InfoCarne Online

Edição 319 | 03 de dezembro de 2021

Notifica IMA

Novidade!

Agora, todos os cidadãos, além de produtores rurais e médicos veterinários, podem notificar suspeitas de doenças e alta mortalidade em bovinos, bubalinos, equinos, caprinos, suínos, aves, ovinos, abelhas, peixes, e outros animais de produção pelo whatsapp do Notifica IMA! Ficou bem mais fácil!! Informe pelo número 31 8598.9611. Acesse também pelo QR code!

Fonte: IMA

Edital SESI Inova

IDEIAS QUALIFICADAS

As empresas/startups que passaram para fase de Plano de Projetos, devem ficar atentas à data de submissão. O prazo foi prorrogado para 16/12/21.

Confira aqui as ideias qualificadas!

O edital SESI Inova, é uma oportunidade para empresas mineiras e startups nacionais a desenvolverem soluções inovadoras em produtos, processos e tecnologias direcionadas para Ergonomia, Saúde e Segurança do Trabalho (SST). Serão R$ 5 milhões de aporte em recursos não reembolsáveis para colocarem suas ideias em prática.

A iniciativa é destinada à empresas industriais de qualquer porte e startups, divididas nos seguintes grupos:

categoria A: indústrias com Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) primário industrial, com soluções tecnológicas para demandas internas de SST;
categoria B: startups de Base Tecnológica.

Os projetos devem propor soluções que contemplem desafios tecnológicos, em estágio que demande desenvolvimento ou aprimoramento tecnológico para realização de prova de conceito ou novos modelos de negócios. Além disso, devem cumprir pelo menos um dos seguintes objetivos:

✓ Redução do número de acidentes de trabalho;

✓ Redução de absenteísmo relacionado ao trabalho;

✓ Melhorar as condições ergonômicas do trabalho;

✓ Melhorar a saúde e segurança dos funcionários.

ACESSE O EDITAL ATUALIZADO AQUI

Clique aqui para mais informações.

Fonte: SESI

Foto: Scot Consultoria

A cotação do boi gordo, após sucessivas altas em São Paulo, abriu o dia estável

Com a maior parte dos compradores com escalas de abate confortáveis, que atendem, em média, uma semana, na comparação diária não houve incremento para o preço da arroba de todas as categorias. Portanto, o boi ficou precificado em R$320,00/@, a vaca em R$299,00/@ e a novilha em R$309,00/@, preços brutos e a prazo.

No Sul do Tocantins, com as escalas de abate alongadas, os preços vigentes caíram. A cotação do boi gordo caiu R$1,00/@ na comparação feita dia a dia.

No Sul da Bahia, a dificuldade de compra da matéria-prima resultou em alta na cotação da arroba de todas as categorias para abate. As altas foram de R$3,00/@ de boi gordo e de R$2,00/@ de vaca gorda e de novilha gorda.

Fonte: Scot Consultoria

Montante global máximo de crédito acumulado de ICMS a ser transferido/utilizado em dezembro de 2021

Conforme determina o artigo 39 do Anexo VIII do Regulamento do ICMS, a Secretaria de Estado da Fazenda deve definir até o dia 05 (cinco) de cada mês, o “Montante Global Máximo Mensal de Crédito Acumulado de ICMS que poderá ser transferido ou utilizado”.

Atendendo a tal dispositivo, a Secretaria de Estado da Fazenda, por meio da Resolução SEF n.º 5.519, de 02 de dezembro de 2021, determinou que o Montante Global Máximo de Crédito Acumulado de ICMS passível de transferência ou utilização, relativamente ao mês de dezembro de 2021, é de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).

Por meio do Comunicado SRE n.º 12/21, o Secretário de Estado de Fazenda comunicou ainda que, relativamente às transferências ou utilizações de crédito acumulado do ICMS do mês de novembro de 2021, foram utilizados R$ 6.000.000,00. O Comunicado arrola, ainda, a situação das solicitações efetuadas.

Para uma melhor visualização, segue, abaixo, o gráfico da evolução do Montante Global.


Mais informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelos sindicatos e indústrias à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br.

Fonte: Fiemg

Impactos das recentes decisões judiciais na arrecadação de Minas Gerais

Conselho Tributário da FIEMG debateu o tema durante sua reunião

Os impactos das recentes decisões do judiciário na arrecadação do Estado de Minas Gerais, principalmente ao que se refere a energia elétrica e a ADC 49, que trata da incidência do ICMS em operações de transferência de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, foram os temas da reunião do Conselho Tributário da FIEMG, realizada, de forma on-line, no dia 2/12.

Para Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, secretário-adjunto da Secretária de Estado de Fazenda (SEF), a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional a instituição de uma alíquota de ICMS majorada para energia elétrica e telecomunicações, terá um impacto na receita anual. “É necessário esperar a modulação da decisão para verificar o que será feito pelo Estado”, afirmou Gomes, ressaltando que ainda falta o STF modular os efeitos de sua decisão para determinar a partir de qual momento ela poderia ser aplicada.

Também foi discutida a proposta de sua simplificação do Bloco K e foi apresentada a minuta de guia prático que será divulgada no começo de 2023. Cristiana Miranda Ribeiro de Almeida, da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), comentou que a minuta do guia foi produzida a partir das sugestões feitas pelas indústrias. “A proposta de simplificação do Bloco K trabalha sobre a informação de insumos”, explicou pontuando que quem entrega o Bloco K completo, continuará preenchendo até a implementação no modelo simplificado.

Carlos Renato Machado, superintendente de Fiscalização da SEF, comentou que o Bloco K é importante para acompanhar as operações das empresas, mas que não pode ser um complicador burocrático para o fornecimento de informações.

Sobre esse tema, Luciana Mundim, gerente de Assuntos Tributários da FIEMG e secretária executiva do Conselho Tributário, pontuou que a Federação mineira continua se opondo ao modelo completo do Bloco K. “O Bloco K tem um custo elevado para as empresas, pouca repercussão de arrecadação e é muito complexo, impondo dificuldades principalmente para empresas de menor porte”, afirmou a gestora.

Durante a reunião também foi debatido o PL n.º 2337/2021, que prevê mudanças no Imposto de Renda, como a volta da tributação sobre dividendos e o fim da dedução dos Juros sobre Capital Próprio. Segundo Mundim, é possível que o projeto de lei entre na pauta de 2022 e a FIEMG defende a não tributação de lucros e dividendos. “O que se pretende é que a legislação atual não seja alterada”, disse.

O Conselho Tributário da FIEMG, que é presidido por Edwaldo Almada, tem o intuito de propor medidas, inclusive judiciais, e promover o suporte às indústrias nas questões tributárias por meio de discussões sobre alterações na legislação e jurisprudência no âmbito municipal, estadual e federal e seus impactos.

Fonte: Fiemg

Foto: Anderson Knoblauch

SC registra primeiro embarque de Carne Angus Certificada ao Oriente Médio

A unidade do Frigorífico Verdi, de Pouso Redondo (SC), exportou 8,5 toneladas em novembro e prevê seguir com os envios no próximo ano

O estado de Santa Catarina realizou seu primeiro embarque de Carne Angus Certificada.

Os cortes estampando o selo verde-amarelo da Associação Brasileira de Angus foram destinados ao Oriente Médio.

A unidade do Frigorífico Verdi, de Pouso Redondo (SC), exportou 8,5 toneladas em novembro e prevê seguir com os envios no próximo ano.

A carga incluía cortes como Rump, Cuberoll, Striploin, Shawarma, Thin Flank e Oyster Blade e deve chegar ao seu destino no final de dezembro.

“A expansão das exportações de Carne Angus Certificada mostra que estamos no caminho certo, investindo em genética e colhendo os frutos com produtos que se destacam por sabor, maciez e sustentabilidade”, pondera o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, que comemora o primeiro embarque catarinense.

Proprietário do frigorífico, Ariel Verdi, destaca que o Brasil tem genética de excelência assim como os grandes produtores de Angus do mundo, além de grande oferta de alimento para os animais. “Genética boa, mais comida boa é igual à carne sensacional”.

Segundo ele, a exportação para o Oriente Médio é de extrema importância uma vez que a região concentra pessoas de alto poder aquisitivo. “Uma trade nos procurou querendo experimentar alguns cortes do Brasil”, relatou, informando que a empresa em questão costumava comprar cortes nobres da Argentina, mas teve suas aquisições impactadas pelas restrições às exportações impostas pelo governo daquele país.

O Verdi também mantém tratativas com países como Uruguai e Chile para embarques de carne premium, informou a assessoria de comunicação da Associação Brasileira de Angus.

Para a gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes, o embarque realizado pelo frigorífico catarinense é importante porque fortalece as vendas para o Oriente Médio.

O programa já realizou envios para países como Líbano, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Singapura, Catar, Omã, Palestina, Bermudas, Hong Kong e China. “Sabemos que o mercado lá fora tem apetite por produtos de qualidade e que busca carnes com certificação, com garantia de excelência”, disse Ana Doralina Menezes.

Fonte: Portal DBO

Foto: iStock

União Eurasiática abre novas cotas para importação de carne com tarifa zero

Para Rússia, por exemplo, a cota será de 200 mil toneladas e valerá durante todo o ano de 2022

A União Econômica Eurasiática (UEA) aprovou esta semana a ampliação de cotas para importação, com tarifa zero, de carne bovina e suína destinada ao processamento. Fazem parte do bloco a Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão.

A cota russa para carne bovina será válida para todo o ano de 2022, com volume de 200 mil toneladas. Para carne suína, a cota russa será de 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho do próximo ano.

Além da Rússia, a medida prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, das quais 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Cazaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Belarus.

Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Cazaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Belarus.

As novas cotas de importação constam na Decisão 116/2021 da União Eurasiática. O tema foi tratado com o governo russo durante a visita da ministra Tereza Cristina a Moscou, em novembro.

Plantas habilitadas para Rússia

Desde a recente missão da ministra Tereza Cristina à Rússia, o governo de Moscou aprovou a retomada da habilitação de um total de 16 plantas frigoríficas brasileiras, instaladas em oito estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Desse total, sete são de carne bovina; oito de carne suína e uma de suína e aves.

Todas essas plantas já foram habilitadas no passado, mas tiveram as vendas suspensas desde 2017, devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com apenas poucos estabelecimentos habilitados.

A ministra Tereza Cristina tratou do assunto com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), Sergey Dankvert. De forma imediata, foi anunciada a retomada da habilitação de dois estabelecimentos de carne bovina.

No último dia 25, haviam sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves, tendo em vista “o trabalho realizado pelo Mapa destinado ao cumprimento dos requisitos da Federação Russa e as garantias que foram apresentadas pelo órgão competente brasileiro”, conforme nota da Representação Comercial da Federação da Rússia no Brasil.

Nesta terça-feira (1º), mais duas plantas poderão voltar a exportar carne bovina brasileira para aquele país.

Com a retomada das exportações desses frigoríficos após a missão da ministra Tereza Cristina, o Brasil passa hoje a ter habilitados para o mercado russo 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos.

Fonte: Ministério da Agricultura

Corte de carne bovina

Foto: Reuters

Em 2030, Brasil representará quase um terço das exportações mundiais de carne bovina

Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aponta uma alta de 41,8% no fluxo de exportação brasileira nos próximos nove anos

O Brasil será responsável por 29% das exportações mundiais de carne bovina em 2030, segundo o relatório mais recente do Departamento de Agriculta dos Estados Unidos (USDA).

Os dados do documento apontam que o volume de exportações brasileiras do produto deve registrar uma alta de 41,8% nos próximos nove anos. O Brasil vai seguir como o principal exportador de carne bovina do mundo, seguido pelo país norte-americano, que representará uma fatia de 11,4% do mercado.

Segundo o relatório, o aumento no volume de exportações do Brasil deve acontecer por dois fatores: a maior demanda mundial por carne bovina e a estagnação dos outros países na exportação do produto.

De acordo com os dados, os Estados Unidos e os países da União Europeia, principais concorrentes da carne brasileira, devem registrar níveis estáveis de exportações entre 2021 e 2030.

Para suprir a demanda externa, a produção no país também deve ter um aumento. Segundo o relatório, o setor pecuário brasileiro produz anualmente cerca de 10 milhões de toneladas do produto atualmente.

Em 2030, a expectativa é que a produção salte para aproximadamente 12,4 milhões. Apesar do Brasil ser o maior responsável pela exportação mundial de carne bovina, os Estados Unidos permanecem como o maior produtor desse tipo de produto, com uma produção anual aproximada de 13,3 milhões de toneladas da proteína.

A doutora em economia e pesquisadora associada do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Cecília Kreter, aponta que o mercado interno do país norte-americano consome mais carne bovina do que a população brasileira, o que reduz o volume de produto a ser exportado pelo EUA.

A especialista em pecuária explica que o fator econômico é um dos principais responsáveis pela menor demanda da proteína animal dentro do Brasil.

“O mercado doméstico dos Estados Unidos tem uma preferência para esse tipo de proteína. É um hábito cultural deles, assim como dos brasileiros, de comer muita carne. No entanto, o poder aquisitivo é que define qual proteína animal será mais consumida dentro do nosso país”, disse.

“Nós constatamos, no último trimestre, o aumento no consumo de proteínas mais baratas, como a carne de frango e o ovo. Mas, se esta parte da população pudesse, ela não iria preferir comer carne de melhor qualidade?”, indagou a economista do Ipea. Carne suína

O relatório ressalta que, até 2030, o Brasil será o terceiro maior exportador do mundo no ranking de exportação de carne suína, ultrapassando o Canadá.

Atualmente, a União Europeia e o Estados Unidos ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar em número de exportações. O Canadá está em terceiro, com 1,4 milhão de toneladas exportadas em 2021, e o Brasil em quarto, com 1,2 milhão de toneladas.

A projeção é que em 2030, o Brasil exporte 1,8 milhões de toneladas, frente aos 1,7 milhões de toneladas previstos do Canadá.

Fonte: CNN Brasil