InfoCarne Online

Edição 337 | 27 de maio de 2022

REDUÇÃO DE IMPOSTO

Governo Federal anuncia nova redução de 10% no Imposto de Importação de bens comercializados
Medida abrange 6.195 códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)

O Governo Federal decidiu, nesta segunda-feira (23/05), reduzir em mais 10% as alíquotas do Imposto de Importação sobre 6.195 códigos tarifários da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). A medida abrange bens como feijão, carne, massas, biscoitos, arroz, materiais de construção, dentre outros da Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco. Esses itens já haviam tido uma redução de 10% em novembro do ano passado, conforme a Resolução Gecex nº 269/2021. Assim, somando-se a nova medida à medida anterior, mais de 87% dos códigos tarifários da NCM tiveram a alíquota reduzida para 0% ou reduzida em um total de 20%.

A nova redução foi aprovada na 1ª reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de 2022, em caráter temporário e excepcional, com prazo de vigência até 31 de dezembro de 2023, e irá contribuir para o barateamento de quase todos os bens importados, beneficiando diretamente a população e as empresas que consomem esses insumos em seu processo produtivo. A Resolução Gecex, que regulamenta a medida, será publicada no Diário Oficial da União de amanhã, terça-feira (24/05).

Impacto econômico

O objetivo do Governo é aliviar as consequências econômicas negativas decorrentes da Covid-19 e da guerra na Ucrânia – principalmente a alta no custo de vida da população de menor renda e o aumento de custo das empresas que consomem esses insumos na produção e comercialização de bens.

“A medida de hoje, somada à redução de 10% já realizada no ano passado, aproxima o nível tarifário brasileiro da média internacional e, em especial, dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Sem deixar de lado as necessidades de adaptação do setor produtivo, o Governo Federal tem promovido, de maneira gradual e em paralelo às medidas de redução do Custo Brasil - tal como a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - uma maior inserção internacional da economia brasileira. É importante destacar que, desde 1994, quando da sua criação, a TEC nunca havia sido alvo de uma revisão ampla”, destacou o secretário de Comércio Exterior Lucas Ferraz.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia avalia que, no longo prazo, a redução total da TEC aplicada sobre esses produtos – sendo 10% em 2021 e mais 10% em 2022 – terá impactos acumulados de R$ 533,1 bilhões de incremento no PIB, de R$ 376,8 bilhões em investimentos, de R$ 758,4 bilhões em aumento das importações e de R$ 676,1 bilhões de acréscimo nas exportações, resultando em R$ 1,434 trilhão de crescimento na corrente de comércio exterior (soma de importações e exportações), além de redução do nível geral de preços na economia.

Fonte: MAPA

Receita prorroga, em 30 dias, prazos para entrega da ECD e ECF

A prorrogação visa ao cumprimento tempestivo da entrega das escriturações.

A Receita Federal prorrogou, nesta quinta-feira, o prazo para a transmissão da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), relativas ao ano-calendário de 2021. Os prazos de entrega, originalmente previstos para o último dia útil de maio e o último dia útil de julho de cada ano, se encerrarão, em 2022, no último dia útil de junho e no último dia útil de agosto de 2022, respectivamente.

A medida está alinhada com iniciativas recentes da instituição, de prorrogação de prazos de obrigações tributárias acessórias devido a efeitos remanescentes das restrições impostas pela pandemia da covid-19.

O adiamento dos prazos alcança também os casos de extinção, incorporação, fusão ou cisão total ou parcial da pessoa jurídica, a ECD deverá ser entregue até o último dia útil do mês de junho de 2022, se o evento ocorrer no período de janeiro a maio, e até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, se ocorrer no período de junho a dezembro. Já a ECF deverá ser entregue até o último dia útil do mês de agosto de 2022, se o evento ocorrer no período de janeiro a maio, e até o último dia útil do 3º mês subsequente ao do evento, se ocorrer no período de junho a dezembro.

A nova instrução não altera as demais disposições relativas às escriturações contábeis, integrantes do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), previstas na Instrução Normativa RFB nº 2.003 e na Instrução Normativa RFB nº 2.004, ambas de 2021.

Acesse a Instrução Normativa RFB nº 2082/2022.

Mais informações e esclarecimentos sobre o tema podem ser solicitados pelas associadas Sinduscarne à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br

Fonte: Receita Federal

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Carne bovina: embarques brasileiros perdem fôlego na 3ª semana deste mês

Vendas externas do produto in natura atingiram 25,69 mil toneladas na semana de maio/22, queda de 23,4% sobre o volume registrado em igual período do ano passado, informa a Agrifatto

Com uma média de 5,14 mil toneladas embarcadas diariamente, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram 25,69 mil toneladas na terceira semana de maio/22, o que significou queda de 23,4% sobre o volume registrado em igual período do ano passado, de 33,56 mil toneladas.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25/5) pela Agrifatto, com base em dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Porém, o preço médio mensal da proteína in natura brasileira continuou subindo na terceira semana deste mês, chegando a US$ 6,38 mil/tonelada, com valorização de quase 30% sobre a cotação média registrada na terceira semana de maio/21, de US$ 4,91/tonelada.

Com isso, as vendas externas de carne bovina in natura no acumulado das três semanas de maio/22 totalizaram US$ 634,61 milhões, montante 1,5% superior ao valor registrado em todo o mês de maio/21, compara a Agrifatto.

Fonte: Portal DBO

Carnes suínas tiveram leve aumento no último mês

Foto: Túlio Santos/EM/D.A Press

Preço da carne bovina teve queda no último mês em BH, aponta pesquisa

Segundo o Mercado Mineiro, o frango manteve o preço estável, enquanto a carne suína teve um leve aumento

A carne vermelha teve uma leve redução nos valores no último mês em Belo Horizonte. Já o preço do frango se manteve estável, enquanto as carnes suínas apresentaram uma pequena alta, segundo pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro. O estudo ainda indica que a variação de preços entre um estabelecimento e outro pode ser grande.

O levantamento feito em 39 estabelecimentos de Belo Horizonte e Região Metropolitana, entre 18 e 20 de maio, mostra que a maior queda no último mês dentre as carnes bovinas foi para a alcatra. Com uma redução de 2,81%, o preço médio do quilo do corte passou de R$ 49,54 para R$ 48,15.

Em seguida, a maior baixa foi para a maminha. O quilo da carne teve uma queda de 2,79%, reduzindo o preço médio de R$ 46,32 para R$ 45,03. Já o quilo do miolo de alcatra caiu de R$ 51,45 para R$ 50,05, uma redução de 2,72%.

O quilo do contra filé foi o corte que teve a menor redução, com 2,31%. O preço médio que era R$ 50,92 caiu para R$49,74.

Conforme o levantamento, o preço do frango se manteve estável no último mês. O quilo da asa resfriada passou de R$ 16,21 para R$ 16,14, uma redução de 0,4%. Já o quilo da coxa, com uma queda de 0,42%, caiu de R$ 12,90 para R$ 12,85.

Alta nas carnes suínas

O valor das carnes suínas, diferentemente das outras opções, teve um leve aumento no último mês. O aumento mais significativo foi no quilo do toucinho comum. Com uma alta de 10,9%, o preço médio subiu de R$ 10,09 para R$ 11,20.

Em seguida, o preço médio da orelha teve a maior alta. Um aumento de 4,86% fez com que o valor subisse de R$ 9,11 para R$ 9,55. Já o quilo do pezinho de porco, com alta de 3,37% subiu de R$ 10,54 para R$ 10,90.

O preço médio da costelinha subiu 3,22%, de R$ 20,52 para R$ 21,18. Enquanto o quilo do rabinho subiu de R$ 15,60 para R$ 15,97, um aumento de 2,37%.

Variação dos preços é de até 278%

Com a alta nos preços, os consumidores têm que ficar atentos a variação dos valores nos estabelecimentos. A pesquisa do Mercado Mineira aponta que as variações podem chegar a quase 280%.

O quilo da picanha foi o que teve maior variação entre um estabelecimento e outro. O quilo pode ir de R$ 49,99 até R$ 189,00, 278% de diferença. O quilo da fraldinha, com uma variação de 156%, pode ser encontrado de R$ 29,90 até R$ 109,90 o quilo.

A maminha, o miolo de alcatra e a alcatra tiveram variação acima de 150%. O quilo da maminha pode ser encontrado por R$ 34,99 até R$ 89,95, diferença de 157% entre um estabelecimento e outro. Já o quilo do miolo de alcatra e o quilo de alcatra podem custar entre R$ 36,99 e R$ 94,95, variação de 156%.

Para o quilo do contrafilé, o menor preço encontrado foi de R$ 36,99 e o maior valor R$ 89,95, uma diferença de 143%. O filé mignon foi o corte bovino com menor variação, sendo de 138%. O quilo pode custar de R$ 50 até R$ 119.

Nas carnes suínas a variação também é significativa. O quilo da bisteca suína pode ser encontrado no valor de R$ 12,95 até R$ 44,95, uma diferença de 247%. O quilo do toucinho para torresmo variando 149%, foi encontrado de R$ 13,95 até R$ 34,80.

O quilo do lombo inteiro foi encontrado com uma diferença de 130%, custando de R$ 12,95 até R$ 29,90. Com uma variação de 123%, o quilo do pernil resfriado sem osso pode custar de R$ 11,95 até R$ 28,90.

Das variações de frango, a opção que apresentou maior aumento foi o quilo do pé de frango, com uma variação de 141% pode ser encontrado de R$ 4,55 até R$ 10,99. O quilo da coxa e sobre coxa está custando de R$ 8,99 até R$ 17,95, uma diferença de 99%.

Já o quilo da asa resfriada pode ser encontrado de R$ 12,99 até R$ 24,95, uma diferença de 92%. O quilo do frango resfriado pode ir de R$ 8,95 até R$ 15,90, 90% de diferença. O quilo do peito resfriado foi o que teve menor variação entre um estabelecimento e outro, podendo ir de R$ 11,99 até R$ 21,90, uma variação de 82%.

Fonte: Estado de Minas

Foto: GettyImages

China suspende temporariamente a importação de carne de quatro frigoríficos brasileiros

O país não justificou a decisão; Duas unidades da Marfrig e outras duas da JBS foram as sancionadas

A China suspendeu temporariamente a importação de carne bovina de quatro frigoríficos do Brasil, conforme o anúncio da Administração Geral de Alfândegas do país (GACC) emitido nesta terça-feira (24).

Duas unidades da Marfrig e outras duas da JBS foram as sancionadas. Os frigoríficos ficam em Promissão (SP), Várzea Grande (MT), Senador Canedo (GO) e Lins (SP). O órgão chinês não justificou a suspensão.

No ano passado, a China já havia suspendido importação de carne bovina do Brasil. A decisão foi tomada após o registro de dois casos atípicos da doença da vaca louca em frigoríficos do MT e de MG. A situação permaneceu por mais de dois meses.

Fonte: UOL

Foto: Marcelo Camargo/Agência Pública

Presidente da República é um dos convidados do Dia da Indústria 2022

Evento será realizado em 26 de maio, no Minascentro, em Belo Horizonte

A FIEMG celebra, no dia 26 de maio, no Minascentro, em Belo Horizonte, Solenidade de Posse da nova Diretoria da FIEMG - Gestão 2022 - 2025 e a comemoração do Dia da Indústria. O evento tem o objetivo de reconhecer os empresários que, com empreendedorismo, persistência e visão de futuro, colaboram de forma decisiva para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. O evento marca a posse da diretoria eleita e designada para o triênio 2022-2025. Flávio Roscoe, empresário do setor têxtil, permanece à frente da entidade.

Estão previstas as presenças do Presidente da República, Jair Bolsonaro; o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema e o Senador Federal, Rodrigo Pacheco.

O evento será transmitido, ao vivo, pela EBC e pelas redes do Planalto.

SERVIÇO:
Evento: Cerimônia de Posse da Diretoria Eleita da FIEMG, Gestão 2022-2025
Data: 26/05 – quinta-feira
Hora: 20h
Local: Minascentro - Avenida Augusto de Lima, 785, Centro, Belo Horizonte/MG

Fonte: Fiemg

Gestão de Pessoas na Prática

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Fonte: Ciemg