InfoCarne Online

Edição 342 | 1º de julho de 2022

Dylton Lyzardo Dias, representou o Sinduscarne também nesta edição do ENAI/2022

VÍDEO: Diálogos da Indústria discutiu prioridades e propostas para o futuro do Brasil

Evento contou com 1,2 mil empresários e teve a participação de Simone Tebet, Ciro Gomes e o presidente da República, Jair Bolsonaro

Nesta quarta-feira (29/6), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) organizou um debate sobre o desenvolvimento do Brasil nos próximos anos.

Os Diálogos da Indústria contaram com a participação de 1,2 mil lideranças empresariais de todo o país.

Os pré-candidatos à Presidência da República Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), apresentaram suas ideias e visões para promover o avanço da indústria nacional e o crescimento econômico e social do país.

Desde 1994, a CNI apresenta suas propostas para melhorar o ambiente econômico e promover o desenvolvimento social do Brasil. Em 2022, a indústria consolidou suas demandas em 21 estudos e diagnósticos.

Acesse todas as propostas da indústria para as eleições de 2022

Neste vídeo, a Agência de Notícias da Indústria traz os principais destaques do evento.

Fonte: CNI

A Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG), realizada nesta quinta-feira 30/06, de forma on-line, entre representantes dos suinocultores e das indústrias NÃO CONTOU COM ACORDO. Cada uma das entidades orientará seus associados a respeito do valor que julgarem justo para a comercialização do quilo do suíno vivo. A próxima reunião acontecerá em 06/07 (quinta-feira).

Participantes: Suinocultores: Armando Carneiro, Deivison Evagelista, Donizetti Ferreira Couto, Fernando Araújo, João Carlos Bretas Leite, Luiz Alberto Grigoletto, Moacir Ávila, Roberto Silveira Coelho Indústrias: Gilberto Mamed, Juliano Lara, Mauro Costa, Guilherme

Fonte: BSEMG/SINDUSCARNE/AFRIG

Reunião entre os Ministérios da Agricultura do Brasil e da Argentina, em Buenos Aires

Brasil e Argentina se comprometem a atuar pela segurança alimentar mundial

Ministros da Agricultura dos dois países divulgaram comunicado conjunto após reunião em Buenos Aires

Os ministérios da Agricultura do Brasil e da Argentina se comprometeram a atuar na luta contra a fome e a desigualdade no acesso aos alimentos em nível global. Reunidos em Buenos Aires nesta quinta-feira (30) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Marcos Montes, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Julián Domínguez, reiteraram o compromisso dos dois países com a produção alimentar sustentável e de, juntamente com outros países da região, contribuirem para a segurança alimentar global.

O ministro brasileiro destacou que os dois países são grandes potências do agro mundial. “Aqui acertamos os detalhes para que juntos possamos mostrar ao mundo as nossas potencialidades”. Julián Domínguez disse que Brasil e Argentina têm um caminho muito importante para percorrer juntos. “Estamos conscientes de que com nossa forma de produzir podemos garantir a segurança alimentar mundial”, destacou. Os dois lados também repassaram temas da agenda comercial bilateral.

Após o encontro, os dois países divulgaram um comunicado conjunto destacando que, para combater a fome, é preciso implementar uma abordagem abrangente, incluindo uma maior e melhor oferta de alimentos, bem como a garantia de que todas as pessoas tenham acesso físico, social e econômico aos alimentos.

“Para tanto, é essencial que a comunidade internacional empreenda um trabalho sério para reformar as regras que regem o comércio agrícola mundial, que ainda é dominado por fortes distorções (tarifas de importação elevadas, subsídios e medidas não-tarifárias sem base científica). Este tipo de medidas afeta profundamente o desenvolvimento dos nossos países e corrói a segurança alimentar”.

O documento reitera que não existem modelos de produção únicos e que as soluções devem ser adaptadas às realidades locais.

Também participaram do encontro o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim. Marcos Montes também se reuniu hoje com o diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero e participou da posse do novo representante do IICA na Argentina, Fernando Camargo, ex-secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Mapa.

Fonte: Ministério da Agricultura

Foto: Sebastião Jacinto Júnior

Conselho Tributário da FIEMG enviará documento aos presidenciáveis

Conselheiros têm até esta sexta-feira (1º/7) para apresentar sugestões que comporão o texto, a ser encaminhado em 4 de julho

O Conselho Tributário da FIEMG continua recebendo sugestões de seus conselheiros, até esta sexta-feira (1º/7), que vão compor documentos que a Federação enviará aos presidenciáveis brasileiros até o próximo dia 4. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (30), pela gerente de Assuntos Tributários da FIEMG, Luciana Mundim, durante reunião do conselho da área.

No encontro desta quinta-feira (30), entre uma série de deliberações, o Conselho Tributário da FIEMG decidiu pela criação de um grupo de trabalho para atuar junto ao Estado pela correção e revisão do estoque de créditos de ICMS a ser transferido às empresas mineiras. Além disso, a FIEMG enviará um ofício ao governo do estado, já solicitando a correção do valor liberado.

Bloco K

Outro tema da reunião, a manutenção ou não do Bloco K completo, como se dá atualmente, ou a criação de um modelo simplificado, contou com a participação do secretário-adjunto de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Fernandes Loureço Gomes. “A gente não concorda, em qualquer hipótese, com a manutenção do Bloco K como está, completo, tendo em vista que é impossível as empresas elaborarem Bloco K retroativo há cinco anos”, salientou Luciana Mundim.

“Minas Gerais concorda em ter o mesmo alinhamento da FIEMG. Estamos defendendo a extinção do Bloco K como é obrigatório hoje e a exigência apenas do Bloco K resumido. Estou combinando com a FIEMG, especificamente com a CNI, uma reunião para irmos à Receita Federal levar a notícia desse posicionamento de Minas Gerais sobre o Bloco K. A Receita acha que alguns estados querem manter integral, como está, e essa reunião é para deixar em pratos limpos que queremos focar no Bloco K simplificado”, ressaltou Fernandes.

Mundim ponderou que, se, porventura, não for possível agendar essa reunião como especificada por Fernandes, uma proposta seria convidar o secretário da Receita Federal a vir à FIEMG para essa abordagem - sugestão na qual ela obteve o apoio do presidente do Conselho Tributário da Federação, Edwaldo Almada. A gerente de Assuntos Tributários sugeriu ainda o envolvimento da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) nessa negociação.

Mais uma decisão tomada na reunião do Conselho Tributário da FIEMG foi a de encaminhamento de ofício ao Ministério da Fazenda e à Receita Federal solicitando a lista dos produtos que se enquadram na medida cautelar na ADI 7153 (suspende a redução da alíquota de IPI para produtos fabricados na Zona Franca de Manaus).

Fonte: Fiemg

Frango/Cepea: Preço da carne cai e eleva competitividade frente à suína

Os preços da carne de frango seguiram enfraquecidos em junho, ao passo que os valores da suína subiram. Diante disso, a competitividade da proteína avícola frente à concorrente cresceu pelo segundo mês consecutivo. Em junho (até o dia 29), o frango inteiro resfriado foi comercializado no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 7,44/kg, queda de 1,1% sobre a de maio. Segundo colaboradores do Cepea, apesar das vendas externas aquecidas, o baixo consumo interno pressionou as cotações da maioria dos produtos da avicultura de corte. Já para a carne suína, o período de inverno e festas tradicionais têm aquecido as vendas, ao passo que a oferta de animais em peso ideal de abate está menor, contexto que vem resultando em elevação dos preços. Em junho, a carcaça especial suína foi cotada, em média, a R$ 9,35/kg, avanço mensal de 1,1%. Diante disso, a carcaça suína esteve 1,91 Real/kg mais cara que o frango inteiro na parcial de junho, diferença 10,8% maior que a observada em maio, o que reduziu a competitividade da carne de frango frente à substituta.

Fonte: Notícias Agrícolas

ACESSE A ÍNTEGRAhttps://bit.ly/3QW98Vb

ACESSE A ÍNTEGRAhttps://bit.ly/3bJfW8r

Exportações do agronegócio passam de US$ 15 bilhões e têm valor recorde para o mês de maio

O valor das exportações nos cinco primeiros meses de 2022 também tiveram valor histórico para o período

No mês de maio as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 15,11 bilhões, uma alta de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor foi recorde para meses de maio. O aumento foi causado pela elevação nos preços médios de exportação dos produtos agropecuários brasileiros.

Os dados foram divulgados na segunda-feira (27/06) pela Secretaria de Comércio de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nos cinco primeiros meses de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 63,62 bilhões, valor histórico para o período. O recorde anterior entre meses de janeiro e maio havia sido alcançado em 2021, quando as exportações registraram US$ 49,33 bilhões.

O complexo soja, principal setor exportador do agronegócio brasileiro, registrou um valor recorde em maio de 2022, atingindo US$ 8,15 bilhões. O valor é 6,2% superior ao registrado em maio de 2021. O recorde ocorreu, principalmente, pelo aumento dos preços médios de exportação dos produtos do setor, que subiram, em média, 39%.

Após a soja, os maiores setores exportadores do agronegócio no mês de maio foram as carnes com 14,8% de participação, os produtos florestais com 10,4% de participação, o complexo sucroalcooleiro com 4,4% de participação e o café com 4,2% de participação.

As exportações de carnes chegaram ao montante recorde de US$ 2,23 bilhões. Esse valor ocorreu em função do incremento das vendas externas de carne bovina e de carne de frango. As vendas externas de carne bovina subiram 49,7% e alcançaram US$ 1,08 bilhão.

Importações do agronegócio

As importações brasileiras do agronegócio somaram US$ 1,53 bilhão em maio de 2022, alta de 25,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As importações de fertilizantes registraram US$ 3,11 bilhões, uma alta de 277,8% quando comparado a maio de 2021. Já o volume importado aumentou 56,7%, passando de 2,6 milhões de toneladas para 4,07 milhões de toneladas em 2022.

O incremento das importações de fertilizantes ocorreu em razão da elevação do preço médio de aquisição da tonelada, que subiu 141,2%. Os países que mais forneceram fertilizantes para o Brasil em maio deste ano foram a Rússia com 28,4% de participação, o Canadá com 12,0% de participação, o Marrocos com 11,7% de participação, os Estados Unidos com 4,9% de participação e Omã com 4,5% de participação.

Fonte: Comércio Exterior - Gov.br

Industria de carne pediu medidas contra a greve dos fiscais alegando que poderia atrapalhar inspeções de frigoríficos

Foto: REUTERS/Paulo Whitaker (BRAZIL)

Indústria de carne pediu "medidas" contra greve de fiscais agropecuários

Paralisação de atividades da categoria foi suspensa por decisão da justiça. Entidades negam ter sugerido que medida seria tomada pela pasta

No início do mês de junho, enquanto fiscais federais agropecuários anunciavam a realização de uma greve, em protesto contra a atual situação da categoria, a indústria de carnes entrava em contato com o governo para pedir "medidas", sob a alegação de que uma paralisação poderia trazer prejuízos econômicos ao país. Um ofício foi enviado ao Ministério da Agricultura no dia 9 de junho pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec) no dia 9 de junho. No dia 14 de junho, horas depois do início, a manifestação dos fiscais foi suspensa por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ofício da indústria, obtido por Globo Rural, foi enviado à Secretaria de Defesa Agripecuária do Ministério da Agricultura. É assinado pelos presidentes da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, e da ABPA, Ricardo Santin. Segundo eles, a paralisação comprometeria as inspeções realizadas pelo governo da Malásia para habilitar novas plantas frigoríficas a exportar para o país. As visitas, afirma as duas entidades, iniciaram-se em 6/6, um dia antes do anúncio de greve feito pelo Anffa-Sindical, e ocorrerão até a próxima quinta-feira (23/6). Ao todo, 20 funcionários do governo malaio vieram ao Brasil para a habilitação de novas plantas no Brasil. Segundo cronograma de visitas ao qual Globo Rural teve acesso, dez visitas estavam programadas para os dias 14 e 15 de junho: três em unidades do Paraná, duas no Pará, duas em Rondônia, duas em São Paulo e uma em Mato Grosso do Sul.

A Malásia foi destino de 12,3 mil toneladas das 7,75 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no ano passado e tem buscado aumentar suas compras internacionais em meio a dificuldades de abastecimento do seu mercado interno, chegando a suspender suas exportações de carne de frango no início deste mês.

Procurado, o Ministério da Agricultura não respondeu se o ofício enviado pela ABPA e pela Abiec motivou a ação proposta no dia 13. Em sua petição protocolada junto ao STJ, a pasta afirmou que, apesar da paralisação ter duração de 48h, seriam atingidas "áreas de salutar relevância socioeconômica, podendo comprometer desde o regular abastecimento de produtos animais à população brasileira até a exportação e importação de produtos agropecuários". O documento não cita as inspeções malaias.

Em nota, a Abiec e a ABPA confirmaram que “mandaram ofício conjunto ao Ministério da Agricultura solicitando ações governamentais na construção de uma solução que evitasse impactos ao abastecimento de alimentos do Brasil”, mas que “não indicaram qualquer medida a ser tomada, entendendo que cabe ao setor, neste caso, apenas pedir ações do Governo e não indicar quais ações tomar”. (veja o documento na íntegra)

Também em nota, o Anffa-Sindical destacou que “as diretrizes emitidas para a greve, que valem para a operação-padrão, foi orientado que o atendimento às missões internacionais deve ser mentido, a fim de preservar a economia nacional” e que “a recomendação está inserida em um contexto de preservação de serviços essenciais, que incluem a fiscalização de cargas vivas e perecíveis e o diagnóstico de doenças e pragas de programas sanitários”.

Em operação padrão desde dezembro do ano passado, os fiscais agropecuários federais decidiram realizar uma "greve de alerta" após assembleia realizada no último dia 7/6. De acordo com o Sindicato da categoria (Anffa Sindical), a deliberação foi um "protesto ao Projeto de Lei 1293/2021", que trata dos programas de autocontrole por empresas privadas atualmente reguladas pela defesa agropecuária.

Na ocasião, o Sindicato afirmou que “a situação chegou ao ápice do movimento grevista devido às infrutíferas tentativas de negociação da categoria pela reestruturação da carreira, por concurso público para contratação de mais auditores fiscais federais agropecuários (affas), bem como pela suspensão da tramitação do Projeto de Lei do Autocontrole (1.293/2021), do Executivo, que terceiriza parte das atividades dos affas, típicas de estado”.

Fonte: Globo Rural

-

Parque de Exposições de Montes Claros sedia a Expomontes

Foto: Luiz Ribeiro/DA Press

Expomontes pode movimentar R$ 400 milhões em negócios

Exposição Agropecuária de Montes Claros volta a realizada na forma presencial depois de dois anos de suspensão por causa da pandemia da COVID-19

Será aberta na tarde desta sexta-feira (01/07) a Exposição Agropecuária Regional de Montes Claros (Expomontes), considerada uma das maiores feiras do setor de Minas Gerais.

O evento, que vai até 10 de julho, volta a ser realizado no formato presencial depois de dois anos suspensa por causa da pandemia da COVID-19. A expectativa é de movimentar R$ 400 milhões em negócios, segundo os organizadores.

“A Expomontes é a vitrine do potencial agropecuário e econômico do Norte de Minas. Além disso, o evento serve com uma oportunidade para mostrar as reivindicações dos produtores rurais junto à classe política”, afirma José Moacy Basso, presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, e responsável pela organização. O evento tem o apoio de parceiros como o Sindicato Rural e a Prefeitura de Montes Claros, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural(Senar/Sistema Fiemg), do Banco do Nordeste e do Sebrae Minas.

Moacy Basso destaca que, além do “entusiasmo” e “clima de esperança” do retorno presencial da feira, a Expomontes, que chega à sua 48ª edição, está sendo favorecida pelo bom de chuva registrado no Norte de Minas no final de 2021 e início de 2022, depois de sete anos sucessivos de estiagens prolongadas na região. Os bons índices de chuvas melhoraram a condição das pastagens no Norte do estado, o que repercute positivamente na criação e na elevação do preço do rebanho bovino na região.

O dirigente da Sociedade Rural salienta que a prova do impacto do “clima favorável” na exposição agropecuária é a grande procura pelos 60 estandes da feira, esgotados com antecedência.

Nessa quinta-feira (30/06), na véspera da abertura da Expomontes, a reportagem visitou o Parque de Exposições João Alencar Athayde, onde era grande o movimento, com dezenas de pessoas trabalhando na montagem na estrutura de barracas, tendas e palcos do evento. Segundo a Sociedade Rural, a feira gera cerca de 5,5 mil empregos temporários.

Entre outras atrações, a Exposição Agropecuária de Montes Claros conta com feira de agricultura familiar, minifazenda, barracas de comidas típicas regionais, palestras e shows com artistas nacionais.

Os destaques desta sexta-feira serão as apresentações do cantores Zé Felipe e Vitinho Imperador. No sábado (02/07) à noite, a festa será comandada pelo grupo Barões da Pisadinha e por Raí Saia Rodada.

Leilões

Os leilões são considerados o ponto alto nos negócios na Expomontes, que evidencia, principalmente, a criação de gado Nelore. De acordo com a organização, a expectativa é que durante a feira sejam comercializados 12,5 mil animais, dos quais 11,5 mil deverão ser vendidos por arremates.

Está prevista a realização de nove leilões durante a exposição, sendo seis arremates comerciais e dois de melhoramento genético, das raças Nelore e Girolando.

O diretor técnico da Sociedade Rural de Montes Claros, Marcos Mendes, afirma que “o calor humano”, com o retorno do evento no formato presencial, influencia para o aumento dos lances nos leilões da feira agropecuária. “”Teremos os leilões no formato híbrido, com lances presenciais e também pelo sistema online. Mas o calor humano influencia sim”, ressalta Mendes.

Ele lembra que os arremates presenciais também possibilitam momentos de confraternização entre os produtores.

O diretor técnico da Sociedade Rural de Montes Claros ressalta que a melhoria das pastagens do Norte de Minas, devido às densidades pluviométricas da região nos últimos meses de 2021, vai influenciar nos preços dos animais negociados na Expomontes. “A questão do clima impacta os negócios em qualquer lugar”, assinala.

Por outro lado, ele afirma que os animais dos lotes colocados à venda nos leilões da Exposição Agropecuária de Montes Claros deverão alcançar bons preços também pelo bom momento do agronegócio no Brasil, com o aumento das exportações de carne bovina.

“A boa situação do mercado da carne brasileira eleva o nível de confiança dos investidores no setor”, conclui Marcos Mendes.

Fonte: Estado de Minas