InfoCarne Online

Edição 359 | 04 de novembro de 2022

Imagem: Pixabay

Brasil exportou recorde de milho e carne bovina

Para a soja, as exportações excederam a expectativa e ficaram 23% acima do ano passado

Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) indicam recorde de exportação de milho e carne bovina para o mês de outubro. “Para o milho o volume embarcado no mês ficou em 7,20 milhões de toneladas, ficando 302% acima do volume embarcado em outubro do ano passado e 20% acima do último recorde para o mês atingido em 2019”, comenta a AgResouce.

“Com esse volume, as exportações anuais totalizam 31,87 milhões de toneladas de janeiro a outubro, 118% acima do acumulado no mesmo período do ano passado”, completa a consultoria.

Para a carne bovina, os embarques brasileiros totalizaram 188,6 mil toneladas. “O dado foi 129% superior ao ano passado visto que nesse período de 2021 a China se ausentou do mercado brasileiro de carne bovina devido a suspensão das importações por conta da constatação de 2 casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (“Vaca Louca“) atípica no Brasil. Em relação ao último recorde, também atingido em 2019, o dado ficou 11% acima”, indica.

“No acumulado de 2022, as exportações já somam 1,69 milhão de toneladas, um ritmo 25% superior ao observado no mesmo período do ano passado”, informa.

Para a soja, as exportações excederam a expectativa e ficaram 23% acima do ano passado, ao serem indicadas em 4,06 milhões de toneladas. “O dado comprova que o ritmo de exportação de final de temporada segue aquecido, o que pode ser justificado pela competitividade da soja brasileira no mercado internacional. Para 2022, as exportações são indicadas em 74,98 milhões de toneladas, ritmo 8% inferior ao ano passado devido à quebra de safra”, complementa.

Para os fertilizantes, o ritmo de importações segue diminuindo. “Segundo os dados da SECEX, foram importadas 2,83 milhões de toneladas, uma redução mensal de quase 15% enquanto no comparativo anual a redução é ainda mais intensa, em 40%”, conclui.

Fonte: Agrolink

Instrumentos como os drones serão ferramentas cada vez mais presentes no campo

Foto: _In Stock_Guettyimages

Pecuária 4.0: como ela vem mudando a produção de carne e leite

Transformações trazidas por sistemas digitais avançam e se passam a fazer parte do manejo do gado em busca de uma melhor gestão

A pecuária, uma parte importante do agronegócio, sempre teve em seu DNA a busca por inovação, mesmo em ritmo não tão frenético que a agricultura de ciclo anual e por isso mais imediatista nas tomadas de decisões. A inovação da pecuária é uma das grandes forças motrizes do setor para a criação de soluções para problemas como produtividade, redução de emissões e maior conectividade nas fazendas.

Desde a década de 1960, com o rápido avanço das tecnologias no mundo – mesmo que ainda  de modo analógico –, o setor passou por grandes mudanças em sua forma de criar e selecionar animais de melhor genética. Não por acaso o Brasil se tornou dono do segundo maior rebanho comercial de bovinos e maior exportador global de carne bovina e no leite está entre os três maiores do mundo, com cerca de 34 bilhões de litros anuais. Hoje, os setores da produção de carne e leite vivem o momento da pecuária 4.0, já de olho em um futuro não muito distante que é a ampliação desse conceito para a pecuária 5.0.

LEIA MAIS: O que é a Agricultura 4.0?

Mas o que é essa quarta revolução tecnológica que já está no campo? E como ela traz maior produtividade para as fazendas?

O que é e como surgiu a pecuária 4.0?

A história da pecuária 4.0 é concomitante a uma revolução que se iniciou há cerca de 11 anos, aponta um estudo da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”). Em 2011, o governo alemão criou um projeto de modernização para impulsionar a informatização dos processos industriais e a integração de dados. Naquele momento, os alemães cunharam o termo indústria 4.0 para designar uma produção mais ligada a tecnologias como IoT (internet das coisas), M2M (machine-to-machine) e outras.

Assim como na agricultura, que embarcou no conceito para solucionar problemas como produtividade, assertividade, sustentabilidade e conexão, a pecuária passou a investir e desenvolver novas tecnologias que poderiam consertar questões similares, aliando ao negócio a sustentabilidade e o bem-estar animal.

“Nos últimos anos, temos visto um aumento nos sistemas baseados em tecnologia de precisão sendo projetados e desenvolvidos especificamente para os produtores de bezerros”, afirma um estudo publicado pela Universidade de Nebraska-Lincoln, localizada em uma das principais regiões pecuaristas dos EUA, maior produtor do mundo e responsável pela produção de aproximadamente 31,2 milhões de cabeça de gado em 2021. “Compreender o mercado atual, tecnologias ou empresas específicas e o risco do investimento é importante para avaliar qual tecnologia é adequada para suas necessidades.”

Quais são as tecnologias adotadas na pecuária 4.0?

Desde o século passado, a pecuária é conhecida por utilizar tecnologias como inseminação artificial, testes de progênie e outras que auxiliavam o produtor a ter mais assertividade em sua produção. Mas no contexto da pecuária 4.0, cada vez mais novos itens e sistemas têm facilitado a vida do pecuarista e trazido precisão às fazendas. Algumas delas são:

Softwares para controle de manejo: Já existem no mercado brasileira diferentes agtechs que oferecem softwares deste tipo, como iRancho, Jetbov, Bovexo e outras. A ideia é que informações como extrato do rebanho, produtividade e análises zootécnicas fiquem reunidas em um único lugar com gráficos e relatórios para facilitar a decisão do pecuarista.

Telemetria: Esta tecnologia ajuda o produtor a otimizar a alimentação dos animais da propriedade ao indicar as melhores áreas de pasto. A telemetria também transmite dados que informam como o solo pode ser melhorado para que a pastagem seja produzida na quantidade ideal.

Drones: Com câmeras de boa qualidade e pequeno porte, os drones também ganharam espaço na pecuária 4.0. São utilizados para o monitoramento do rebanho, facilitando a identificação de fugas e também falhas na cerca que podem trazer prejuízos ao produtor.

Sensores IoT: Utilizados em colares inteligentes, os sensores IoT ajudam a medir e registrar informações ligadas à saúde dos animais da propriedade. Alguns colares já indicam dados como período de ovulação, comportamento do animal e incidência de alguma doença. Essas informações podem ajudar a reduzir o gasto com mão de obra e facilitar a manutenção do bem-estar animal nas fazendas.

De que maneira ela está impactando o Brasil?

Seja para a pecuária de corte ou a leiteira, a adoção das tecnologias 4.0 em busca de uma fazenda sustentável tem trazido uma série de benefícios em produtividade e/ou rentabilidade para as fazendas. Os resultados podem variar de acordo com questões de produção além da implementação das novas ferramentas, mas alguns levantamentos realizados recentemente já reforçam que as máquinas digitais vieram para ficar e trazem algum tipo de retorno.

Para a pecuária leiteira, o mais recente Índice Ideagri do Leite Brasileiro, estudo publicado em meados de 2021 que entrevistou 1.144 propriedades, mostrou que os rebanhos que funcionam com software de gestão e outras tecnologias tiveram um incremento de 11,1% desde 2018, elevando a produtividade à média de 29,81 quilos de leite produzidos por animal diariamente.

A produção de carne também é beneficiada pela implementação do 4.0 e pode trazer resultados diretos para a rentabilidade. Um estudo realizado neste ano pela Embrapa Pecuária Sul (RS) indicou que a pecuária de corte que utiliza ferramentas de precisão, aliada à produção de soja e azevém, impulsionou os resultados financeiros de pecuaristas em cerca de 24%.

Considerando o mais recente levantamento do Instituto de Métricas Agropecuárias, realizado em 2020 com cerca de 447 fazendas, a rentabilidade mínima da atividade seria de R$ 600 por hectare. Ou seja, a utilização de drones, sensores e softwares em sistemas de produção integrados poderia impulsionar o resultado de fazendas de corte a pelo menos R$ 840.

Fonte: Forbes

Foto: Divulgação/Mapa

Mapa propõe grupo de trabalho para implementação do AgroResidência em parceria com o MEC

O Grupo de Trabalho elaborará estudo para avaliar a estruturação do programa por meio de cooperação interministerial

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou, nesta terça-feira (1º), proposta ao Ministério da Educação (MEC) para a criação de Grupo de Trabalho (GT) visando a elaboração de projeto de estruturação da Residência Profissional Agrícola, o AgroResidência.

O GT terá caráter consultivo e propositivo e será instituído, no âmbito do Mapa, com a finalidade de elaborar estudos técnicos para viabilizar proposta de ato normativo de instituição, estruturação, desenvolvimento e implementação do programa de Residência Profissional Agrícola em nível nacional – no formato de cooperação intersetorial entre o Mapa e o MEC –, voltado à qualificação técnica e inserção no mercado de trabalho de jovens profissionais das áreas de ciências agrárias.

O Programa de Residência Profissional Agrícola (AgroResidência) – já instituído pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo – destina-se à qualificação profissional de jovens profissionais, estudantes e recém-egressos das áreas de ciências agrárias e afins, por meio de treinamento prático, orientado e supervisionado para desenvolver competências necessárias ao atendimento das mais diversas demandas do setor agropecuário brasileiro, além de contribuir para a aproximação e para o fortalecimento da relação entre o universo acadêmico e a realidade da agropecuária nacional.

Os membros, titulares e suplentes do GT serão indicados pelos titulares dos órgãos representados e designados pelos secretários de Agricultura Familiar e Cooperativismo e de Educação Superior dos ministérios citados.

A coordenação ficará a cargo do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria de Agricultura Familiar.

O grupo poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, representantes de entidades privadas e especialistas, cujos conhecimentos, habilidades e competências possam ser necessários ao cumprimento de sua finalidade.

Fonte: Ministério da Agricultura

AGU obtém liminares para desobstruir pelo menos 76 trechos de rodovias em 15 estados

Ao todo, já foram ajuizadas 17 ações para assegurar livre circulação de veículos e preservar segurança de usuários e manifestantes

Advocacia-Geral da União (AGU) obteve, até o momento, quinze liminares autorizando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a adotar as medidas necessárias para desobstruir pelo menos 76 trechos de rodovias federais interditados em 15 estados do país. As decisões foram obtidas por meio de 17 ações movidas com os objetivos de: assegurar a livre circulação de veículos nas estradas; preservar a ordem e a segurança dos usuários e dos próprios manifestantes que estão realizando os bloqueios; evitar o desabastecimento de municípios.

A AGU enviou na segunda-feira (31/10), para a direção-geral da PRF, ofício reforçando que não há qualquer óbice jurídico que impeça a atuação policial. Além disso, todos os pedidos de atuação da AGU recebidos da PRF foram atendidos. “A partir do momento em que foi demandada, a AGU atuou oficiando a PRF respaldando atuação mediante desforço imediato, bem como judicialmente, para obter liminares objetivando o desbloqueio de rodovias”, destaca o Advogado-Geral da União, Bruno Bianco Leal.

Confira aqui a relação completa dos trechos em que já há liminar determinando a desobstrução, abrangendo rodovias em Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Fonte: Advocacia Geral da União

Preços da carne bovina devem seguir tendência de queda em virtude da demanda enfraquecida

Foto ilustrativa/Pixabay

Carne bovina fica mais barata e preço segue em tendência de queda

Custo menor é resultado de redução no volume de exportações

A redução na demanda de consumo interno e no volume de exportações da carne bovina para a China têm provocado o recuo no preço do produto no varejo. Esse movimento reflete a variação no preço da arroba do boi gordo ao produtor que, em média, já caiu em torno de 5% desde o início do ano, segundo levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A redução se torna ainda maior ao avaliar o comportamento do mercado em relação ao início de dezembro, quando a arroba chegou a R$ 216, conferindo uma queda da ordem de 21% em relação a última sexta-feira (24). Para o coordenador-geral de Apoio à Comercialização da Agricultura Familiar do Mapa, João Antônio Salomão, além da questão das exportações, outros fatores contribuíram para pressionar o preço para baixo. “Neste período, há uma tendência de menor consumo de carne bovina, em virtude das férias e houve também uma mudança de hábito do consumidor, que migrou para a compra de outros tipos de carnes, como frango e peixes”, observa. No varejo, os preços devem seguir tendência de queda, em virtude da demanda enfraquecida. O valor de cortes traseiros, que têm cotações mais altas e mais sensíveis à variação do mercado, registrou forte queda, como a alcatra. Enquanto em dezembro esse corte teve uma variação de 21,26%, neste mês, foi 4,49%, de acordo com o IPCA-15, do IBGE.

Fonte: Serviços e Informações do Brasil

Câncer de próstata

Conheça o que aumenta o risco, como é feito o diagnóstico, o tratamento e as estratégias para detecção precoce do câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA

Lançamento PEIEX Rio de Janeiro - RJ

Evento de lançamento do PEIEX Rio de Janeiro como objetivo de apresentar o programa de qualificação, prospectar empresas para atendimento e constituir o Comitê Consultivo.

DATA: 09 DE NOVEMBRO DE 2022
HORÁRIO: 16h (horário de Brasília)
LOCAL: PRESENCIAL: PUC-Rio Auditório do IAG - Rua Marques de São Vicente, 255

Fonte: Portal Apex Brasil

ISRAFOOD 2022

A ISRAFOOD é a maior feira de alimentos e bebidas de Israel. Desde 1984, a feira anual apresenta as principais tendências de mercado no setor de alimentos e bebidas, além de mobilizar os formadores de opinião e mídia especializada do mercado local.

DATA: 15 a 17 de novembro – TBC
LOCAL: Tel Aviv, Israel
Prazo para inscrições: 31 de maio de 2022. Inscrições recebidas após esta data estarão automaticamente em lista de espera.

Fonte: Portal Apex Brasil

Abertas as inscrições para o 2° Seminário da Micro e Pequena Indústria

O evento é gratuito e você pode se inscrever até dia 10/11 no site da Sympla. Não perca a oportunidade!

Venha participar do 2° Seminário da Micro e Pequena Indústria! O evento, que é uma realização do Conselho temático da FIEMG, será realizado no dia 11/11, a partir das 8h, na sede da Federação, em Belo Horizonte. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas até 10/11 neste link.

Confira abaixo a programação completa:

8h - Credenciamento (presencial) e café de boas vindas

8h40 - Abertura

9h - Palestra "Cenário Econômico Brasileiro para 2023"
Daniela Britto - Economista, Superintendente de Administração e Finanças da FIEMG
9h20 - Palestra "Saúde Financeira Familiar"
Luis Henrique Barbosa - Consultor em Finanças da FIEMG e Professor Puc Minas.

9h50 - Painel "Simples Nacional: Regras, Crimes e Práticas Empresariais"
Mediador: Alexandre Mol - Presidente do Conselho da Micro e Pequena Indústria da FIEMG
Painelistas: Rita Eliza Costa - Gerência Tributária FIEMG
Gustavo Silva - OAB/MG
Fernando Cota - Prússia Bier

10h50 - Palestra "Sucessão Familiar e Governança Corporativa na Pequena Indústria"
Vinicius Souza - Especialista em Governança Corporativa
Thiago Gonçalves - Queijos Bandeira

11h30 - Case de sucesso Rede 98 FM
Rodrigo Carneiro - Rede 98 FM

2° Seminário da Micro e Pequena Indústria
Data: 11/11
Horário: 8h
Local: FIEMG Sede - Av. do Contorno, 4456, Funcionários / Belo Horizonte

Inscrições gratuitas. Faça a sua até dia 10/11 neste link.

Fonte: Fiemg