonte: Fiemg/adaptação SINDUSCARNE

Imersão Indústria reúne empreendedores e fomenta debate sobre cenário econômico e político

Evento, promovido pela FIEMG em parceria com entidades, contou com diversas palestra e painéis com especialistas renomados

O que esperar do Brasil nos próximos anos diante das conjunturas econômica e política? O que cenário externo, como as restrições na China em razão da pandemia da Covid-19 e o conflito Rússia e Ucrânia, tem a ver com o preço dos alimentos? Quais medidas o futuro governo terá de adotar em favor do crescimento e da competitividade da economia? É possível ser otimista diante da incerteza? Pertinentes e atuais, essas e outras questões foram debatidas por importantes especialistas do mercado em três painéis temáticos, nesta terça-feira (22/11), no Imersão Indústria – Cenários Brasileiros. O encontro, realizado pela FIEMG no Minascentro, em Belo Horizonte, reuniu um público diverso.

Flávio Roscoe, presidente da federação mineira, abriu o evento saudando os convidados e a plateia. O líder empresarial salientou que encontro extrapola o universo da indústria e congrega outros segmentos das iniciativas privada e pública. “É importante que empreendedores entendam qual perspectiva eles vislumbram por conta das mudanças recentes no cenário brasileiro. Por isso, este evento vem para cumprir o importante propósito de fomentar a discussão em torno de temas atuais”, disse Roscoe. O dirigente elogiou as medidas adotadas pelo governo de Minas Gerais nos últimos anos que contribuíram par o crescimento da indústria. “A FIEMG seguirá atuante na defesa do ambiente de negócios sustentável e competitivo”, acrescentou.


Economia e política juntas

O primeiro painel teve a participação do diretor-executivo para as Américas do Grupo Eurásia, cientista político, Christopher Garman, e do fundador e sócio da Arko Advice, Lucas de Aragão, sendo mediado pela jornalista Thais Arbex, analista política da CNN Brasil. Garman e Aragão abordaram temas desafiadores de curto e médio prazos que batem à porta do governo brasileiro, como controle fiscal, reforma tributária, segurança alimentar, governabilidade no Congresso e produção energética.

Ambos os debatedores acreditam que o país tem condições de crescer de forma sólida nos próximos anos em razão, entre outros motivos, da matriz de energia limpa, especialmente a eólica e solar. Nessa direção, Garmnan e Aragão creem que o país, ao lado do México, podem ser tornar atrativos para investimento na América Latina, levando em conta as incertezas na China impostas pela Covid-19, a invasão da Ucrânia pela Rússia e a inflação nos Estados Unidos. Na visão dos convidados, o crescimento econômico brasileiro está condicionado também a articulações políticas em torno de medidas para aprovação da reforma tributária e manutenção do ajuste fiscal e das contas públicas sob controle. “As ações governamentais estão atreladas às condições de governabilidade e diálogo no Congresso”, ponderou Garman. “Hoje, o Congresso é robusto e autônomo, o que demonstra um parlamentarismo com poder de decisão”.

Conjuntura política mundial

Durante o segundo painel, o economista e consultor Ricardo Amorim analisou o cenário político mundial nos últimos meses, influenciado, principalmente, pela pandemia da Covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Para ele, "o Brasil vive, hoje, um momento ímpar, com muitas oportunidades de crescimento econômico. Porém, para que isso se concretize, é preciso afastar o risco de a credibilidade do país desaparecer’’, afirmou Amorim, após projetar o futuro do Brasil diante das mudanças políticas que podem surgir.

O economista destacou que, para garantir esse crescimento, é importante que o futuro governo não despreze a estabilidade fiscal conquistada recentemente, fundamental para a atração de novos investimentos, na visão do palestrante. Segundo ele, dessa forma, o Brasil poderá crescer mais que a China, tendo uma inflação acumulada menor que a dos Estados Unidos. Ricardo Amorim alerta, contudo, que caso o empresariado perca a confiança de investir no país, esse cenário poderá mudar e a situação se agravar.

Além da importância dos demais painéis em especial, destacamos o painel com a temática A força do empreendedorismo, que contou também com dois de nossos representantes de indústrias associadas Sinduscarne Pedro Braga, CEO da Tropeira Alimentos@tropeira e representante do Sinduscarne na @FIEMGJOVEM, e Alexandre Poni, diretor comercial da Organizações Verde Mar@supermercadoverdemar, também um de nossos diretores Sinduscarne @verdemar, juntos ao também debatedor Rodrigo Carneiro, diretor da Rádio 98 FM, de Belo Horizonte, e do Grupo Bel e Rita Mundim, economista e comentarista da Rádio Itatiaia, que mediou o debate.

A força do empreendedorismo

Empreendedores, Rodrigo Carneiro, diretor da Rádio 98 FM, de Belo Horizonte, e do Grupo Bel, Pedro Braga, CEO da Tropeira Alimentos, e Alexandre Poni, diretor comercial da Organizações Verde Mar, falaram sobre os desafios para investir no país com a mudança de governo. Um desses obstáculos citados pelos executivos é a carga tributária, que eles julgam “complexa de entendimento”. Assim, eles veem como essencial que o país simplifique a cobrança de tributos para favorecer o investimento.

Braga e Poni, atuantes no setor alimentício, observaram que o momento é de transição e, por isso, sugeriram cautela para tomada de decisões que afetem os negócios.

Os empresários se posicionaram a favor das medidas econômicas adotas pelo governo federal, sobretudo na pandemia de Covid para preservar emprego e renda, e defenderam a manutenção dessas ações nos próximos anos. Opinião semelhante sobre o tema foi dita por Rita Mundim, economista e comentarista da Rádio Itatiaia, que mediou o debate.

Já Rodrigo Carneiro, no âmbito da comunicação, falou sobre a importância do respeito à liberdade de expressão e defendeu a atuação dos veículos contra desinformação. “Não tem como a nação prosperar sem o espaço livre para propor ideias”.

“Todos os debatedores foram unânimes ao considerarem que episódios recentes, como pandemia e as eleições, mostraram a população que o país tem condições de superar desafios e seguir prosperando.”

Também marcaram presenças no evento, Cristian Kelly M. Ramires, Executiva sindical do Sindicato das Indústrias de Carnes, Derivados e do Frio de Minas Gerais Sinduscarne, além de representantes das indústrias associadas Sinduscarne - setor cárneo.

Exemplo de superação

No encerramento do evento, o youtuber e consultor econômico Rick Chester ministrou a palestra "Pega a Visão’". Antes de conquistar mais de 2,6 milhões de seguidores no Instagram, Rick enfrentou dificuldades em Pitangui, no interior de Minas Gerais, onde viveu durante a infância com a família. Desde criança, o hoje palestrante, escritor e influenciador digital superou a falta de dinheiro com gestão, inovação e empreendedorismo.

Em 2017, o influenciador se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a vender água na praia. Em pouco tempo, virou referência para os outros ambulantes e, diante de tanto sucesso, resolveram compartilhar a técnica de vendas em um vídeo na internet. Rick Chester viralizou nas redes sociais, foi convidado para conversar com alunos de universidades de todos os continentes do mundo e hoje é garoto propaganda de grandes marcas nacionais e internacionais.

O evento do Imersão Indústria teve o patrocínio da J. Mendes e correalização do Sicoob Central Crediminas e do Sicoob CrediFIEMG. Ao longo de 2022, a iniciativa reuniu ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialistas de renome, fomentando debates em torno de temas da atualidade em seminários, congressos, feira e capacitações. O propósito é fortalecer parcerias, repensar estratégias, aperfeiçoar conhecimento e criar soluções inovadoras.

Clique aqui e confira mais fotos do Imersão Indústria – Cenários Brasileiros.

Fonte: Imprensa FIEMG/adaptação Sinduscarne

Como fica a compensação de horas nos dias de jogos da seleção brasileira na copa?

NA COPA SINDUSCARNE – A SELEÇÃO SÃO DICAS SOBRE DISPENSA OU COMPENSAÇÃO DE HORAS NOS HORÁRIOS DE JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA

• Posso conceder dispensa nos horários de jogos da Seleção brasileira aos meus colaboradores, e compensar horas?

* Como proceder acerca da compensação de horas em dias dos jogos da Copa?

📌Os dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo não são considerados feriados, cabendo a cada empresa decidir se seu expediente será alterado ou não.

📌 Não há legislação tratando do assunto. Diante disso, a empresa poderá manter o seu expediente inalterado, liberar espontaneamente os seus empregados para assistirem aos jogos ou estabelecer um sistema de compensação (Banco de Horas). Na impossibilidade de compensação de horas, opção de manutenção do expediente, nossa sugestão e estímulo a criação de ambientes que proporcione aos colaboradores oportunidades de fazer parte da torcida – no time corporativo pela nossa seleção brasileira.

••• Caso a empresa decida por liberar seus colaboradores

📌Se a empresa decidir por liberar seus empregados total ou parcialmente nos dias de jogos do Brasil, ressaltamos que estas horas não poderão ser deles descontadas. Por se tratar de liberalidade da empresa, a responsabilidade pela falta de trabalho não pode ser atribuída ao trabalhador.

📌Entretanto, se for intenção da empresa possibilitar que seus empregados acompanhem os jogos através da compensação das horas despendidas para tal, será necessário celebrar com eles um acordo individual de Banco de Horas. Nessa hipótese, as empresas deverão firmar acordos individuais com os trabalhadores, com prazo de compensação de até 6 meses, que é o prazo máximo permitido por lei para esse formato de acordo (acordo individual).

Fonte: Equipe Sinduscarne/orientada pela GTR FIEMG*

Foto: iStock

Terceira etapa de vacinação contra peste suína clássica terá início em Alagoas na próxima segunda-feira

Previsão é imunizar cerca de 130 mil animais até 31 de dezembro. A vacinação é gratuita ao produtor de suínos

A terceira etapa da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC) terá início na próxima segunda-feira (28) no estado de Alagoas. A expectativa é imunizar por volta de 130 mil suínos, em cerca de sete mil propriedades, até 31 de dezembro.

A iniciativa faz parte do projeto piloto de implantação do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas, lançado em 2021, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em conjunto com a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e os setores da iniciativa privada.

Os recursos para execução da vacinação são provenientes de parceria público-privada e os investimentos somam aproximadamente R$ 6 milhões. As doses que serão utilizadas nesta etapa de vacinação foram adquiridas pelo Mapa, sendo sua distribuição realizada em parceria com a Adeal.

“Mesmo vivendo um momento desafiador para a suinocultura, com a elevação dos custos de produção e economia mundial conturbada, o setor vem investindo sistematicamente na erradicação da PSC do Brasil”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

A vacinação será gratuita ao produtor de suínos. O armazenamento das vacinas será realizado em revendas agropecuárias parceiras e a aplicação será feita por meio de vacinadores contratados pela iniciativa privada.

A vacinação contra a PSC em Alagoas é o início de uma ação maior com o objetivo de erradicar a doença nos estados que compõem a Zona Não Livre do Brasil, conforme prevê o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, onde as responsabilidades são compartilhadas entre o setor público e privado.

“O Mapa também já investiu na contratação de consultoria técnica para auxiliar na avaliação das melhores estratégias para a ampliação da vacinação para outras UFs do nordeste considerando o cenário produtivo e sócio-econômico da região e na aquisição de vacinas contra a doença”, ressalta Moraes.

A PSC, também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta somente suínos domésticos e selvagens, não sendo transmissível a humanos. Os principais sinais clínicos nos suínos são febre alta, lesões avermelhadas na pele, conjuntivite, falta de apetite, fraqueza, diarreia e aborto.

Além de Alagoas, outros dez estados fazem parte da zona não livre da doença: Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

Zonas Livres de PSC

As zonas livre de PSC do Brasil são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a vacinação é proibida.

A zona livre concentra mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira. Toda a exportação brasileira de suínos e seus produtos são oriundas da zona livre, que incorpora 15 estados brasileiros e o Distrito Federal (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, DF, RJ, ES, BA, SE, TO, RO e AC) e não registra ocorrência da doença de PSC desde janeiro de 1998.

Os limites entre as zonas livre e não livre de PSC são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco para evitar a introdução da doença são adotados continuamente.

Abertura de mercado

Recentemente, o México, que é um dos principais destinos das exportações globais de carne suína, abriu mercado para carne suína brasileira, assim como outros mercados exigentes como os EUA, Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Chile.

A carne suína do Brasil é reconhecida internacionalmente pela alta qualidade, inocuidade e competitividade.

Além dos padrões de qualidade e competitividade, o fortalecimento da condição sanitária da suinocultura e da capacidade de certificação dos serviços veterinários são fundamentais para a manutenção e a abertura de mercados para a carne suína brasileira.

Fonte: Ministério da Agricultura

IMA abre consultas públicas

Produtores rurais, cooperativas, sindicatos, entidades de classe, agroindústrias e toda a sociedade civil podem participar até 2 de dezembro

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), abriu duas consultas públicas para a revisão de atos normativos da defesa agropecuária.

Produtores rurais, cooperativas, sindicatos, entidades de classe, agroindústrias e toda a sociedade civil podem participar da pesquisa de opinião disponíveis nestes links:

Consulta pública – “normas para cadastro de médico veterinário responsável pela execução de vacinação contra brucelose”

Consulta pública “exigências para recepção de matéria-prima previamente extraída pelo produtor rural em estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados sob inspeção do IMA

A iniciativa é da Comissão Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos (CPAR), que visa simplificar os negócios e estimular o empreendedorismo sem burocracia.

De acordo com o coordenador da CPAR, Miguel Silva, a consulta pública é uma ferramenta que estimula a participação da sociedade no processo de elaboração de atos de competência do Estado, de forma a propiciar mais democratização, transparência e publicidade das normas e ações governamentais. “A iniciativa proposta pela ferramenta assegura mais legitimidade e qualidade à atuação da administração pública. Por meio dela, o interessado poderá opinar, criticar e dar sugestões para que a atuação do poder público vá ao encontro dos melhores anseios da sociedade”, opina.

A consulta pública “normas para cadastro de médico veterinário responsável pela execução de vacinação contra brucelose” tem como objetivo obter subsídios para elaborar normas para cadastro de médico veterinário responsável pela execução de vacinação contra brucelose de fêmeas bovinas e bubalinas no estado de Minas Gerais.

Este subsídio envolve o atendimento ao cumprimento legal interposto pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), com integração dos profissionais médicos veterinários autônomos e dos servidores do IMA ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MG).

“O IMA, em conjunto com o CRMV-MG baixou em 2007, a Portaria Conjunta n.º 01/2007, que trata dar normas para cadastramento de médico veterinário responsável técnico pela execução de vacinação contra brucelose no Estado. O procedimento que envolvia o cadastro de médicos veterinários para atuarem na vacinação contra brucelose adequado ao momento da publicação da Portaria passou a obsoleto com a evolução da utilização da internet pela população, assim como do sistema de defesa agropecuária do IMA (Sidagro)”, explica.

Atualmente, em cumprimento à referida Portaria, o profissional interessado precisa de dois cadastros: um por meio do acesso ao site do CRMV-MG para geração de um número de credenciamento no PVCB e outro por contato com o IMA para inclusão do mesmo no Sidagro. “Esta sistemática, na prática, vai em desencontro com a ideia de desburocratização e simplificação dos processos, tendência a ser seguida tanto pela União quanto pelos estados”, acrescentou.

Já a consulta pública “exigências para recepção de matéria-prima previamente extraída pelo produtor rural em estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados sob inspeção do IMA” tem como objetivo obter subsídios para elaborar as exigências para recepção de matéria-prima previamente extraída em estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados sob inspeção do IMA.

Estes subsídios remetem ao alinhamento das normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o IMA, em colaboração dos produtores de mel e outros produtos advindos da apicultura.

De acordo com o Decreto 9.013, de 29 de março de 2017, é permitida a recepção de matéria-prima previamente extraída pelo produtor rural, desde que a extração desta matéria-prima seja realizada em local próprio, que possibilite os trabalhos de manipulação e acondicionamento em condições de higiene.

“A matéria-prima é encaminhada para o estabelecimento processador que deve garantir a identidade, a qualidade e a rastreabilidade dos produtos, desde sua obtenção na produção primária até a recepção no estabelecimento, incluído o transporte”, informa Miguel Silva.

O coordenador argumenta, levando em consideração as normas federais existentes sobre a recepção de matéria-prima extraída pelo produtor rural, que não há motivo para que a unidade apícola registrada no IMA receba a matéria- prima extraída pelo produtor rural. “Com a ausência de normas específicas no IMA referentes ao assunto, identificou-se a necessidade de publicar uma portaria para regulamentação e melhor esclarecimento do serviço de inspeção aos estabelecimentos processadores de mel e outros produtos de abelhas”, esclarece.

CPAR

Criada em 2020 no IMA, a CPAR melhora os atos normativos da defesa agropecuária, promovendo a implantação de boas práticas no processo de produção e revisão desses atos, incluindo a participação de todos os elos da cadeia produtiva.

Até o momento, foram produzidas pela comissão 15 atos normativos envolvendo as áreas técnicas do IMA. Foram revogados inúmeros atos normativos obsoletos, controlados e fomentados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

Fonte: IMA

RFB - Transação de créditos tributários no âmbito do contencioso administrativo fiscal

Foi publicada no Diário Oficial da União - DOU de 22 de novembro de 2022 - a Portaria RFB n° 247/2022, que regulamenta a transação de créditos tributários no âmbito do contencioso administrativo fiscal, disciplinando os procedimentos, requisitos e as condições necessárias à realização da transação dos créditos tributários sob administração da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB).

Modalidades de transação

A norma estabelece as modalidades de transação dos créditos tributários em contencioso administrativo fiscal no âmbito da RFB:

• Transação por adesão à proposta da RFB;
• Transação individual proposta pela RFB;
• Transação individual proposta pelo contribuinte.

Das Concessões

As modalidades de transação poderão envolver as seguintes concessões:

• o pagamento de entrada mínima como condição à adesão e a manutenção dos arrolamentos e demais garantias associadas aos débitos transacionados, quando a transação envolver parcelamento, moratória ou diferimento;
• descontos em relação a débitos considerados irrecuperáveis ou de difícil recuperação;
• pagamento dos débitos de forma parcelada;
• possibilidade de diferimento ou moratória;
• flexibilização das regras para aceitação, avaliação, substituição e liberação de arrolamentos e demais garantias;
• possibilidade de utilização de créditos líquidos e certos do contribuinte ou de precatórios federais próprios ou de terceiros; e
• possibilidade de utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Vedações à transação

As principais vedações disciplinadas pela RFB, são:

• Redução do montante principal do crédito tributário;
• Redução superior a 65% do valor total dos créditos a serem transacionados;
• Utilização de créditos de prejuízo fiscal de base de cálculo negativa em valor superior a 70% do saldo a ser pago pelo contribuinte;
• Concessão de prazo de quitação dos créditos superior a 120 meses.

A transação não necessitará abranger todos os créditos tributários elegíveis do sujeito passivo, sendo possível a adesão parcial. O contribuinte poderá combinar uma ou mais modalidades disponíveis, de forma a equacionar todo o passivo fiscal elegível.

A Portaria entra em vigor a partir de 1º de setembro de 2022, com exceção dos dispositivos que tratam da transação individual simplificada, a qual entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023.

O inteiro teor da Portaria pode ser consultado AQUI

Associdos Sinduscarne podem obter mais informações sobre o tema, inclusive para ter acesso a um quadro comparativo entre a norma anterior e a atual, entre em contato com a Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br

Fonte: Fiemg

Comparamos a balança comercial do Brasil com Sérvia, Suíça e Camarões

Se no ranking da Fifa o Brasil leva enorme vantagem sobre o adversário da estreia, nas finanças o jogo é bem equilibrado

Brasil x Sérvia, nesta quinta-feira (24/11), na Copa do Mundo do Catar, é um jogo em que os brasileiros têm reconhecida superioridade sobre o adversário. Basta olhar para o ranking da Fifa, onde o Brasil é o líder e a Sérvia ocupa a 21ª posição.

Mas na balança comercial, a situação é de equilíbrio entre os dois países. Segundo dados da Comex Stat, plataforma do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de janeiro a outubro, as exportações brasileiras marcam US$ 48,5 milhões. São Paulo é o estado que lidera os números e em 2022 as exportações paulistas para a Sérvia já ultrapassam os US$ 20,2 milhões. Entre os principais produtos estão a carne, que corresponde a 32% das exportações, café (16%) e tabaco (14%).

No ranking geral de exportações com o Brasil, a Sérvia ocupa o 116º lugar e nas importações está em 83º posto de fornecedor internacional. O foco dos brasileiros está nos equipamentos: geradores elétricos, bombas, compressores de ar e tubos plásticos perfazem 52% dos produtos sérvios que chegam ao país. Minério de cobre e seus concentrados chegam a 17%. Em números, totais as importações em 2022, já somam US$ 50,7 milhões e São Paulo novamente é o estado que mais consome a produção do país do leste europeu.

Brasil x Suíça

Do ponto de vista financeiro, Brasil e Suíça possuem um relacionamento comercial harmonioso e de longo prazo. O Brasil é o principal parceiro econômico na América Latina, responsável por 34,4% dos negócios suíços na região, e ocupa a 24ª posição no ranking dos mais importantes parceiros comerciais da Suíça. Do lado de cá, a Suíça ocupa o 45º lugar no ranking das exportações e o 25º nas importações. Em números, as exportações até outubro de 2022 estão em US$ 953 milhões e as importações ultrapassam os US$ 2 bilhões. Ponto para os suíços.

Os principais produtos que o Brasil vendeu para a Suíça em 2022 foram ouro (53%), açúcares e melados (7,3%), produtos da indústria de transformação (4,6%), carne (4,1%), cobre (3,6%) entre muitos outros itens. Já a Suíça exportou especialmente medicamentos e produtos farmacêuticos (40%), compostos de funções nitrogenadas (15%), compostos organo-inorgânicos (7,4%) e produtos da indústria de transformação (4,8%)

Brasil x Camarões

Para fechar a fase de classificação no Catar, vem o confronto com Camarões. Nas relações comerciais, há uma certa timidez. O Brasil importa dos africanos: 77% em látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais, e 22% em folhas, aglomerados e outros produtos de madeira; e exporta essencialmente açúcares e melados (54%); álcoois, fenóis e outros derivados químicos (24%).

As exportações em 2022 somam US$ 83 milhões já a importação US$ 1,3 milhões. No ranking das exportações Camarões ocupa a 102º posição, ante 128º nas importações.

Fonte: Metrópoles

Os Desafios da Implantação da Logística Reversa das Indústrias de Alimentos e Bebidas

Você ja fez sua inscrição para o "1º Workshop sobre "Os Desafios da Implantação da Logística Reversa das Indústrias de Alimentos e Bebidas"?

NÃO FIQUE DE FORA

» Precisamos entender e discutir sobre o tema que já uma obrigatoriedade em âmbito federal. Já existe previsão para a sua implementação em todo o Estado de Minas Gerais.

Acesse a programação e inscrição aqui.

Fonte: Metrópoles