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Edição 352 | 09 de setembro de 2022

ASSOCIADOS SINDUSCARNE - tem condições SUPER ESPECIAIS para participar da 34ª SUPERMINAS – FOOD SHOW

Conheça todos os projetos que envolvem este megaevento.

Além da tradicional feira e congresso que acontecem no Expominas, são realizados eventos paralelos como: evento feminino, jantar VIP, visitas técnicas e almoço com a diretoria AMIS e ABRAS. Confira!

Fonte: SuperMinas FoodShow 2022

Diferença de preços entre carne suína e de frango diminui

Segundo Safras & Mercado, excedente na oferta de porcos no mercado interno ajuda a explicar a queda

A diferença de preços entre a carcaça suína especial e o frango congelado no atacado paulista é atualmente apenas um terço do que era há dois anos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. E isso é resultado sobretudo de um excedente na oferta interna de suínos, que se estabeleceu após investimentos em aumento de produção que não previam uma queda significativa na demanda chinesa, segundo o analista Fernando Iglesias, da Safras & Mercado. Com carne de porco sobrando no mercado doméstico, os preços recuaram.

Nos últimos dois anos, a carcaça especial suína desvalorizou-se 14,3% em valores nominais, segundo dados do Cepea. O produto foi negociado a R$ 10,01 por quilo neste mês, na média até terça-feira. Já o frango congelado subiu 41,5% na comparação, para R$ 7,96 na média parcial de setembro. Com isso, a diferença diminuiu 66%, para R$ 6,06 o quilo.

A demanda por proteínas mais baratas que a carne bovina cresceu devido, principalmente, ao empobrecimento da população. O movimento beneficiou mais o frango do que o suíno por causa de hábitos de consumo. “O brasileiro é menos afeito à carne suína”, diz Iglesias.

Era a forte demanda externa, sobretudo da China, que dava esperanças para a suinocultura brasileira. As exportações da proteína bateram recordes em 2020 e 2021, garantindo o equilíbrio da oferta e da demanda. Mas os chineses recuperaram mais rapidamente que o previsto sua produção após a crise provocada pele peste suína africana. “A China importou 4,5 milhões de toneladas no ano passado [de todos os países], e este ano deve comprar a metade disso”, comenta o analista. Já os embarques de carne de frango estão indo muito bem em 2022. “O Brasil está sabendo aproveitar as oportunidades geradas pelo surto de influenza aviária no Hemisfério Norte e pela guerra na Ucrânia”, diz Iglesias. A doença reduziu a oferta e as exportações da Europa, e a guerra tirou a Ucrânia do mercado.

Queda nas exportações

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram 722,8 mil toneladas de janeiro a agosto, 4,5% menos que no mesmo período de 2021. No caso do frango, foram 3,3 milhões de toneladas, um incremento de 7,7%.

A produção de suínos tem um ciclo mais longo que o da avicultura. Assim, o ajuste à nova realidade está demorando mais. O suinocultor de Santa Catarina ainda amarga prejuízos este mês, diz Iglesias. “A perda é de R$ 130 por cabeça, mas, no decorrer do ano, já foi de R$ 300”, lembra.

No último trimestre de 2022, a demanda interna pelas duas proteínas poderá aumentar com o pagamento de auxílios do governo à população de baixa renda e aos caminhoneiros. O período de festividades, ampliado pela Copa do Mundo no Catar, tende a colaborar para o aquecimento do consumo interno.

O cenário externo, por sua vez, é mais favorável ao frango. O Brasil é líder nas exportações globais de aves halal e deve embarcar volumes consideráveis para suprir a demanda de turistas de vários lugares do mundo que estarão na Copa do Mundo, no Oriente Médio. No caso dos suínos, o analista da Safras & Mercado elogia o trabalho setorial para ampliar os embarques para parceiros que não a China, o que se traduziu em um crescimento nas vendas ao exterior em agosto. “A abertura e a ampliação de outros mercados é muito importante para darmos vazão a esse excedente de oferta”, finaliza.

Fonte: Avicultura Industrial

MONTANTE GLOBAL MÁXIMO DE CRÉDITO ACUMULADO DE ICMS A SER TRANSFERIDO/UTILIZADO EM SETEMBRO DE 2022

Conforme determina o artigo 39 do anexo VIII do regulamento do ICMS, a Secretaria de Estado da Fazenda deve definir até o dia 05 (cinco) de cada mês, o “MONTANTE GLOBAL MÁXIMO MENSAL DE CRÉDITO ACUMULADO DE ICMS QUE PODERÁ SER TRANSFERIDO OU UTILIZADO”.

Atendendo a tal dispositivo, foi publicada a RESOLUÇÃO SEF N.º 5.609, de 02 de setembro de 2022, prevendo que o montante global máximo de crédito acumulado de ICMS passível de transferência ou utilização, relativamente ao mês de setembro de 2022, É DE R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).

Publicado ainda o COMUNICADO SRE N.º 9/22, por meio do qual o secretário de estado de fazenda comunica que, no mês de agosto de 2022, foi liberado para transferência/utilização o total de R$ 4.164.837,63 em créditos, restando um saldo de valor residual de R$ 1.835.162,37.

Para uma melhor visualização, segue, abaixo, o gráfico da evolução do montante global.


Mais informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelas associadas Sinduscarne à gerência tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br

Fonte: Fiemg

Cidade holandesa é a primeira do mundo a proibir propaganda de carne

Foto: © Getty Images

Cidade holandesa é a primeira do mundo a proibir propaganda de carne

Haarlem, na Holanda, está prestes a banir a maioria dos anúncios de carne em espaços públicos por causa do impacto climático desta proteína animal.

A proibição será aplicada a partir de 2024 — e acredita-se que Haarlem seja a primeira cidade no mundo a tomar este tipo de iniciativa.

A proposta elaborada pelo GroenLinks — um partido político verde — enfrentou oposição da indústria de carnes e daqueles que alegam que reprime a liberdade de expressão.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a pecuária gera mais de 14% de todos os gases de efeito estufa produzidos pelo homem, incluindo o metano.

"A carne é muito prejudicial ao meio ambiente. Não podemos dizer às pessoas que há uma crise climática e incentivá-las a comprar produtos que fazem parte dela", disse Ziggy Klazes, vereadora do GroenLinks que redigiu a proposta, ao jornal Trouw.

O governo da cidade de 160 mil habitantes informou que ainda não foi decidido se a carne produzida de forma sustentável será incluída na proibição de anúncios.

A proposta também foi apoiada por parlamentares do partido Christian Democratic Challenge.

A reação da indústria da carne foi rápida.

"As autoridades estão indo longe demais ao dizer às pessoas o que é melhor para elas", afirmou um porta-voz da Organização Central do Setor de Carnes.

Já o partido de direita BVNL classificou a medida como uma "violação inaceitável da liberdade empresarial" — e disse que "seria fatal para os suinocultores".

"Proibir propaganda por motivos de origem política é quase ditatorial", declarou o vereador Joey Rademaker, do BVNL

. Herman Bröring, professor de direito da Universidade de Groningen, na Holanda, adverte que a proibição pode infringir a liberdade de expressão e levar a ações judiciais por parte dos distribuidores.

Cerca de 95% das pessoas na Holanda comem carne, mas mais da metade não come todos os dias, de acordo com a Statistics Netherlands.

Amsterdã e Haia já proibiram anúncios para as indústrias de aviação e combustíveis fósseis.

A carne bovina produz a maior parte das emissões de gases de efeito estufa, que incluem metano. O cordeiro tem a segunda maior pegada ambiental, mas essas emissões são 50% menores do que a carne bovina.

Fonte: MSN

Fiscais apreendem derivados de carne suína que vieram da Rússia

Produtos foram apreendidos devido aos focos ativos de peste suína africana do país

Fiscais agropecuários apreenderam no último fim de semana 5,6 quilos de salames, linguiças e outros derivados de carne suína que estavam na bagagem de um passageiro que desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em voo que partiu da Rússia. O país que tem focos ativos de peste suína africana.

O Ministério da Agricultura reforçou a vigilância nos portos e aeroportos para impedir que a doença, erradicada na década de 1970, volte a entrar no país. A ocorrência de peste suína africana no Brasil pode gerar um prejuízo de US$ 5,5 bilhões à suinocultura local já no primeiro ano, segundo cálculos da Embrapa.

Fonte: Suinocultura Industrial

China deve importar 19,4% menos carne bovina em 2023, preveem EUA

As incertezas econômicas, em meio aos esforços do governo para manter sua política de tolerância zero com a Covid-19, deve reduzir as importações de carne bovina da China em 19,4% em 2023, segundo previsões divulgadas nesta quinta-feira (8/9) pelo Departamento de Agricultura dos EUA. De acordo com o USDA, o consumo interno de carne bovina no país deve apresentar uma queda de 3% no próximo ano, com 9,9 milhões de toneladas, e uma importação de 2,5 milhões de toneladas ante 3,1 milhões esperados para este ano.

A avaliação é de que “a carne bovina é considerada um produto de luxo pelos consumidores e espera-se que o consumo seja mais impactado pelas perspectivas econômicas do que pelo preço”. Com isso, o consumo interno deverá se manter aquecido na culinária popular do país, sustentado por um aumento de 4% na produção local, estimada em 7,4 milhões de toneladas. Já o consumo em hotéis e restaurantes, principal destino de cortes de alto padrão, deve ser pressionado pelas incertezas com as restrições impostas pela Covid-19 no país.

Considerando o perfil das exportações brasileiras de carne bovina para a China, concentrada em cortes dianteiros usados justamente na elaboração de produtos industrializados e outros pratos populares, a avaliação do mercado é de que a queda nas importações chinesas não afete os embarques brasileiros, hoje em patamares recordes.

Segundo o último balanço divulgado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as exportações de carne bovina do Brasil para a China no acumulado deste ano até agosto 786.872 toneladas, resultado 31% superior ao observado no mesmo período do ano passado, com receita 69,7% maior, de US$ 5,32 bilhões. Os números representam 51,8% do total das exportações brasileiras e por 60,3% da receita gerada nesse período.

“O Brasil está relativamente tranquilo em função do posicionamento dos nossos concorrentes em relação ao mercado. Os EUA passam por um processo de encolhimento do seu rebanho, a Austrália num lento processos de recomposição, a União Europeia passa por encolhimento, a Argentina e o Uruguai não têm a capacidade produtiva brasileira. Então hoje, por mais que a China esteja reduzindo as compras de carne bovina – e efetivamente está – ela ainda tem o Brasil como sua melhor alternativa na importação dessa proteína. Tanto que esse ano percebemos a queda das importações chinesas de outros mercados, mas crescimento do Brasil”, explica o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias.

Operações dos frigoríficos

Contudo, as perspectivas para as empresas brasileiras de carne bovina, como JBS, Marfrig e Minerva, são menos positivas. Com o consumo per capta do Brasil no menor patamar em mais de duas décadas, reflexo da perda do poder de compra da população, essas companhias têm registrado resultados positivos justamente graças às suas operações na América do Norte e demais países da América do Sul – justamente os mais afetados pela queda das importações chinesas, segundo a avaliação do USDA.

“China reduzindo compras afeta as operações desses grandes frigoríficos nesses mercados, mas também precisamos ponderar que esses mercados possuem mercado interno forte. Os EUA são uma máquina de consumir carne”, observa Iglesias.

Soma-se a esse contexto o aumento dos custos de importação diante das medidas mais rígidas e controle da Covid-19 em cargas refrigeradas nos portos chineses, com suspensão de plantas frigoríficas em diversos países (incluindo o Brasil) e o aumento dos estoques locais no primeiro semestre deste ano. Segundo o USDA, há sinais de que alguns importadores possam vender parte do volume adquirido em 2022, ainda que a valores abaixo do custo de aquisição, só para evitar gastos com armazenagem e refrigeração e após uma alta de 37% nos preços de importação no primeiro semestre deste ano.

As especulações em torno da menor demanda chinesa refletiu nos papeis dos frigoríficos na B3, na sessão de quinta-feira (8/9). As ações ordinárias de Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3) recuaram, respectivamente, 5,84% (R$ 11,93), 4,99% (R$ 27,58) e 2,16% (R$ 14,48).

Fonte: BeefPoint

Foto: Olivia Carvalho/Gov. GO

Exportações de carne bovina seguem recordes

Os volumes de carne bovina in natura exportados pelo Brasil vêm crescendo nestes últimos meses, atingindo, em agosto, quantidade recorde, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997. O Brasil exportou 203,23 mil toneladas de carne bovina em agosto, um recorde, sendo 21,5% a mais que em julho/22 e 11,81% maior que no mesmo período do ano passado.

Já no mercado interno, as vendas de carne estão lentas. Diante disso, a carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo registra média de R$ 19,58/kg na parcial de setembro (até o dia 8), quedas de 1,81% na comparação mensal e de expressivos 10,44% na anual, sendo, também, a menor desde outubro de 2019, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).

Fonte: CEPEA/p>

Rotulagem nutricional : novas regras entram em vigor em 120 dias

Empresas de alimentos devem estar atentas aos prazos de adequação (9/10/22). Objetivo é melhorar a clareza das informações para os consumidores.

As novas regras para rotulagem de alimentos entram em vigor no dia 9 de outubro de 2022. Além de mudanças na tabela de informação e nas alegações nutricionais, a novidade será a adoção da rotulagem nutricional frontal.

Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao prazo de adequação. Novos produtos lançados a partir de 9 de outubro de 2022 já devem estar com os rótulos adequados às novas regras. Para os produtos que já se encontram no mercado até a data, os prazos para adequação são:

• até 09 de outubro de 2023 (12 meses da data de vigência da norma) para os alimentos em geral;

• até 09 de outubro de 2024 (24 meses da data de vigência da norma) para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário, microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal; e

• até 09 de outubro de 2025 (36 meses da data de vigência da norma) para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos. As mudanças na rotulagem foram estabelecidas pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 429 e Instrução Normativa nº 75, publicadas em outubro de 2020. O objetivo das normas é melhorar a clareza e legibilidade dos rótulos dos alimentos e, assim, auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes.

Conheça como será a nova rotulagem nutricional:

1) Tabela de informação nutricional

Já conhecida pelos consumidores brasileiros, a Tabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas. A primeira delas é que a tabela passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações.

Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passará a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.

Além disso, a tabela deverá estar localizada, em geral, próxima à lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceita divisão. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção só se aplica aos produtos em embalagens pequenas (área de rotulagem inferior a 100 cm²), em que a tabela poderá ser apresentada em áreas encobertas, desde que acessíveis.

Rotulagem nutricional frontal:

Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia é esclarecer o consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.

Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar.

É obrigatória a veiculação do símbolo de lupa com indicação de um ou mais nutrientes, conforme o caso, quando os alimentos apresentarem as seguintes quantidades de nutrientes:


Confira os modelos:

3) Alegações nutricionais:modelos de alto teor

As alegações nutricionais permanecem como informações voluntárias. Em relação aos critérios para uso de tais alegações, foram propostas alterações com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal. Confira as orientações:  

Saiba mais

A Anvisa disponibiliza em seu portal as seguintes ferramentas que podem esclarecer dúvidas em relação às novas regras de rotulagem nutricional:

Documento de perguntas e respostas sobre rotulagem nutricional;
Webinares sobre tabela de informação nutricional, rotulagem nutricional frontal e alegações nutricionais.

Caso estas ferramentas não sejam suficientes, o interessado pode entrar em contato com a Central de atendimento da Anvisa, onde há opção de atendimento por telefone, webchat ou formulário eletrônico.

Fonte: ANVISA

Café com prosa / Bate papo sobre Rotulagem & Lançamento da capacitação Recall e Rastreabilidade de alimentos Sinducarne/Senai e IEL

Na ocasião haverá entrega de certificado de conclusão do curso – Confirmação sujeita à confirmação - Participantes que receberão certificado.

Bate papo sobre rotulagem de alimentos - nosso curso/Parcipantes do grupo técnico - Entrega do certificado de conclusão do curso em parceria com IEl & lançamento do curso Aperfeiçoamento Rastreamento e Recall em parceria SENAI/IEL-MG
Como Rastreabilidade e recall em produtos cárneos * Recall em parceria SENAI/IEL-MG

Fonte: Senai