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Edição 346 | 29 de julho de 2022

Japão negocia para importar carne bovina brasileira

O governo brasileiro seguem na expectativa de que outros países liberem os embarques, como Japão, Coreia do Sul e a própria Indonésia, mercados que pagam muito bem pela proteína.

Mercado que os exportadores de carne bovina brasileira almejam há um bom tempo, o Japão disse estar, atualmente, “trabalhando com técnicos responsáveis pelas quarentenas do Brasil e do país asiático no processo de liberação da importação de carne bovina brasileira”. A resposta foi dada ao Broadcast Agro pela embaixada do Japão no Brasil, ao ser consultada a respeito de como andam os trâmites para que a carne bovina in natura daqui tenha sua passagem liberada em território japonês.

Ainda de acordo com a embaixada, a autorização para que o Brasil tenha os embarques da proteína liberados para lá está sendo discutida tecnicamente entre as nações, “com base na ciência e tecnologia”.

Também consultado pelo Broadcast Agro, o Ministério da Agricultura brasileiro confirmou, em nota telegráfica, que mantém contato com a área sanitária do país asiático, “com vistas a viabilizar essa exportação no futuro breve”.

A hipótese de o Japão liberar seu mercado ao Brasil voltou ao radar nesses últimos dias, com os focos de febre aftosa detectados na Indonésia – a apenas 100 quilômetros da Austrália, que é fornecedora de carne bovina para o país asiático e concorrente do Brasil no mercado global de carne bovina. Caso o vírus que infecta bovinos ultrapasse as fronteiras australianas, há risco de suspensão, pelo menos temporária, de importação por parte de várias países, entre eles, o Japão.

O Brasil, líder e concorrente da Austrália no mercado global de carne bovina, não exporta a proteína vermelha ao Japão justamente porque 100% do seu território ainda não conta com o status de “livre de aftosa, sem vacinação”, chancelado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Essa chancela, segundo o ministro da Agricultura, Marcos Montes, deve ser conquistada pelo País apenas em 2026. Os japoneses só adquirem carne bovina de países que não só não têm a doença, como não vacinam mais os rebanhos, caso da Austrália.

Desde que o Brasil conquistou o mercado dos Estados Unidos para a carne bovina in natura, em fevereiro de 2020, frigoríficos e o governo brasileiro seguem na expectativa de que outros países liberem os embarques, como Japão, Coreia do Sul e a própria Indonésia, mercados que pagam muito bem pela proteína e se pautam, conforme participantes do mercado, pelas decisões dos EUA neste setor.

Entretanto, até o momento, a situação segue sob negociação, como revelam a embaixada japonesa e o Ministério da Agricultura brasileiro. A embaixada informa, ainda, ao Broadcast Agro que, em 2020, o Japão produziu 335.559 toneladas de carne bovina e importou quase o dobro, ou 590.992 toneladas.

A Austrália, logicamente, busca evitar a todo custo que o vírus da aftosa entre em seu território. Com os casos de febre aftosa avançando sobre a Indonésia, a apenas 100 quilômetros das fronteiras do país da Oceania, os australianos elevaram fortemente os níveis de biossegurança nas fronteiras para evitar não só a perda de mercados importantes e valorizados – a Austrália é o quarto maior exportador global de carne bovina -, como o sacrifício de milhares de animais (prática obrigatória em caso de focos da doença) num momento em que seu rebanho vem sendo recomposto após uma severa seca no país.

Fonte: BeefPoint

Lojistas da capital mineira estão com boas expectativas em relação às vendas para o Dia dos Pais

Foto: Alex de Jesus/O Tempo

Dia dos Pais: Vendas devem injetar R$ 1,68 bilhão na economia de BH, diz CDL

Pesquisa mostrou ainda que cinco em cada dez comerciantes acreditam que as vendas da temporada serão melhores em relação ao mesmo período do ano passado

Os lojistas da capital mineira estão com boas expectativas em relação às vendas para o Dia dos Pais. De acordo com levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), estima-se que a movimentação em torno da data irá injetar na economia de Belo Horizonte R$ 1,68 bilhão durante o mês de agosto. O montante representa um crescimento de 1,02% em relação ao mesmo período de 2021.

A pesquisa mostra que 52,8% (cerca de cinco a cada dez) dos lojistas acreditam que as vendas da temporada serão melhores ou muito melhores em relação ao mesmo período do ano passado. Já 36% esperam resultado semelhante ao do último ano e 10,8% acham que será pior e 0,3%, muito pior.

Os comerciantes ouvidos apostam que os utensílios domésticos e os acessórios deverão ser os presentes mais procurados para o Dia dos Pais.

Pagamento à vista

A maioria dos comerciantes entrevistados (59,9%) acredita que o pagamento à vista deve ser a principal forma de pagamento. Para eles, os consumidores devem quitar as compras pagando da seguinte forma: à vista no cartão de crédito (33%), cartão de débito (13,5%), PIX (12,8%), dinheiro (0,3%) e à vista no cartão da própria loja (0,3%).

Foco nas redes sociais

Para chamar a atenção dos consumidores para a data, 62,3% dos lojistas pretendem investir em algum tipo de ação publicitária. As redes sociais, em especial o Instagram, serão utilizadas por 65% dos comerciantes. O WhatsApp por 41,8%, e o Facebook por 37,4%.

Os tradicionais cartazes e faixas nas vitrines deverão ser usados por 47,8% dos comerciantes. Já a divulgação em sites próprios representa 42%.

“A expectativa é que o lojista aproveite o Dia dos Pais para se preparar para as outras datas do semestre como Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Esse é o momento para entender o consumidor, o que ele está buscando, as formas de pagamento preferidas e o que ele espera do atendimento e dos produtos oferecidos. O comerciante que souber aproveitar a data para estudar esse comportamento, poderá ter resultados mais satisfatórios ao longo dos próximos meses”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.

Fonte: O Tempo

Vendas de carne plant based continuam caindo nos EUA

O professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, Sergio Pflanzer, postou em seu Twitter um gráfico que mostra as tendências de vendas de carnes nos EUA:


Como se vê, a queda nas vendas de carne plant based foram bastante acentuadas no período analisado, confirmando uma tendência que vem ocorrendo nos últimos meses.

Fonte: BeefPoint

Falta ou alto custo de insumos afeta 22 de 25 setores industriais analisados, diz CNI

Pandemia, guerra e lockdowns na China têm mantido a dificuldade no acesso a matérias-primas, no topo do ranking dos principais problemas da indústria de transformação, há oito trimestres seguidos

A indústria de transformação registra, há oito trimestres seguidos, a falta ou o alto custo de insumos e matérias-primas como principal problema. Entre abril e junho deste ano, o cenário se repetiu e voltou a interferir na produção de 22 de 25 setores industriais pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), de acordo com a Nota Econômica 23, documento que explora os principais problemas enfrentados pela indústria, com o desdobramento setorial. Veja o documento na íntegra!

No segundo trimestre deste ano, 71,7% das indústrias no setor de Impressão e Reprodução alegaram que a dificuldade com insumos foi o principal problema. No setor de Produtos de Limpeza, Perfumaria e Higiene Pessoal, 70% colocaram a falta ou o alto custo dos insumos em primeiro lugar na lista. Essa dificuldade prejudicou 69,8% das indústrias de Veículos automotores, 68,3% dos Calçados e suas partes, 66% das indústrias de Bebidas, 63,3% de Produtos de borracha e 62,5% dos Farmoquímicos e farmacêuticos.

A economista da CNI Paula Verlangeiro explica que, aproximadamente, metade da produção industrial é consumida como insumo pela própria indústria, assim, a falta ou alto custo de insumos se dissemina por toda a cadeia de produção, seja com aumento de preços ou redução da produção, até chegar ao consumidor.

As causas são, explica Paula Verlangeiro, a crise provocada pela pandemia do Covid-19, a guerra entre Rússia e Ucrânia e os severos lockdowns na China. Os dois últimos fatores atrasaram a normalização das cadeias de insumos globais, que ainda não haviam se recuperado totalmente dos choques causados pela pandemia. Assim, além dificultarem a recuperação da produção industrial, também contribuíram para pressionar mais os preços e aumentar a inflação global. A expectativa, segundo pesquisa da CNI com empresários, é de normalização apenas em 2023.

“Diante disso, as principais consequências são dificuldades em recuperar - ou manter - a produção, o aumento dos preços de insumos e dos custos nas cadeias de produção, além dos aumentos nos preços dos bens de consumo e a maior pressão sobre a inflação”, explica a economista.

Madeira, Farmoquímicos, Têxteis e Calçados registram as maiores altas entre o 1º e 2º tri

Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2022, os setores que registraram maiores altas na preocupação com a falta ou alto preço da matéria-prima foram: Madeira (8 p.p.), Farmoquímicos e farmacêuticos (7,5 p.p.), Têxteis (6,0 p.p.) e Calçados e suas partes (5,8 p.p.). Para esses setores, há maior dificuldade no rearranjo dos insumos.


Alta da SELIC: 16 dos 25 dos setores analisados consideram a alta dos juros um dos cinco principais problemas No cenário de inflação elevada, o principal remédio do Bando Central é elevar a taxa básica de juros, Selic, com impacto em todas as taxas de juros do país, como as cobradas nos empréstimos, nos financiamentos e em aplicações financeiras. Em menos de um ano e meio, a Selic passou de 2,00% para 13,25%, alta considerada excessiva pelo setor industrial, que pode provocar efeitos negativos sobre a produção, o consumo e o emprego.

Esse aumento explica o porquê de a preocupação com a taxa de juros estar ganhando relevância há cinco trimestres e voltar ao topo dos problemas depois de mais de seis anos sendo pouco assinalada pelos empresários industriais. No ranking dos setores, 16 dos 25 setores industriais situam os juros entre os cinco principais problemas enfrentados. Os setores Produtos diversos e Veículos automotores elencaram essa questão na segunda posição do ranking. Os setores de Alimentos, Madeira, Máquinas e equipamentos, Máquina e materiais elétricos, Metalurgia, Têxteis e Vestuário e acessórios consideraram que esse item ocupa o terceiro lugar.


Fonte: CNI

Os criminosos utilizam na intimação o nome Serviço Notarial de Títulos e Protesto (nomenclatura que não existe)

Foto: Serjus-Anoreg/MG/Divulgação

Cartórios alertam para golpe com intimações falsas de dívidas

Os criminosos se passam por Cartórios Nacionais de Brasília, usam selos oficiais e têm acesso a informações reais das vítimas

Os Cartórios de Minas Gerais emitiram um alerta para um novo golpe onde os criminosos enviam intimações falsas de protestos de dívidas em nome de Cartórios Nacionais de Brasília e utilizam informações reais das vítimas. Empresas também são alvos dos estelionatários.

O golpe é feito em nome de uma empresa com nome fantasia "Cartório Nacional de Títulos e Protesto". Os criminosos utilizam na intimação o nome "Serviço Notarial de Títulos e Protesto" (nomenclatura que não existe), brasão da república, DDD de contato de Brasília, referência a uma lei de Minas Gerais e selo de autenticidade do Estado de Goiás.

A população mineira tem sido vítima dos estelionatários no rastro dos megavazamentos de dados ocorridos no Brasil, segundo a Associação dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais (Serjus-Anoreg/MG). Por isso, informações reais sobre as vítimas ou mesmo de dívidas reais não são o suficiente para atestar a autenticidade das intimações.

Como se proteger

Quem receber uma intimação, pelo correio ou por e-mail, pode verificar a autenticidade ligando para o Cartório em questão ou acessando o site da Central Nacional do Protesto – o único site oficial que oferece serviços dos cartórios de protesto de forma eletrônica. O intimado pode consultar de forma gratuita a validade do documento, com número do CPF ou CNPJ.

Outra forma de identificar o golpe é através do prazo do protesto. Os golpistas costumam ignorar o prazo e exigir pagamento imediato. Mas, por lei, os devedores têm até três dias úteis para pagar o valor devido após a intimação.

De acordo com o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais (Serjus-Anoreg/MG), Ari Álvares Pires Neto, ao receber uma intimação com uma cobrança de protesto é importante verificar todas as informações. “Em casos de dúvida, é necessário entrar em contato com o Cartório de Protesto ou consultar o telefone do cartório por meio do site Conselho Nacional de Justiça, e assim verificar a autenticidade do documento”.

Estelionato

Quem for vítima do golpe ou tiver recebido a intimação falsa deve procurar as autoridades competentes para registrar a ocorrência e denunciar o crime de estelionato. O crime tem pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa.

Fonte: Estado de Minas

Bora inovar! Indústria tem mais de R$ 13,6 milhões disponíveis para projetos em quatro estados

São quatro editais com inscrições abertas para resolver problemas da indústria no Rio Grande do Sul, Paraná, Amapá e Ceará

Você tem uma ideia inovadora para a indústria e tá precisando de dinheiro para tirá-la do papel? Então chegou a sua hora de ir atrás desse investimento. Quatro federações de indústrias estão com editais abertos para financiar projetos de inovação no setor. Essa é uma ótima oportunidade para conseguir colocar em prática um produto ou processo novo e, ao mesmo tempo, ajudar a indústria a ser mais produtiva e competitiva. Afinal, o seu projeto pode ser a solução para o problema de várias empresas. São mais de R$ 13,6 milhões em financiamento disponíveis ao todo. Confira! Rio Grande do Sul - Edital Gaúcho tem oportunidades em várias áreas O Rio Grande do Sul está com inscrições abertas para o terceiro ciclo do Edital Gaúcho de Inovação para Indústria. Podem concorrer projetos nas áreas de Agritech, Bioeconomia, Cidades Inteligentes, Design para Produto, Economia Circular, Edutech, Energias Renováveis, Indústria 4.0, Materiais Avançados, Nanotecnologia, Sistemas de Energia, Tecnologias Aplicadas a Saúde Hospitalar e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho. Os investimentos variam de R$ 200 mil a R$ 600 mil. Os interessados têm até o dia 30 de agosto para se inscrever!

Podem participar indústrias grandes, médias, pequenas, micros ou startup que sejam contribuintes de SESI e SENAI, com CNPJ registrado no Rio Grande do Sul.

Paraná - Chamada específica para projetos em inteligência artificial

O Paraná vai destinar R$ 3 milhões a projetos de inovação por meio da chamada Paranaense de Inteligência Artificial. Como o próprio nome indica, o financiamento é voltado para produtos e processos que usem técnicas de inteligência artificial. A ideia é que o projeto traga novas soluções e tecnologias para as indústrias, otimizando processos produtivos do “chão de fábrica” até ferramentas de inteligência de mercado – business inteligence e big data – para aumento da produtividade e competitividade.

Podem participar empresas paranaenses do setor industrial de todos os tamanhos.

O prazo final pra se inscrever é 19 de agosto!

Amapá - Bolsas para pesquisadores em meio ambiente

Já o Amapá está atrás de projetos inovadores para o meio ambiente. Esse edital é voltado para alunos de ensino médio ou técnico de escolas públicas ou privadas. Poderão concorrer propostas inéditas que busquem atenuar ou resolver problemas ambientais do estado nos eixos de acesso e sustentabilidade do uso da água, reciclagem e resíduos sólidos, fauna e flora, promoção, fomento ou adoção de fontes de energia sustentável ou exploração sustentável de produtos de origem florestal não madeireiros.

No edital estão sendo oferecidas duas bolsas para nível superior no valor de R$ 848,40 mais auxílio alimentação de R$ 250 e duas bolsas para nível médio/técnico no valor de R$ 727,20 mais auxílio alimentação no valor de R$ 250.

Os projetos podem ser submetidos até 30 de julho.

Ceará - Estado em busca de ideias em SST

No Ceará, o edital SESI Tech está com inscrições abertas para soluções inovadoras em produtos ou serviços direcionados para a Saúde e Segurança do Trabalho (SST). A ideia é que as ideias selecionadas sejam aplicadas na indústria ou no SESI/CE.

Podem participar empresas do Ceará ou startups com CNPJ ativo até 10 anos. Serão R$ 10 milhões em aportes ao todo, distribuídos em quatro chamadas. A duração do projeto é de 18 meses após a contratação, sem possibilidade de prorrogação.

Se interessou? Acesse o regulamento pra outras informações.

Fonte: Portal da Indústria

Brasil e Indonésia estreitam laços para aumentar fluxo comercial entre os dois países

À frente da presidência do G20, nação do sudeste asiático promove intensa agenda de negócios com a participação brasileira. Setores do agro, têxtil e de defesa são apontadas como oportunidades de negócio

Aproximar Brasil e Indonésia em setores estratégicos, a fim de aumentar o volume de comércio entre os países e aprofundar a presença brasileira na Ásia. Esta foi a pauta da reunião realizada na tarde desta quarta-feira (20) na sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) entre seu diretor de Negócios, Lucas Fiuza, e o Embaixador da Indonésia, Edi Yusup. A ideia é aproveitar a presidência rotativa da Indonésia à frente do G20, grupo formado pelos ministros de economia e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia, e alguns dos eventos que o país está organizando para impulsionar as oportunidades de intercâmbio financeiro e comercial entre ambas as nações.

Rações animais, açúcares e produtos de confeitaria, algodão e cereais são os produtos que mais foram exportados pelo Brasil para a Indonésia em 2021, chegando a um total de US$ 2 bilhões em vendas. Já as importações somaram US$ 1,8 bilhão, com ênfase em gorduras e óleos vegetais ou animais, eletroeletrônicos, veículos e borracha. Brasil e Indonésia tiveram, no ano passado, portanto, uma corrente de comércio da ordem de US$ 3,8 bilhões. Para aumentar esse fluxo, o embaixador da Indonésia destacou a importância do apoio brasileiro. “Nossos países têm correntes de comércio muito altas, mas o volume bilateral ainda é baixo. Queremos aumentar nossas vendas bilaterais. Esse ano, temos várias oportunidades para isso e contamos com o apoio da ApexBrasil”, disse ele.

Uma delas é a Cúpula do Business 20 (B20), o fórum oficial de diálogo do G20 com a comunidade empresarial global, que ocorre paralelamente à Cúpula do G20, que será realizada nos dias 13 e 14 de novembro deste ano, em Bali. Até lá, o governo indonésio ainda prevê dois grandes fóruns de negócios para os quais conta com a participação brasileira: um em São Paulo, para tratar da cooperação bilateral entre ambos os países, que está sendo organizado com o auxílio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e outro em Jakarta, para promover rodadas negociais, que também será aberto para mais países. Ambos os eventos estão previstos para setembro deste ano.

Lucas Fiuza ressaltou o interesse da ApexBrasil em participar e apoiar as iniciativas. “Esses eventos trazem muitas oportunidades para o Brasil e, certamente, iremos cooperar. A Indonésia é um parceiro importante, é muito bom estarmos nos aproximando de outros países da Ásia novamente, o que é um trabalho diário. Só para se ter uma ideia, ontem tivemos uma reunião com o ministro de Relações Exteriores de Bangladesh, hoje cedo com representantes de Singapura e agora com a Indonésia”, comentou. Segundo o diretor de operações da ApexBrasil na Ásia, Rodrigo Gedeon, as relações com o país são estratégicas. “Além da China e do Japão, a Indonésia é a nossa prioridade na Ásia. Para setembro, o Ministério das Relações Exteriores tem programada uma missão empresarial ao país e, certamente, iremos articular a participação dos integrantes nos fóruns”, completou.

Oportunidades de negócios

O embaixador da Indonésia ainda sinalizou o desejo de cooperar em setores-chave, como o têxtil, o agro e o de biocombustíveis. Segundo ele, a Indonésia ficou muito tempo dependente de um único fornecedor de carne bovina e de animais para formar seu rebanho, o que não favoreceu o mercado com outras nações. No entanto, nos últimos anos, o governo tem tomado medidas em relação às barreiras sanitárias para que possa importar carne bovina e material genético brasileiro. O etanol é outro foco da nação asiática, que produz um biocombustível a partir do óleo de palma. “Nós temos interesse em organizar um diálogo, o Ethanol Talks, para iniciar e aprofundar o intercâmbio e a cooperação técnica neste tema”, disse ele.

Outra área de grandes oportunidades é a defesa. O embaixador confirmou que a Indonésia está adquirindo aviões e artefatos desse setor, e que o Brasil é um parceiro importante. As indústrias de fármacos e equipamentos médicos também podem ser exploradas. Segundo Lucas Fiuza, “o Brasil acaba de flexibilizar seu marco legal para Zonas de Processamento de Exportações. A nova legislação é flexível e possibilita que as empresas operem aqui e que exportem 100% da sua produção ou, se acharem mais adequado, que reorientem seu foco para o comércio local, por exemplo. Para isso, será preciso apenas fazer uma notificação.” O diretor ainda destacou que o novo marco facilita a atração de negócios e investimentos para o Brasil e mostrou que a Agência pode auxiliar as empresas indonésias a se fixarem aqui.

ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover a imagem do Brasil no exterior, para impulsionar as exportações e atrair investimentos para o Brasil. Para alcançar esses objetivos, realiza ações diversificadas, a fim de valorizar os produtos e serviços brasileiros.

Fonte: Apex Brasil

Conselho debate tecnologia na inclusão de PCDs no mercado de trabalho

Evento terá como palestrantes especialistas, representantes de entidade de classe, do poder público e da FIEMG

O poder da tecnologia na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho será o tema central debatido em um seminário gratuito e presencial na sede da FIEMG (Edifício Albano Franco, 1º andar - Avenida do Contorno, 4520, Funcionários), em Belo Horizonte, em 5 de agosto, às 14h. As inscrições estão abertas e podem ser feitas neste link.

Voltado a profissionais de Recursos Humanos, advogados, executivos da indústria e proprietários de startups, o evento terá como palestrantes especialistas da área, representantes de entidade de classe, do poder público e da Federação. "A tecnologia pode ser um meio de transformação social em vários sentidos, mas, nos quesitos acessibilidade e inclusão, ela pode ser uma aliada especialmente poderosa. Muitas tecnologias auxiliam na vida de pessoas com deficiência (PCD) e elas podem ser aplicadas de diversas maneiras nas empresas", destaca o presidente do Conselho de Tecnologia e Inovação, Fábio Veras.

O seminário é uma inciativa conjunta do colegiado da FIEMG com a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: tecnologia@fiemg.com.br.

Serviço:

Seminário "Tecnologias Habilitadoras: O poder da Tecnologia na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho".
Data: 5 de agosto
Horário: 14h
Local: FIEMG: Avenida do Contorno, 4520, Funcionários, BH

Fonte: FIEMG