Edição 321 | 17 de dezembro de 2021
Em um post no Instagram, o Dr. Barakat, médico, discorreu sobre a carne e seus benefícios para a saúde. Confira o que ele escreveu:
“Não se deixe enganar por documentários tendenciosos e sensacionalistas: A carne não faz mal, nem o ovo. A carne é um superalimento já que contém todos os 9 aminoácidos, sendo uma proteína completa e de fácil absorção (boa biodisponibilidade).
Como que produtos naturais consumidos há milênios podem fazer tão mal e produtos processados cheios de químicos inventados há poucos anos são tão santos e sadios (como hamburguer de soja e amido)?! Não parece estranho?
A carne não tem corante ou espessantes, tem vitaminas do complexo B (a B12, por exemplo, com grande biodisponibilidade só é encontrada em alimentos de origem animal e é fundamental para manter o nosso metabolismo), niacina que fornece energia celular, selênio que é um poderoso antioxidante, zinco que é fundamental para a imunidade, fenilalanina que ajuda na saúde mental, colina que é importante para a saúde do cérebro, músculos e fígado, fósforo e ferro heme, que o corpo absorve melhor do que o ferro não heme das plantas e ainda sacia mais rapidamente.
Infelizmente, alguns estudos funcionam quase como clickbaits no meio acadêmico. Chamando atenção por um título cheio de pompa, mas que na verdade é um estudo observacional enviesado.
A pesquisa observacional apenas sugere conexões, e geralmente as que seus autores pretendem. Depois disso, é preciso uma série de estudos aprofundados que não existem em relação à carne. E que quando existem apontam que não há NENHUMA ligação com qualquer tipo de câncer ou problemas cardiovasculares.
Mas, claro, só trago os dados, você acredita no que preferir!
E àqueles que não suportam o sofrimento animal e escolhem o veganismo como filosofia de vida, sugiro procurar ajuda médica/nutricional para supervisionar a correta e necessária suplementação, combinado?
DOUTOR BARAKAT
O médico Dr Barakat (CRM 68874) é formado pela FMABC-UNIFESP/EPM em Medicina.
Mohamad Barakat, conhecido como Dr Barakat, atua há mais de três décadas no campo da saúde. Fundador do Instituto Dr Barakat de Medicina Integrativa, tem como bandeiras a alimentação e intestino saudável.
Fonte: Reposte Beff Point
Entidade prevê queda da inflação e aumento do emprego e da massa de rendimento real. Investimentos na construção e em bens de capital deste ano vão influenciar produção nos próximos meses
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2022. Esse é o cenário-base, há ainda um cenário pessimista e outro otimista. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para a estimativa de 1,2% se consolidar, espera-se a superação parcial de problemas conjunturais, como inflação, emprego e normalização das cadeias globais de valor a partir do segundo semestre do ano. A previsão consta do documento Economia Brasileira: 2021-2022, divulgado nesta quarta-feira (15), com balanço da economia e previsões para 2022.
“A atividade econômica também deve se beneficiar da normalização da demanda por serviços prestados às famílias, que ainda está abaixo do nível pré-pandemia, e alguns setores industriais, principalmente aqueles ligados a investimentos, como a cadeia da construção civil e de bens de capital, as quais ainda devem ter o nível de produção impulsionado por pedidos e projetos provenientes de 2021”, explica Robson de Andrade.
Para 2022, o presidente da CNI diz ser importante combater o Custo Brasil. A redução do Custo Brasil é fundamental para o setor produtivo, que segue engessado por problemas estruturais. “Em primeiro lugar, precisamos aprovar a PEC 110, que promove uma reforma tributária ampla e vai simplificar e corrigir as distorções do sistema de arrecadação de impostos. Devemos, ainda, modernizar e ampliar a infraestrutura. Com custos competitivos, poderemos receber investimentos de empresas que querem diversificar a rede de fornecedores”, explica Robson Braga de Andrade.
Segundo ele, o Brasil necessita de medidas que melhorem o ambiente de negócios e promovam a inserção internacional das empresas, além de políticas para atrair investimentos produtivos vinculados às cadeias globais de valor. “É indispensável eliminar a cumulatividade do sistema tributário e reduzir as despesas com logística e energia, para mudarmos a rota de baixo crescimento da última década”, afirma. Além disso, a reforma administrativa e a regulamentação do teto remuneratório do funcionalismo público são medidas importantes para contribuir com o equilíbrio fiscal.
No cenário pessimista, a previsão é de expansão do PIB de 2022 de 0,3% e, no cenário otimista, o Brasil crescerá 1,8%.
Brasil crescerá 4,7% em 2021, calcula CNI
A CNI calcula alta de 4,7% do PIB do Brasil em 2021. A estimativa é menor do que o esperado no início do ano, devido às constantes quedas na indústria ocorridas no segundo semestre. De acordo com Robson Andrade, a expansão do PIB neste ano reverte a queda de 2020, mas o resultado não significa que os problemas acentuados pela crise e os desafios estruturais do país tenham sido superados. Há perda de ritmo da atividade econômica e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras.
“A inflação elevada, com consequentes altas nas taxas de juros, o alto endividamento das famílias, o desemprego, a escassez de insumos e matérias-primas e os custos de energia em elevação são fatores conjunturais desfavoráveis. Além disso, ainda há incertezas sobre o andamento da pandemia e o temor de algum retrocesso, como ocorre atualmente na Europa”, avalia Robson Braga de Andrade.
Em 27/09/2021, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não incidem Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sobre valores recebidos a título de juros de mora em decorrência de ações de repetição de indébito. A decisão, cujo inteiro teor foi publicado hoje e pode ser consultado aqui, foi proferida no Recurso Extraordinário n.º 1.063.187, no qual foi fixada a seguinte tese: “É inconstitucional a incidência do IRPJ e da CSLL sobre os valores atinentes à taxa Selic recebidos em razão de repetição de indébito tributário.”
Ressalvamos, contudo, que a decisão ainda não transitou em julgado, o que significa que ela pode ser alterada. Até o momento não houve pedido de modulação de efeitos.
Mais informações e esclarecimentos sobre o tema podem ser solicitados pelas associadas ao Sinduscarne à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br.
Fonte: Fiemg
Proposta também cria Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei do Poder Executivo que substitui a fiscalização agropecuária por programas de autocontrole por produtores rurais e indústria e incentivo a modelos de fiscalização on-line a partir do compartilhamento de processos.
O projeto também altera regras de controle sanitário e o valor das multas aplicadas por infrações.
O Projeto de Lei 1293/21 foi aprovado na forma do do substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, conforme parecer do relator, deputado Pedro Lupion (DEM-PR).
O projeto tramita em caráter conclusivo e poderá seguir ao Senado, a menos que haja recurso para a votação pelo Plenário da Câmara.
O texto aprovado incorpora mais de 20 emendas à proposta do governo. A principal inovação é a criação do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), que atua no combate e repressão à pirataria e à falsificação de produtos agrícolas contrabandeados de outros países e para impedir a entrada de doenças e pragas ou outras substâncias danosas à agropecuária nacional.
O novo texto padronizou os ritos dos processos administrativos da defesa agropecuária, mantendo assegurados o contraditório e a ampla defesa.
O substitutivo permite ainda concessão automática de registro para produtos agropecuários que possuam parâmetros ou padrões normatizados. A regra não vale para defensivos agrícolas ou agrotóxicos, regulados por legislação específica.
Conforme a proposta aprovada, os agentes privados regulados pela defesa agropecuária desenvolverão programas de autocontrole com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a segurança dos seus produtos.
O programa não é obrigatório para agentes da produção primária agropecuária, como os produtores rurais, mas eles poderão aderir voluntariamente a programas de autocontrole por meio de protocolo privado de produção.
O substitutivo deixa a definição dos programas de autocontrole sob responsabilidade do setor produtivo, com orientação do Ministério da Agricultura. O texto original dá essa atribuição ao ministério, ouvido o setor privado.
Caberá à fiscalização agropecuária verificar o cumprimento do descrito no programa de autocontrole da empresa, que será definido pelo estabelecimento privado e deve atender, no mínimo, aos requisitos definidos em legislação.
Os programas conterão registros sistematizados e auditáveis de todo o processo produtivo, desde a recepção da matéria-prima até o produto final. Deverão conter ainda medidas para recolhimento de lotes em desconformidade com o padrão legal e os procedimentos de autocorreção.
Segundo o Executivo, o projeto tem o objetivo de conferir maior suporte à fiscalização agropecuária, a partir da obrigatoriedade de adoção de programas de autocontrole pelos próprios agentes regulados, e a implantação do programa de incentivo à conformidade em defesa agropecuária.
Omissão do Estado – Parlamentares de oposição votaram contra a proposta. Para o deputado Patrus Ananias (PT-MG) o projeto estabelece uma omissão estatal.
“Esse projeto faz com que os produtores rurais, e aqui nós estamos falando sobretudo do agronegócio, da grande produção rural, se tornem seus próprios fiscais. Eles passam a controlar suas próprias atividades, com a total ausência, com a total omissão do Estado. É um projeto que coloca o setor privado acima do Estado”, afirmou.
Já para o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM), a proposta é inteligente e reduz a burocracia.
“O nosso agronegócio é pujante e nós temos um país de dimensões continentais. Achar que só os agentes públicos vão conseguir dar conta dessa dimensão do nosso país é querer ficar no atraso. O projeto é muito inteligente, traz a iniciativa privada, para participar dessa fiscalização, dá multas pesadas para quem não cumprir [as regras], reduz burocracia”, argumentou.
Fonte: Portal DBO
Este foi o maior block trade do ano na B3, pouco acima do leilão de 37 milhões de ações da Rede D'Or em agosto
Um leilão de ações da JBS movimentou R$ 2,66 bilhões na B3 nesta quinta-feira (16), com a venda de 70 milhões de ações. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o vendedor dos papéis foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que se desfez de 12% das ações que tinha do grupo frigorífico.
A venda dos papéis, um "block trade" no jargão do mercado, foi coordenado pelo Bank of America. O banco americano foi o maior comprador dos papéis, levando 68 milhões de ações.
Segundo fontes, a própria JBS ficou com essas ações. O mercado levou apenas 2 milhões.
O BNDES tinha 581,66 milhões de papéis do grupo frigorífico, o equivalente a 24,5% do capital. Após a venda, ficou com 511 milhões. A ação saiu a R$ 38,01. No fechamento de quarta-feira, o papel estava cotado em R$ 38,19. Pouco antes do fechamento deste texto, a ação recuava 2%, a R$ 37,46.
Para o BNDES, as fontes destacam que foi o momento certo para começar a vender a fatia da JBS, pois está se desfazendo das ações com o papel na alta.
O papel do grupo frigorífico acumula valorização de 74% em 2021, enquanto o Ibovespa cai 9,4%. Para vender nova fatia, contudo, é preciso esperar 90 dias. Dentro da estratégia de reduzir sua carteira de ações, que já levou a venda de blocos bilionários da Vale, o BNDES zerou este ano sua participação na Klabin.
O leilão desta quinta-feira começou às 10 horas na B3 e terminou às 11h05.
Este foi o maior block trade do ano na B3, pouco acima do leilão de 37 milhões de ações da Rede D'Or em agosto, que movimentou R$ 2,6 bilhões, com vendas pelo fundo Carlyle e pelo GIG, o fundo soberano de Cingapura.
Fonte: O Tempo
Os embarques para o país asiático estavam suspensos desde o dia 4 de setembro, quando o Brasil identificou e comunicou dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu, nesta quarta-feira (15), a informação sobre a liberação das exportações de carne bovina para a China. Com isso, a certificação e o embarque da proteína animal para a China serão normalizados e podem ser retomados a partir de hoje.
Os embarques para o país asiático estavam suspensos desde o dia 4 de setembro, quando o Brasil identificou e comunicou dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG).
A suspensão foi feita pelo Brasil em respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica. O que significa que esses animais desenvolveram a doença de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados e que não há transmissão da doença entre os animais.
A OIE, que é a organização internacional que acompanha a saúde animal, analisou as informações prestadas em decorrência dos dois casos de EEB atípica e reafirmou o status brasileiro de “risco insignificante” para a enfermidade.
Em novembro, a China já havia liberado alguns lotes de carne bovina brasileira que receberam a certificação sanitária nacional até o dia 3 de setembro de 2021.
Fonte: Ministério da Agricultura
O governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia de que a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) finalizou a avaliação dos dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica ocorridos no Brasil em setembro deste ano e autorizou, a partir de hoje, a retomada das exportações brasileiras de carne bovina àquele mercado.
O resultado positivo ora alcançado é fruto da estreita coordenação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, tanto em Brasília quanto em Pequim. É decorrência, também, do fluido diálogo que se manteve com as autoridades chinesas desde o primeiro momento. O MAPA imediatamente prestou à GACC todas as informações pertinentes sobre suspeita de dois casos de EEB, antes mesmo de suas confirmações pelo laboratório internacional de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá.
Assim que confirmadas as duas ocorrências, que se verificaram atípicas, a Organização Mundial de Saúde Animal foi formalmente notificada, em 3 de setembro. Após análise dos elementos pertinentes e confirmação da atipicidade, aquela Organização encerrou o caso no mesmo dia, sem alteração do status sanitário do Brasil, que segue como de risco insignificante para EEB.
Mesmo assim, as exportações foram suspensas temporariamente, em estrito cumprimento a protocolo bilateral vigente.
A decisão das autoridades chinesas confirma a excelência dos controles sanitários oficiais brasileiros.
A China é o principal destino das carnes exportadas pelo Brasil. Em 2020, o Brasil exportou US$ 4,04 bilhões de carne bovina para aquele país, 48% do total de nossas vendas globais. Mesmo com a suspensão desde setembro, as exportações brasileiras de carne bovina para China já totalizaram, em 2021, US$ 3,87 bilhões, 46% das vendas globais do produto.
Fonte: Ministério da Agricultura
Foto: Globo
Felipe Bronze prepara lombo bem temperado com geleia caseira e farofa de bacon
Ingredientes - 1 lombo de porco (aprox. 900g)
2 colheres de sobremesa de sal
2 colheres de sobremesa de açúcar
1 limão verde
2 pimentas biquinho
1 pimenta dedo de moça
1 colher de sopa de gengibre
1 limão siciliano
Ingredientes - Farofa
1 xícara de bacon
1 cebola
1 xícara de manteiga
250g de farinha de milho
250g de farinha de mandioca
1 punhado de salsinha
Sal a gosto
Ingredientes - Geleia
2 abacaxis
1 pimenta de cheiro verde
1 colher de chá de gengibre ralado
1 limão
½ xícara de açúcar
Sal a gosto
Modo de Preparo
1. Faça uma salmoura em um bowl com açúcar, sal, limão(suco e casca), as pimentas, gengibre e água. Coloque o lombinho no bowl (deve estar coberto totalmente pela salmoura) e leve à geladeira por no mínimo duas horas (o ideal são 12 horas). Após esse processo, retire-o da salmoura e lave rapidamente sob água corrente, secando em seguida com um pano limpo ou papel toalha.
2. Tempere o lombinho com raspas de limão siciliano e leve para a brasa numa grelha junto com o abacaxi descascado e cortado ao comprido, pela metade.
3. Quando dourados, passe o lombo para uma parte menos quente da brasa para terminar o cozimento e corte o abacaxi em cubos.
4. Coloque todos os ingredientes da geleia numa panela grossa e leve para a brasa não muito forte para caramelizar e passa no mixer para deixar com a textura correta.
5. Numa frigideira, derreta a manteiga e coloque o bacon em cubos e a cebola fatiada grossa. Refogue e, quando estiver começando a dourar, adicione as farinhas e mexa até ficar crocante.
6. Finalize o lombo com raspas de limão siciliano e sal, a geleia com coentro picado e a farofa com cebolinha fatiada.
Veja o vídeo da receita AQUI.
Fonte: G1