InfoCarne Online

Edição 344 | 14 de julho de 2022

Dia Nacional do Pecuarista: entidades e políticos enaltecem profissionais do setor

“Dia daqueles que contribuem para um Brasil ainda mais forte”, afirma a Faern/Senar

Nesta sexta-feira (15), os pecuaristas brasileiros estão recebendo homenagens por meio das redes sociais. Em postagens divulgadas desde o início da manhã, políticos, entidades e empresas divulgam mensagens de apoio aos profissionais que celebram o Dia Nacional do Pecuarista neste 15 de julho de 2022. A importância da pecuária como um todo para a economia do país também tem sido destacada em meio às celebrações.

Deputada federal pelo Progressistas de Mato Grosso do Sul e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina foi uma das figuras ligadas à política que fez questão de parabenizar os pecuaristas na data de hoje. Ela valorizou o dia a dia do trabalho do criador e pontuou a importância do setor para a economia, inclusive na parte de exportação.

“Hoje é dia de homenagear homens e mulheres que se dedicam à pecuária. Somos um dos maiores produtores e exportadores de carne”, escreveu Tereza. “O pecuarista cuida do manejo, da alimentação, da saúde, da qualidade, da reprodução e do bem-estar dos animais”, prosseguiu a ex-titular do Mapa, que chegou a ser cogitada a ser candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Jair Bolsonaro.

A Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Faern), que é vinculada ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foi sucinta, mas também prestou homenagem aos pecuaristas brasileiros. “Dia daqueles que contribuem para um Brasil ainda mais forte. Parabéns, pecuaristas!”, publicou a entidade em seu perfil no Twitter.

Fundador da Vinícola Ferracini e pré-candidato a deputado estadual por São Paulo, Fábio Ferracini direcionou mensagem aos colegas de agronegócio. “Essa data celebra o trabalho e a dedicação daqueles que cumprem um papel essencial em um dos setores mais importantes para a economia do país”, publicou o empresário. “A todos os pecuaristas a nossa gratidão!”

A Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) e a divisão paulista do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários também se manifestaram nesta sexta-feira. “A pecuária e a reciclagem animal, juntas, se transformam em uma prática essencial e sustentável, um ciclo completo na logística reversa”, afirmou a primeira. “Os pecuaristas contribuem significativamente no crescimento do Brasil, sempre trabalhando com muito esforço para o bem de todos”, divulgou a segunda entidade.

Consultoria em contratos futuros e commodities, a StoneX Brasil também não deixou a data passar em branco. Observou a importância do setor pecuário para o abastecimento do país e a alimentação da população. “Produção de alimentos, segurança alimentar e dedicação para permitir um futuro melhor!”, publicou a empresa em seus perfis nas redes sociais. “[Parabenizamos] todos os pecuaristas que se dedicam ao manejo, genética e qualidade dos animais.”

Responsável por mais de 25% do PIB

Em nota oficial divulgada no Dia Nacional do Pecuarista, a Ceva Saúde Animal destacou o fato de a pecuária ser responsável por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — quase 27%, afirma a empresa em comunicado enviado ao Canal Rural.

“A dedicação destes profissionais deve ser exaltada todos os dias” — Marcelo Ferreira

“Estamos ao lado dos pecuaristas em todos os momentos, pois sabemos que o agro não para”, declarou o diretor da unidade pecuária da Ceva, Marcelo Ferreira. “É a paixão de cada pecuarista que mantém a sanidade dos rebanhos e assegura o bem-estar animal. É por isso que a dedicação destes profissionais deve ser exaltada todos os dias”, prosseguiu o executivo.

Dia Nacional do Pecuarista: políticos e… pecuaristas

Senador pelo PP do Rio Grande do Sul, Luís Carlos Heinze avisou que também faz parte da categoria. “Eu sou produtor rural e tenho muito orgulho de fazer parte dessa classe. Viva a pecuária gaúcha e brasileira!”, afirmou o parlamentar.

“Não paramos um dia se quiser na pandemia” — Dudu Ferreira

“Uma das cadeias do agro que mais emprega e produz, além da carne, inúmeros produtos que os veganos usam diariamente, como o sabonete e o shampoo”, ironizou o presidente PL de Araçatuba (SP) e conselheiro Sindicato Rural Alta Noroeste (Siran)”, Dudu Ferreira. “Não paramos um dia se quiser na pandemia, ajudando, assim, a nação brasileira”, complementou o político no Dia Nacional do Pecuarista.

Fonte: Canal Rural

A Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG), realizada nesta quinta-feira 14/07, de forma on-line, entre representantes dos suinocultores e das indústrias ACORDOU o valor de R$ 7,30 para a comercialização do quilo do suíno vivo em Minas. O preço tem validade entre os dias 15/07 (sexta-feira) e 21/07 (quinta-feira), quando haverá nova reunião.

Participantes: Suinocultores: Armando Carneiro, Deivison Evagelista, Donizetti Ferreira Couto, Fernando Araújo, João Carlos Bretas Leite, Luiz Alberto Grigoletto, Moacir Ávila Indústrias: Dylton Lyzardo, Gilberto Mamed, Juliano Lara, Mauro Costa, Guilherme

Fonte: BSEMG/SINDUSCARNE/AFRIG

VBP Suíno de junho indica redução de 11,6%

Os dados divulgados indicam redução de 11,6% em relação ao ano passado

Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA através de seus departamentos indicam que o Valor Bruto da Produção de Suínos (VBP) deflacionados pelo IGP/DI da FGV tendo como base o mês de junho continua apresentando forte retração para 2022. Em relação aos produtos da Pecuária, supera apenas o valor recebido em ovos. De toda forma, em relação aos produtos da agropecuária se encontra em 9º lugar, detendo 2,5% do VBP total.

Os dados divulgados indicam VBP Suíno de 30,5 bilhões para 2022, significando redução de 11,6% em relação ao ano passado, quando o valor deflacionado ficou próximo de 34,5 bilhões. Em relação ao VBP recorde atingido em 2020, o valor atual significa queda de 13,1%.



Fonte: Agrolink

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CEPEA: Demanda chinesa tende a se manter aquecida no 2º semestre

As vendas externas de carne bovina somaram volume recorde no primeiro semestre e esse resultado foi ancorado pelos envios da proteína à China e aos Estados Unidos.

Segundo pesquisadores do Cepea, considerando-se o comportamento das exportações verificado nos últimos anos – em que os envios da proteína brasileira tanto ao país asiático quanto ao norte-americano se intensificam no segundo semestre –, os embarques nacionais podem se manter aquecidos nos próximos meses e renovar, portanto, o recorde anual.

E, para reforçar estes envios externos, o dólar está operando em elevado patamar, ao passo que as vendas no mercado doméstico seguem enfraquecidas, contexto que deve manter frigoríficos exportadores focados neste canal de escoamento.

Fonte: Cepea

MPT acusava Sera de adotar providências insuficientes para evitar o contágio

TRT-4 conclui que frigorífico adotou medidas de prevenção à Covid-19

Por entender que as ações promovidas pela empresa alimentícia contribuíram para a prevenção da transmissão do coronavírus em suas intalações, a 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região manteve uma sentença que julgou improcedente uma ação civil pública movida contra a Seara em função da suposta falta de medidas contra a disseminação da Covid-19 no frigorífico de Seberi (RS).

O Ministério Público do Trabalho alegou que a ré não teria adotado providências suficientes para evitar o contágio pela doença no ambiente de trabalho. Além de não cumprir as recomendações, a Seara também teria se negado a firmar termo de ajuste de conduta.

O MPT argumentou que o risco de contaminação em frigoríficos é consideravelmente superior se comparado a outras atividades. Por isso, pediu a condenação da empresa à implementação de medidas protetivas, além do pagamento de indenização por dano moral coletivo.

Com base nas conclusões do perito técnico, a Vara do Trabalho de Frederico Westphalen (RS) entendeu que, na verdade, a ré, desde antes do ajuizamento da ação, adota as providências adequadas, "muito além das obrigações elementares previstas no ordenamento jurídico".

"Restou explícito os esforços empreendidos pela empresa na implantação dos protocolos estabelecidos para prevenção, monitoramento e controle da transmissão da Covid-19", assinalou o juiz Bruno Luís Bressiani Martins.

Dentre as medidas promovidas pela Seara estavam: a implantação de mecanismos de distanciamento dos trabalhadores; a medição da temperatura de todos os empregados; o afastamento de trabalhadores suspeitos, positivados e dos grupos de risco; ações informativas e de conscientização dos funcionários com relação à Covid-19, como treinamentos e instalação de cartazes; notificações dos casos da doença às autoridades sanitárias; vacinação gratuita de todos os trabalhadores contra o vírus influenza; desinfecções diárias do frigorífico; sistema de escalonamento para evitar aglomerações; fornecimento e exigência de máscaras descartáveis; ventilação natural dos ambientes administrativos; disponibilização de ambulatórios médicos; e manutenção de 20 agentes fiscais da Covid-19, com a função de observar o cumprimento das medidas de controle contra a doença.

Após recurso do MPT, o desembargador Wilson Carvalho Dias, relator do caso no TRT-4, manteve a sentença pelos seus próprios fundamentos. Ele ainda acrescentou que o fato de a empresa não ter firmado termo de ajuste de conduta ou acordo judicial "apenas indica que a ré estava segura quanto à adequação das medidas de prevenção que vinha adotando".

Fonte: Conjur

Foto: Sebastião Jacinto Júnior

Tecnologia e inovação no setor de energia

Apresentações de tendências e de casos de sucessos fizeram parte da programação do Congresso de Energia

O Congresso de Energia promovido pela FIEMG nesta quarta-feira, 13/07, em Belo Horizonte, trouxe para os participantes as novidades tecnológicas aplicadas no setor energético. Uma delas foi a experiência a (Re) Energisa, em operações de sistemas on-grid ou off-grid, combinando fontes de energia com armazenamento em baterias de lítio, projetos de eficiência energética, medição e controle de energia, automação e digitalização de ativos elétricos e linhas de produção.

O diretor de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia da (Re) Energisa, Gustavo Malagoli Buitti, representou a empresa e compartilhou com a plateia cases de sucesso, como a viabilização de acesso à energia para a Vila Restauração, uma pequena comunidade no estado do Acre, na fronteira entre o Brasil e o Peru. Por meio de um projeto pioneiro, a (Re) Energisa instalou painéis solares, com geradores a biodiesel atuando como backup e com monitoramento em tempo real. "O maior segredo da estabilidade do fornecimento está nas baterias, que garantem que a energia gerada durante o dia continue sendo utilizada durante a noite”, explicou Buitti.

As baterias também foram destaque da CBMM. A empresa mineira, com sede e produção em Araxá, tem 50 anos de investimentos em tecnologia de produção, apresentou a aplicação de nióbio em baterias de lítio. “O nióbio está sendo usado em baterias de lítio, diminuindo, desta maneira, a necessidade de cobalto e aumentando as densidades energéticas e durabilidade”, contou o gerente executivo da CBMM, Rogério Ribas. Segundo ele, o nióbio está se tornando um elemento promissor para o desenvolvimento de baterias em estado sólido, que é uma solução ideal para tecnologias de baterias de lítio. “A utilização do metal em processos de armazenamentos traz como vantagens o aumento da atividade iônica, de densidade energética, de estabilidade química e voltagens de operação”, citou Ribas.

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Tendências do setor - Segundo o superintendente-adjunto da Diretoria de Estudos Econômicos-Energéticos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Gustavo Naciff, a transição energética envolve um processo de transformações em direção a uma economia de baixo carbono, e abrange múltiplas dimensões, como as mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, inovação e tecnologia, digitalização, uso eficiente dos recursos energéticos e a utilização de baixo carbono. “A consideração dessas prioridades irão impactar o planejamento energético dos países, os fluxos de comércio de energia e a economia global, de maneira mais ampla”, pontuou Naciff. “Muitas das tecnologias necessárias para que a transição aconteça ainda estão em fases iniciais da cadeia de inovação”, ressaltou, lembrando que intensificar a inovação no setor energético é fundamental para buscar alternativas que permitam uso mais eficiente dos recursos energéticos, inserção de tecnologias de baixo carbono, eletrificação e maior digitalização e automação nas tomadas de decisão do setor.

Para Rodrigo Santana, assessor de Estratégia Regulatória da Energisa, o futuro do setor energético está na utilização de tecnologias como inteligência artificial no atendimento ao cliente, redes neurais, que caracterizam as áreas e consumidores, e a geolocalização, como caminho para o novo prestador de serviço. "A tendência é a utilização de modelos sustentáveis, com o equilíbrio entre os agentes e benefícios para os clientes”.

Entretanto, Santana destacou a necessidade de diretrizes claras para investimentos em tecnologia, inovação e novos modelos de negócios, estrutura tarifária moderna e adequada à realidade da área de concessão e a definição do novo papel das distribuidoras como plataforma de serviços.

O diretor técnico da PSR, Rafael Kelman, ressaltou a importância de investimentos em ESG, a utilização de energias renováveis, o investimento em tecnologias de armazenamento e a digitalização dos processos, como essenciais para o futuro do setor. Kelman citou como exemplo o hidrogênio verde, que pode ter um papel essencial na transição energética global, especialmente por ser capaz de descarbonizar setores conhecidos como difíceis. “O mercado está se movimentando para a economia do hidrogênio e, de modo a fomentar o desenvolvimento desse mercado, até o final de 2020, mais de 20 países já haviam liberado ou estavam próximos de publicar suas estratégias", afirmou.

Mediadores - Os debates contaram com a mediação do presidente da Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade de Energia (Abaque), Augusto Leite Brandão, e do CEO da Cemig Sim, Danilo Gusmão.

Imersão Indústria - O Congresso de Energia foi uma realização da FIEMG e faz parte do programa Imersão Indústria, que tem o objetivo de promover o debate de temáticas que se relacionam com a criação de um ambiente de negócios mais favorável no Estado. Iniciado em maio deste ano, o Imersão Indústria já realizou eventos sobre Política, Direito Empresarial e Meio Ambiente. Ao longo deste ano também estão previstas discussões sobre os temas Cenário Econômico e Político, Eleições 2022, Feira da Micro e Pequena Indústria e Negociações Coletivas, dentre outros. Confira a programação completa neste link.

Fonte: Fiemg

Balança comercial do agro registra exportações de US$ 15,71 bilhões em junho

Com elevação do índice de preços em 28,5% comparado ao mesmo mês do ano anterior, as exportações brasileiras do setor agropecuário atingiram o valor recorde da série em junho de 2022: US$ 15,71 bilhões (+31,2%). Também houve expansão de 2,1% no volume embarcado.

As importações de produtos do agronegócio foram de US$ 1,53 bilhão (+19,8%), com alta de 17,9% dos preços médios e 1,6% do quantum importado.

Os destaques de junho/2022 ficaram com as exportações recordes do complexo soja, carnes (frango e bovina) e café.

Carnes

As vendas externas de carnes, segundo setor mais importante em exportações, foram de US$ 2,35 bilhões em junho de 2022 (+32,0%). Trata-se do maior valor mensal de toda a série histórica iniciada em janeiro de 1997. O valor foi obtido em função, principalmente, do incremento dos preços médios de exportação dos produtos do setor (+25,8%), embora com menor aumento de quantidade exportada (+4,9%).

A principal carne exportada é a carne bovina, que registrou US$ 1,14 bilhão em vendas externas (+36,9%), valor recorde para os meses de junho, com alta de 6,6% nos volumes e 28,4% nos preços médios. O principal mercado importador é a China, que adquiriu 65,9% do valor exportado pelo Brasil em junho, o que significou US$ 752,99 milhões (+70,7%).

As exportações de carne de frango também alcançaram recorde na série histórica em junho de 2022, ultrapassando a marca de US$ 900 milhões de dólares para atingir US$ 932,12 milhões (+46,7%).

Acumulado do ano

No primeiro semestre de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 79,32 bilhões (+29,4%), valor recorde para o período. A expansão ocorreu devido à alta dos preços (+27,7%), enquanto o quantum exportado subiu menos (+1,3%). O agronegócio representou 48,3% das exportações totais brasileiras nos seis primeiros meses de 2022.

As importações do agronegócio alcançaram US$ 8,14 bilhões no semestre (+8,5%), totalmente influenciadas pela variação dos preços médios (+17,7%), já que o índice de volume caiu: -7,8%. Este valor não inclui os insumos importados para produção agropecuária.

Fonte: MAPA