InfoCarne Online

Edição 345 | 22 de julho de 2022

IPPA/Cepea: Apesar de recuo no 2º trimestre, IPPA apresenta estabilidade no balanço do 1º semestre

O IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 3,9% no segundo trimestre de 2022 frente ao trimestre anterior, em termos reais, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esse resultado esteve atrelado às quedas observadas para os Índices formados por grãos, hortifrutícolas e cana e café, tendo em vista que o IPPA-Pecuária/Cepea avançou na comparação do segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior.

Dados do Cepea mostram que o IPPA-Grãos/Cepea recuou expressivos 6,4% entre o primeiro e segundo trimestres de 2022, influenciado sobretudo pelas desvalorizações do milho e da soja. No caso do IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, a queda foi de 4,4%, com reduções sendo observadas para os preços do tomate, banana, laranja e uva. Quanto ao IPPA-Cana e Café/Cepea, a diminuição foi de 5,6%, sendo relacionada à desvalorização do café, uma vez que o preço da cana ficou praticamente estável nesse período.

Já no caso do IPPA-Pecuária/Cepea, foi observado avanço de 1,2% entre o primeiro e segundo trimestres de 2022, movimento que foi sustentado pelas valorizações do frango, do suíno, do leite e dos ovos.

1º SEMESTRE – No balanço do primeiro semestre deste ano, o IPPA/Cepea permaneceu praticamente estável em comparação ao mesmo período de 2021, com um modesto avanço de 0,3%. Segundo pesquisadores do Cepea, o resultado esteve atrelado ao contrabalanceamento das variações dos Índices de grupos de alimentos nesse período.

Enquanto os grupos formados por grãos e pecuária tiveram quedas reais de 3% e de 5,3%, respectivamente, os de hortifrutícolas e de cana-café subiram expressivos 10,1% e 27,7%, nesta ordem.

A pressão sobre o IPPA-Grãos/Cepea no primeiro semestre de 2022 veio das desvalorizações do arroz, do milho e da soja e, no caso do IPPA-Pecuária/Cepea, das quedas nos preços do boi gordo e do suíno. Já para o IPPA- Hortifrutícolas/Cepea, o impulso veio das elevações nos valores do tomate, banana e uva e, para IPPA-Cana e Café/Cepea, foram fortes os avanços observados nos preços dos dois produtos que compõem o Índice.

Fonte: Cepea/p>

A Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG), realizada nesta quinta-feira 2107, de forma on-line, entre representantes dos suinocultores e das indústrias ACORDOU o valor de R$ 6,80 para a comercialização do quilo do suíno vivo em Minas. O preço tem validade entre os dias 22/07 (sexta-feira) e 28/07 (quinta-feira), quando haverá nova reunião.

Participantes: Suinocultores: Armando Carneiro, Deivison Evagelista, Donizetti Ferreira Couto, Fernando Araújo, João Carlos Bretas Leite, Luiz Alberto Grigoletto, Moacir Ávila Indústrias: Dylton Lyzardo, Gilberto Mamed, Juliano Lara, Mauro Costa, Guilherme

Fonte: BSEMG/SINDUSCARNE/AFRIG

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Preço da carne bovina deve cair até 20% em 2023, diz consultoria

Maior oferta no mercado interno puxará o custo do alimento para baixo

O custo final da carne bovina brasileira deve cair em até 20% para o consumidor final em 2023, em função de uma maior oferta do produto no mercado interno. Foi o que apontou o relatório final divulgado pela Safras & Mercado, maior consultoria do setor no país.

De acordo com os dados apresentados, atualmente, a carcaça do boi é vendida no Brasil por aproximadamente R$ 320. Para o próximo ano, a expectativa é que esse mesmo produto tenha o custo para os frigoríficos de R$ 250.

Para o consumidor final, o barateamento também será perceptível. Na prática, segundo o estudo, cortes como Filet Mignon e Picanha devem ter o custo reduzido entre R$ 15 e R$ 20 por quilo.

A maior oferta de animais destinados ao mercado interno é fruto de uma alta “considerável” nos rebanhos brasileiros para o próximo ano. Foi o que explicou à CNN, o diretor da consultoria, Fernando Iglesias.

Ao mesmo tempo, ele ressaltou que o setor também continuará com uma tendência de fortes exportações.

“O aumento da oferta dentro do Brasil e as comercializações para o exterior vão andar de mão dadas. Tudo isso é possível em cima da boa ampliação do volume de reposição desses rebanhos – com a incorporação de bezerros”, disse Iglesias.

A expectativa é que o setor pecuário brasileiro registre um resultado expressivo para 2023: um montante superior a 226,3 milhões de cabeças de gado – quatro milhões a mais que esse ano.

A maior concentração dos rebanhos fica no Centro-Oeste, região que concentra mais de 78 milhões de animais.

Fonte: CNN Brasil

Assinatura da Convenção Coletiva firmada pelo SINDUSCARNE junto ao SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE ARCEBURGO/MG

Firmamos a Convenção Coletiva de Trabalho junto ao SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE ARCEBURGO/MG, com vigência entre 01/01/2022 a 31/12/2022.

Em razão da data-base da categoria, a CCT tem sua validade retroagida à 01/01/2022, inclusive no que tange a seus efeitos econômicos.

Informamos, ainda, que é necessária a adequação da folha de pagamento a atual realidade convencional.

As industrias associadas recebem na comodidade do contato autorizado e cadastrado a CCT 2022, aplicáveis a base territorial correspondente.

*Atenção associdos(as): Caso sua indústria esteja localizada na base territorial de Aceburgo e região, e não tenha recebido CCT 2022, gentileza nos contatar no e mail : sinduscarne@fiemg.com.br para obtenção.

Colocando-nos sempre a disposição.

Fonte: SINDUSCARNE

Lei muda regras de créditos suplementares para recompor despesas com pessoal e encargos

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei 14.412, de 2022, que adapta as regras para abertura de créditos suplementares com o objetivo de recompor despesas de pessoal e encargos sociais. A norma foi publicada na sexta-feira (15), em edição extra do Diário Oficial da União.

A lei é resultado de um projeto (PLN 14/2022) aprovado pelo Congresso Nacional na sessão do dia 12 de julho. O texto altera o Orçamento Geral da União (lei 14.303, de 2022) e complementa o PLN 9/2022, que abriu crédito de R$ 202,5 milhões para despesas de pessoal e encargos de 17 órgãos federais.

Para o relator do PLN 14/2022 na Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Claudio Cajado (PP-BA), o texto ajuda a sanar distorções causadas pelas modificações excessivas da lei orçamentária deste ano durante tramitação no Congresso Nacional. Entre outras mudanças, a Lei 14.412:

• permite a redução de dotações da Seguridade Social;
• autoriza a suplementação de despesas discricionárias após a divulgação do relatório de avaliação de receitas e despesas do quinto bimestre, quando não é mais possível encaminhar projetos de lei de crédito suplementar ao Congresso Nacional;
• torna flexível o aumento de dotações de despesas primárias obrigatórias a partir do cancelamento de despesas de comissões, classificadas de RP 8;
• mantém a identificação dos autores de emendas parlamentares no remanejamento de despesas de RP 8 e RP 9 (emendas de relator), salvo quando o remanejamento for destinado a despesas de resultado primário.

Fonte: Agência Senado

Exigibilidade do ICMS por ocasião de exportação não realizada

Alterada lista de mercadorias sujeitas à substituição tributária

Foi publicado no Diário Oficial do Estado – DOE, de 21/07/2022 o Decreto n.º 48.466/2022 que altera o Regulamento do ICMS (RICMS) de Minas Gerais. Referida norma altera o artigo 242-E, do Anexo IX, Parte 1 do RICMS. Atualmente, o artigo prevê, dentre outras hipóteses, que o ICMS será exigido, do estabelecimento exportador ou do remetente, por ocasião da exportação que não se realizar após decorridos 180 dias da data de saída da mercadoria. A redação dada pelo Decreto n.º 48.466/2022 inclui uma nova forma de contagem desse prazo, além da data de saída da mercadoria: a data de saída da mercadoria para formação de lote de exportação. O decreto também altera as obrigações acessórias relativas à hipótese, especialmente as regras relativas ao preenchimento da nota respectiva nota fiscal.

Também foi publicado no DOE de 21/07/2022 o Decreto nº 48.463/2022, o qual altera a relação de mercadorias sujeitas à substituição tributária, incluindo diversos produtos nas categorias autopeças; lâmpadas, reatores e “starter”; materiais de construção e congêneres; materiais de limpeza; medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário; produtos alimentícios; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; tintas e vernizes; e veículos automotores. O mesmo decreto altera a lista de mercadorias passíveis de serem fabricadas em escala industrial não relevante (as quais não se sujeitam à substituição tributária, atendidos os requisitos do art. 18-A do RICMS), para incluir detergentes em pó, flocos, palhetas, grânulos ou outras formas semelhantes, inclusive adicionados de propriedades desinfetantes ou sanitizantes; detergentes líquidos, exceto para lavar roupa; e detergente líquido para lavar roupa, inclusive adicionados de propriedades.

Mais informações e esclarecimentos sobre o tema podem ser solicitados pelos associadas Sinduscarne à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br

Fonte: Fiemg

Boi/Aftosa: focos na Indonésia preocupam australianos

Os focos de febre aftosa detectados recentemente em bovinos na Indonésia, a 100 km da Austrália, preocupam o país da Oceania, que não registra a doença há décadas e nem mesmo vacina mais o rebanho. Caso a aftosa atravesse a fronteira, o Brasil, concorrente da Austrália em exportação de carne bovina, pode se beneficiar, e receber a demanda de outros e nobres mercados, como o do Japão e Coreia do Sul. Analistas ouvidos pelo Broadcast Agro confirmam que, sob a hipótese de ausência do país australiano nas exportações globais de carne em caso de contaminação dos rebanhos, a demanda se voltaria para o Brasil, que poderia vender para mercados que almeja há algum tempo. O movimento impulsionaria o volume embarcado do Brasil ao mercado chinês e norte-americano, pois a Austrália também vende carne bovina para lá.

A febre aftosa é considerada a maior ameaça de biossegurança para o gado australiano e um surto pode levar ao abate em massa de animais infectados, além de fechar o lucrativo mercado de exportação de carne bovina da Austrália por um período. Hoje, a Austrália é o quarto maior exportador mundial de carne bovina. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o país foi responsável por 11% das exportações globais em 2021, sendo que em 2019 a participação foi de 15%.

Apesar da forte queda no rebanho bovino australiano nos últimos dois anos, o Rabobank vê com expectativa a recuperação na produção neste ano, com a maior disponibilidade de gado pronto para abate. Levantamento do banco mostra que a produção deva atingir o nível de 1,9 milhão de toneladas, alta de 4,2% com relação a 2021. Do lado das exportações, o banco projeta recuperação nos embarques em 6% em volume. “A maior oferta e preços menores de ‘loan trimmings’ (para produção de hambúrgueres) devem guiar a recuperação nos embarques principalmente para EUA e China”, diz o Rabobank.

Porém, apesar das expectativas de incremento na demanda brasileira, caso a Austrália encontre dificuldades em exportar a proteína animal, o Brasil não ganharia automaticamente esses mercados, advertem os consultores. A começar pelo fato de o Brasil ainda não ter autorização para embarcar carne bovina in natura para o mercado japonês, por exemplo.

Fonte: MAPA

Brasil preenche cota e exporta menos carne para EUA

A cota de exportação de carne fresca do Brasil para os Estados Unidos foi preenchida e as vendas para os norte-americanos caem em maio. Após ter atingido a marca recorde de 46 mil toneladas comercializadas em janeiro, o volume de vendas do Brasil para os Estados Unidos foi declinando e ficou em 15 mil toneladas em maio, segundo dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Apesar dessa queda, os brasileiros mantiveram uma participação de 20% no volume de carne bovina importada pelos norte-americanos de janeiro a maio. No mesmo período do ano passado, era de 9%.

Nos cinco primeiros meses deste ano, os EUA importaram 724 mil toneladas. Deste volume, 151 saíram do Brasil. Os norte-americanos deverão importar 1,6 milhão de toneladas neste ano, 9% a menos do que em 2021.

Fonte: BeefPoint