InfoCarne Online

Edição 335 | 13 de maio de 2022

Participação, apoio e estímulo de importantes entidades representativas do setor Cárneo.

Oportunidade de Exportação para o Mercado Chileno: setor de carne bovina

Na sexta-feira, dia 29 de abril/2022 aconteceu o Web “Seminário de Oportunidades de Exportação para o mercado chileno: Setor de carne bovina” em conjunto com a Embaixada do Brasil em Santiago.

O Seminário (webinar) contou com apoio e participação dos associados Sinduscarne, representado pela diretoria executiva e demais importantes entidades representantes do setor cárneo mineiro.

Mediador do evento Marcelo Vinicios de O. Faria


O evento teve como foco a contextualização do setor de bovinos e na potencialidade de exportação para o Chile, tendo em vista o crescimento das exportações e o aumento substancial das vendas mineiras para o país, de carnes bovinas resfriadas ou congeladas, principalmente no ano de 2021.

Como contextualização do evento - o evento foi inciado com abordagem o crescente Panorama do Comércio internacional de Carne bovina de Minas Gerais.

Fonte: Sede


"O Chile é o maior exportação de carne fresca ou refrigerada do Brasil," ponderou Sanio, chefe do Setor Econômico e Comercial da Embaixada do Brasil no Chile - considerou um grande potencial de apliação de negócios oriudos de setor carneo mineiro.

O Chile importa pouca carne congelada - sendo o Paraguai também exponecial alcance de carne congelada para Chile, sendo que o Brasil tem oferta exponecial.

"De tudo que o mercado Chileno consome de carne bovina aproximadamente 64% são importadas - muito a frente de outros países próximos a exemplo do Peru, Bolívia, Colombia."

Com insentivos do imposto de importação 0 (zero) e o Acordo de livre Comércio Brasil- Chile - que inicio a vigencia em Janeiro de 2022 - com equivalencia sanitária, apliaam oportunidade de negócios de exportação e o valor agregado do produto.

Link do evento: https://www.youtube.com/watch?v=fSl2nA77PaI

Associados Sinduscarne, contate nos para envio de material e apoio técnico.

Fonte: SINDUSCARNE

Governo zera imposto de importação de milho, carnes e farinha de trigo

Tarifa de importação de queijo muçarela voltou para 28%, depois de alíquota ter sido zerada em março

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quarta-feira (11) que vai zerar ou reduzir o imposto importação de 11 produtos alimentícios e do setor de construção.

Os produtos são:

• Carnes bovinas desossadas e congeladas – de 10,8% a 0%
• Comestíveis de galos/galinhas, picados, miudezas e congelados – de 9% a 0%
• Farinha de trigo – de 10,8% a 0%
• Outros trigos e misturas de trigo com centeio – de 9% a 0%
• Bolachas e biscoitos – de 16,2% a 0%
• Produtos de padaria, pastelaria e seguro de biscoitos – de 16,2% a 0%
• Fio-máquina de ferro ou aço – de 10,8% a 4%
• Barras de ferro ou aço não ligado – de 10,8% a 4%
• Ácido sulfúrico – de 3,6% a 0%
• Mancozebe técnico (tipo de fungicida agrícola) – de 12,6% a 4%
• Milho em grão – de 7,2% a 0%

As novas tarifas passam a valer nesta quinta-feira (12) e valem até 31 de dezembro deste ano.

De acordo com a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia, Ana Paula Repeza, disse que os produtos escolhidos tiveram “grande alta de preço”, e que a redução nas tarifas visa conter a inflação.

Com a medida, a pasta espera um impacto de até R$ 700 milhões na arrecadação do governo neste ano.

“Trata-se de uma redução transversal dos impostos, já fizemos isso com a redução do IPI de 35% para quase todos os produtos. Passamos por momento de forte inflação, que tem poder nocivo para população. Buscamos fazer reduções ou zerar a alíquota de importação para aumentar a competitividade dos nossos produtos”, afirma Marcelo Guaranys, secretário-executivo do Ministério da Economia.

Queijo

Em março deste ano, o governo já havia zerado o imposto de importação de seis alimentos (óleo de soja, café, margarina, macarrão, queijo e açúcar).

Nesta quarta-feira, o queijo muçarela foi retirado da lista, depois de uma intensa mobilização do setor.

Com a decisão, volta a valer a tarifa de importação de 28%.

Fonte: Canal Rural

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ACONTECEU

Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária elaboração da pauta empresarial da convenção coletiva de trabalho 2022 Sinduscarne

No último dia 11 de maio os associados e filiados do Sinduscarne - estiveram reunidos em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA ELABORAÇÃO DA PAUTA EMPRESARIAL DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2022 - no formato presencial e via web, na sede da entidade -Santa Efigênia - Belo Horizonte - Minas Gerais.



Fonte: Sinduscarne

Parauapebas comemora aniversário com 20 mil kg de carne

Foto: Reprodução/Instagram

Enquanto exportações de carne bovina crescem 33%, China reduz pela metade compras de proteína suína

Apesar da menor participação chinesa nas aquisições de carne suína, Brasil tem conseguido diversificar mercados neste início de ano

De janeiro a abril deste ano, os embarques de carne bovina do Brasil somam 620 mil toneladas, uma alta de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidas ao exterior 468 mil toneladas, apontam dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Segundo o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, os números do ano permitem fazer uma projeção mais sólida para os embarques neste ano.

“O resultado até abril é considerado um número bom, tendo em vista que o recorde para o período foi obtido em 2020. Para este ano vamos superar com toda a segurança o volume embarcado naquele ano e podemos chegar a 1,9 milhão de toneladas”, diz Ferreira.

Na carne de aves, o volume exportado ficou acima do ano passado. De janeiro a abril foram 1,4 milhões de toneladas embarcadas, contra 1,3 milhões de toneladas, uma alta de 9%.

Em relação às exportações de carne suína, o diretor de conteúdo do Canal Rural alerta que já era esperado que o Brasil não consiga atingir o resultado do ano passado, com 1 milhão de toneladas exportadas. Em quatro meses de 2021, o volume chega a 290 mil toneladas, queda de 6% em relação ao ano passado, o que, mantendo o ritmo até o final do ano, o volume pode totalizar 900 mil toneladas.

A China, que no ano passado comprou quase 60% da carne suína exportada pelo Brasil, reduziu em 50% das compras de janeiro a abril deste ano, com 102 mil toneladas adquiridas, ante 213 mil toneladas no mesmo período do ano passado.

Segundo Giovani Ferreira, três motivos ajudam a entender o recuo nos embarques para o principal parceiro do Brasil no agronegócio.

“Após o surto de peste suína africana, a China está recompondo seu plantel para atender a demanda interna. O lockdown na China e a dificuldade de acesso a alguns dos principais portos também favorece esse cenário, além de uma tarifa maior para a carne suína importada pelo país asiático”.

Mesmo com menor participação do mercado chinês, o diretor de conteúdo do Canal Rural ressalta a busca do Brasil por outros parceiros comerciais nas vendas de carne suína.

“Apesar da queda das exportações para a China, o Brasil está conseguindo diversificar suas vendas externas e as 100 mil toneladas que os chineses deixaram de comprar estão indo para outros mercados”, finaliza.

Fonte: Canal Rural

NOVA TURMA DE APRENDIZAGEM INDÚSTRIAL - PROCESSAMENTO DE CARNES 2º SEMESTRE 2022

ATENÇÃO AOS PRAZOS E ORIENTAÇÕES

Cronograma para curso de Aprendizagem Industrial em Processamento de Carnes e Derivados - 2022 - Turma Exclusiva Empresas Associadas Sinduscarne

Curso: Processamento de Carnes e Derivados
Data de início do curso: 18/07/2022
Data de Término do curso: 17/07/2023
Turno: Tarde (13h às 17h)


ATENÇÃO AOS PRAZOS E PROVIDENCIAS

Recursos Humanos, Departamento pessoal e afins

O cronograma do Curso de Aprendizagem industrial em processamento de carnes - Encaminhamos via e-mail cadastrado das indústrias, caso não tenha recebido no e-mail cadastrado - contate nos para participação efetiva.

Lembrando que as vagas são limitadas, sendo assim serão disponibilizadas até o limite ajustado entre as entidades.

A partir do número de aprendizes solicitados, somados todos os requerimentos, o SENAI irá confirmar a execução do curso. O número mínimo para execução é de 20 alunos por turma.

Ação: Processo Seletivo será conduzindo pela indústrias associadas.

SELEÇÃO

A empresa deve selecionar os candidatos que farão o curso observando os critérios mínimos listados abaixo:

Candidatos devem cumprir os seguintes critérios (SENAI) com critérios especificos de cada empresa:

- Ter 18 anos completos ou completá-los até o dia 03/04/2023;
- Não completar 24 anos até julho/2023 (17/07/2023);
- Estar cursando o Ensino Médio ou ter concluído o Ensino Médio;
MUITA ATENÇÃO: Ao prazo de envio dos formulários de Pedido.

Maiores informações encaminhadas via e-mail da indústria associada SINDUSCARNE.

Fonte: Sinduscarne/SENAI

Foto: Shutterstock

Com lockdowns na China, solução para os frigoríficos brasileiros é a diversificação de mercado

No primeiro trimestre de 2022, o país asiático foi responsável por 59% das exportações de carne bovina

A onda de lockdowns na China devido à disseminação da Covid-19 e a ameaça de uma desaceleração econômica no país tem mexido com diversos mercados ao redor do mundo. O gigante asiático é considerado um motor global para vários segmentos, principalmente para empresas ligadas à commodities. Dentre elas, um setor se destaca na relação comercial entre os chineses e os brasileiros — os frigoríficos.

Diante disso, a pergunta que fica para os frigoríficos brasileiros é: Qual a saída para as empresas em meio ao cenário de “pausa” na China? A solução é a diversificação de compradores, segundo analistas ouvidos pela Agência TradeMap.

Para Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, os frigoríficos brasileiros ampliaram suas relações comerciais nos últimos anos, conseguindo novos compradores em outras partes do mundo, o que acaba amenizando as perdas com uma pausa nas importações chinesas.

“Essas companhias ampliaram seus negócios na Europa, Oriente Médio e até na própria Ásia e África. Isso ajuda quando você está num momento em que um comprador (China) está mais fraco, você acaba redirecionando as vendas para outros, ou até mesmo para o consumo interno”, comenta Cruz.

André Zonaro, analista da Nord Research, avalia que tanto o Brasil quanto a China são “extremamente interdependentes em relação a oferta e a demanda” de carne bovina, uma vez que o Brasil pode vender para outros países enquanto a China pode comprar de outros produtores.

“Claro que os dois países conseguem redirecionar parte da oferta e da demanda para outras regiões. Contudo, quando falamos de volume, pensando num ano inteiro, é difícil imaginar que os países não tenham impactos caso tenhamos restrições por mais tempo”, diz o analista da Nord Research.

Dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) mostram que a China é o país que mais exporta carne bovina do Brasil. No ano passado, o país asiático comprou cerca de 1,867 milhão de toneladas de produtos originados do gado brasileiro.

No primeiro trimestre deste ano, a China foi responsável por 59% de todas as exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, de acordo com o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O segundo lugar ficou com os Estados Unidos, com 8,7% e na sequência o Egito, com 6,3%.

Na China, as restrições de mobilidade começaram no final de março, em uma resposta do governo ao aumento de casos de Covid-19. A questão é que o país possui as chamadas “políticas zero Covid”, com lockdowns severos mesmo com poucos casos relatados.

Essa iniciativa levou ao congestionamento de portos no país. Em relatório publicado nesta terça-feira (10), a agência de classificação de risco Fitch Ratings disse que às restrições impostas como parte da política de zero Covid-19 levaram a uma queda no volume de tráfego de carga de Xangai em abril e início de maio.

Com menos caminhões operando e a equipe do porto de Xangai incapaz de carregar e descarregar navios no ritmo normal, acumularam-se atrasos significativos nas docas da cidade”, explicou a Fitch.

A agência de risco também ressalta que esse momento de interrupção nos portos da China pode trazer problemas para a inflação global, que já vem sendo notada em diversos países da Europa e nos Estados Unidos.

“Com Xangai lidando com cerca de um quinto do volume portuário da China e o país respondendo por 15% das exportações mundiais de mercadorias, a escassez de produtos manufaturados pode se intensificar, aumentando as pressões inflacionárias globais existentes”, analisa a Fitch.

Para Cruz, os resultados dessa menor compra por parte da China deve ser visto nos resultados do segundo trimestre dos frigoríficos.

Cenário nos Estados Unidos

Apesar de não enfrentar restrições de mobilidade devido à pandemia, o segundo maior exportador da carne brasileira sofre com uma desaceleração econômica causada pelo avanço da taxa de juros numa tentativa de conter a inflação.

Recentemente, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou um aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa, para a faixa de 0,75% a 1,00% ao ano. O movimento era amplamente esperado pelo mercado há pelo menos um mês, quando ficou evidente que a inflação nos EUA estava longe de perder força.

Cruz explica que, apesar da desaceleração econômica nos EUA, o mercado de trabalho continua aquecido por lá. Na última sexta-feira (6) foram divulgados os dados de empregos americanos, o chamado payroll, que apontou a criação de 248 mil novos empregos em abril, resultado acima das expectativas do mercado.

De acordo com Zonaro, o momento de aperto econômico pode dificultar a alimentação familiar, tanto dentro quanto fora de casa, o que pode impactar o comércio dos frigoríficos nos EUA.

Porém, o analista da Nord Research reforça que a JBS (JBSS3) e a Marfrig (MRFG3), empresas com muita exposição aos EUA, já possuem instalações no país, o que acaba diminuindo os impactos.

“Vejo uma economia americana ainda rodando numa velocidade forte, num ritmo aquecido e com pessoas pedindo demissão para pegar trabalhos com salários maiores. Imagino que as exportações para lá sigam fortes”, destacou Cruz, da RB Investimentos.

Fonte: TradeMap

CÓDIGO PROMOCIONAL: 6TMGCN