InfoCarne Online

Edição 315 | 05 de novembro de 2021

Costela bovina. Exportações de carne in natura ficaram abaixo de 100 mil toneladas pela primeira vez em 3 anos

Foto: CNA/Wenderson Araújo/ Trilux

Carne bovina: sem China, exportação em outubro ficou abaixo de 100 mil toneladas pela 1ª vez em 3 anos

De acordo com o Cepea, última vez que embarque do produto in natura ficou abaixo desse nível foi em junho de 2018, quando país vivia greve de caminhoneiros

A suspensão das importações de carne bovina brasileira pela China, que completa dois meses nesta, quinta-feira (4/11), levou às exportações do produto in natura do Brasil a ficarem abaixo das 100 mil toneladas pela primeira vez desde 2018. A informação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Citando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os pesquisadores destacam que os embarques de carne bovina totalizaram em outubro 82,18 mil toneladas, sem considerar os produtos processados, o menor volume desde junho de 2018. Naquela época, o país vivia uma greve de caminhoneiros que afetou o fluxo de mercadorias.

Agora, a avaliação é de que a ausência do mercado chinês mostrou seus efeitos sobre as exportações de carne bovina in natura do Brasil. "É a primeira vez em pouco mais de três anos que as exportações brasileiras de carne bovina ficam abaixo de 100 mil toneladas. Isso se deve à manutenção da suspensão dos envios da carne bovina brasileira à China, o maior destino internacional da proteína", diz o Cepea, em nota.

A permanência do embargo acentua a incerteza no setor. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) calcula que, se a situação permanecer até o final do ano, as perdas na cadeia produtiva podem chegar a US$ 1,8 bilhão.

A situação levou à primeira queda nos preços médios de carnes ao consumidor em 16 meses, de acordo com o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, divulgada em meados de outubro. Um movimento, de acordo com os dados do IBGE, puxado por cortes de carne bovina.

No campo, o preço do boi gordo acumulou baixa de 11,83% no mês passado, de acordo com o indicador do Cepea, com base no mercado de São Paulo. No dia 29 de outubro, a referência para a arriba foi de R$ 257,10. Na quarta-feira (3/11), depois de um alta no dia anterior, voltou a cair, valendo R$ 256,65.

Fonte: Canal Rural

COMUNICADO DE COMPOSIÇÃO E REGISTRO DE CHAPA

Eleição Sinduscarne para próximo triênio

Prezado Associado,

De acordo com as disposições contidas no Regulamento Eleitoral, comunico-lhe que uma única chapa concorrente na eleição a ser realizada no dia 18 de novembro de 2021, foi registrada na secretaria deste Sindicato e assim está constituída:

CHAPA ÚNICA:

DIRETORIA: DIRETORIA
Presidente: Dylton Lizardo Dias; Vice-Presidente: Eliziane Silveira Mendes; Diretor Administrativo: Wallan Assis Braga Barros; Diretor Financeiro: Marcelo Vinícius Carvalho; Relações Públicas: Leônidas Vicente Da Silva Maciel

DIRETORES ADJUNTOS:
Cláudio Ney De Faria Maia; Thaísa Silva;Luiz Alexandre Brognaro Poni; Fernando Antônio Tornelli Filho, Wellington Alves Pereira Junior

CONSELHO FISCAL - EFETIVOS:
Alfredo Cardoso Pena; Eurípedes José Da Silva; Rosano Procópio Duarte

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:
Cássio Braga dos Santos; Roberto Hugo Bassi, Rodrigo Parreira Coelho

DELEGADOS JUNTO À FIEMG – EFETIVOS:
Dylton Lyzardo Dias e Leônidas Vicente da Silva Maciel DELEGADOS SUPLENTES
Cássio Braga Dos Santos e Rafael Leite Faria

Dylton Lyzardo Dias
PRESIDENTE DO SINDICATO

*Fica aberto o prazo de 5 dias para impugnação, a contar da data do recebimento desta comunicação.

Acesse aqui o link do edital publicado.

Fonte: Sinduscarne

Estação Quarentenária de Cananéia dobra capacidade para receber suínos

Uma das principais finalidades da EQC é proteger o plantel nacional e, por consequência, a saúde do consumidor final

A entrega de duas novas unidades de quarentena de suínos em Cananéia (SP), nesta quinta-feira (4), vai dobrar a capacidade de recepção de animais que chegam ao Brasil. Até então, a Estação Quarentenária de Cananéia (EQC) conseguia monitorar 11 lotes de suínos por ano e, a partir de agora, poderá receber 22 lotes no mesmo período. As duas unidades que já existiam tinham capacidade para 500 animais cada uma. Com a expansão, cada uma das novas unidades pode receber 400 suínos.

A EQC é vinculada ao Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Cabe a essa secretaria a prevenção e o combate de doenças de animais que possam ameaçar a preservação do patrimônio pecuário nacional.

No evento de inauguração das duas novas unidades, realizado nesta quinta-feira (4), o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, agradeceu a disposição do setor privado na conclusão da obra e destacou o importante papel da suinocultura na segurança alimentar da população brasileira, na geração de empregos e na geração de divisas para o país.

“Todo o desenvolvimento e o crescimento da suinocultura brasileira acaba passando por aqui. Estamos falando da garantia de poder continuar avançando na questão da genética com a proteção necessária para a sanidade”, disse o secretário.

A ampliação foi viabilizada por meio de uma parceria público-privada. O acordo de cooperação técnica que permitiu as obras foi celebrado em 2020, com o objetivo de manter a suinocultura brasileira geneticamente atualizada e, ao mesmo tempo, preservar o alto status sanitário do rebanho nacional.

Investimentos na faixa de R$ 10 milhões foram realizados pela Abegs (Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos) e ABCS (Associação Brasileira de Criadores de Suínos). Além da expansão, o aporte permitiu executar obras de melhoria da estação de tratamento de efluentes, da rede de abastecimento de água e do processo de compostagem e destinação de carcaça.

O evento também contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Genética de Suínos (Abegs), Alexandre Furtado Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, do prefeito de Cananéia, Robson da Silva Leonel, e da superintendente de Agricultura de São Paulo, Andréa Moura.


Quarentena

Os suínos, provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, França e Noruega, passam pelo menos 30 dias na quarentena. “Se detectamos algum problema no lote, a presença de algum agente de doença infectocontagiosa que o Brasil controla ou que nunca tenha registrado, a gente detém esse lote para investigação. Confirmado o risco, o lote é sacrificado. Com isso, evitamos que animais doentes ingressem no território nacional e protegemos o plantel brasileiro”, explica o chefe da EQC, Mateus Carvalho Silva Araújo.

Os animais chegam no aeroporto de Viracopos e, de Campinas, seguem em caminhões até Cananéia. Desde que a primeira unidade de quarentena de suínos importados começou a operar, em 2014, apenas um lote apresentou problemas. Foi em 2020, quando animais observados apresentaram síndrome respiratória e reprodutiva e o ingresso no país foi impedido. Já os suínos saudáveis são destinados a quase todas as regiões brasileiras.

A EQC não recebe apenas suínos destinados à reprodução. No local há também uma unidade de aves ornamentais com finalidade comercial ou de reprodução. Elas permanecem 21 dias em quarentena e são testadas para influenza aviária e doença de Newcastle, duas patologias causadas por vírus. Só depois de comprovada a sanidade, as aves são liberadas para os criadores que as importaram.

História

Nem sempre a estação quarentenária teve esse foco na importação. Quando foi concebida, em 1971, a ideia era realizar a quarentena de exportação. Segundo Mateus, o Brasil previa, na época, exportar grande volume de bovinos vivos, especialmente para a América Latina. A dificuldade de se tornar área de livre de aftosa, no entanto, inviabilizou esses planos.

O chefe da EQC conta que, mesmo assim, a estação serviu para atividades de pesquisa e para o desenvolvimento de produtos até hoje considerados relevantes para a agropecuária. Na década de 1990, o espaço passou por um período de declínio. “Mas em 2006 houve uma reestruturação e a EQC passou a ser usada para quarentena de importações, para treinamentos e para pesquisas na área de Defesa Sanitária Animal,” afirmou.

A seleção das espécies animais que vão passar pela estação depende do tipo de mercadoria a ser importada, da situação sanitária do país de origem em relação aos perigos identificados, do destino e da finalidade do objeto da importação e das medidas gerais e específicas de gestão do risco, adotadas ainda no país de origem e após a sua chegada ao país. Nos últimos anos, já passaram por quarentena na EQC avestruzes, embriões de bovinos e alpacas. “Hoje estamos com um fluxo de suínos que nunca tivemos. Isso mostra a importância econômica desses animais para o Brasil”, disse Mateus.

Atuam na EQC 42 trabalhadores, sendo seis servidores do Mapa. A maioria do quadro é terceirizada.

Para saber mais sobre a EQC, acesse o site do Mapa.

Fonte: Ministério da Agricultura

Nota Conjunta do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente

O Brasil aderiu ao compromisso global para redução das emissões de metano e também à declaração de Glasgow sobre florestas e uso da terra

Essas iniciativas já haviam sido assumidas pelo país em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) sob o Acordo de Paris. Nossa NDC inclui, entre outros gases, o metano e o dióxido de carbono. O Brasil, ao aderir ao compromisso global sobre metano, demonstra a todos, uma vez mais, que já possui programas que tratam do tema, como, por exemplo: - a Política Nacional de Resíduos Sólidos; - o Programa Nacional Lixão Zero, que extinguiu cerca de 20% dos lixões no País. Esse programa também foi responsável por mudanças regulatórias que possibilitaram a conversão de lixo em energia. Com isso, abriu-se o caminho para a inclusão da modalidade de “recuperação energética de resíduos sólidos urbanos”; - Plano ABC+, que é referência mundial de política pública na promoção de tecnologias e práticas sustentáveis, com meta de redução de emissão de gases de efeito estufa, entre eles o metano, de 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário até 2030. O Brasil é, portanto, parte da solução aos desafios da mudança do clima.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

Portaria do governo proíbe demissão por justa causa de não vacinados

Norma ainda considera discriminatório a exigência de atestado de vacinação na contratação ou na manutenção do emprego.

Nesta segunda-feira, 1º, o ministério do Trabalho publicou portaria que proíbe o empregador de exigir comprovante de vacinação para contratação e manutenção de emprego. A norma também considera discriminatória a demissão por justa causa de empregado em razão da não apresentação de certificado de imunização.

Segundo a portaria, o rompimento da relação de trabalho por "ato discriminatório" faculta ao empregado optar entre a reintegração com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros legais ou a percepção, em dobro, da remuneração do período de afastamento, corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais.

Veja alguns pontos da portaria:

Art. 1º É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, nos termos da Lei nº 9029, de 13 de abril de 1995.

§ 1º Ao empregador é proibido, na contratação ou na manutenção do emprego do trabalhador, exigir quaisquer documentos discriminatórios ou obstativos para a contratação, especialmente comprovante de vacinação, certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo, atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez.

§ 2º Considera-se prática discriminatória a obrigatoriedade de certificado de vacinação em processos seletivos de admissão de trabalhadores, assim como a demissão por justa causa de empregado em razão da não apresentação de certificado de vacinação.

Acesse a íntegra.

Fonte: Migalhas

Pavilhão Brasil bate recorde: até agora 300 mil visitantes passaram pelo espaço nacional

O Pavilhão Brasil atingiu o impressionante número de 300.000 visitantes durante a tarde desta quinta-feira, 04 de novembro. O registro recorde foi de uma família sul-coreana. Em comemoração, Myunghwa Lee, mãe das crianças Lee e Minky, recebeu um saco de recordações do Diretor do Pavilhão, Raphael Nascimento. A família teve a oportunidade de tirar fotografias com Rashid e Latifa, mascotes da Expo 2020 Dubai.

“Sinto-me muito entusiasmada e desejo ir ao Brasil quando a pandemia terminar”, disse Myunghwa Lee. A programação do dia no Pavilhão Brasil incluiu ainda a visita do clube linguístico “A Hora do Conto Dubai”. A iniciativa, sem fins lucrativos, é formada por pais e educadores brasileiros, que visam promover a cultura e a língua portuguesa junto às crianças, brasileiros ou descendentes que vivem em Dubai. Desta forma, eles pretendem assegurar que os seus filhos tenham uma ligação com a sua língua materna, o português, através da narração de histórias brasileiras.

Portanto, os nossos pequenos visitantes puderam explorar a cultura e língua brasileira, conhecendo melhor suas origens. Uma seleção de histórias e contos foram narrados em português por Magaly Quadro.

Uma das histórias foi “Grande Rabanete” (O Nabo Enorme), um conto folclórico russo. O livro conta a história de um avô que planta um nabo, porém o alimento cresce tanto que não é possível arrancá-lo da terra. A narrativa segue e mais pessoas são solicitadas a ajudar, até que finalmente – juntas – conseguem extrair o nabo.

Fonte: Apex

Quer exportar? SINDUSCARNE EM PARCERIA COM FIEMG OFERENCEM APOIO TÉCNICO

O Centro Internacional de Negócios/CIN, em parceria com SINDUSCARNE, atuam como viabilizador de oportunidades comerciais, parcerias tecnológicas e conhecimento do ambiente de negócios internacionais.

Juntos às indústrias cárneas mineiras, estimulamos e impulsionamos as relações de Minas Gerais com os mercados internacionais em prol do desenvolvimento e fortalecimento das indústrias.

O portfólio de produtos e serviços é dividido em três áreas (Política Comercial Internacional, Promoção de Negócios e Certificação Internacional) que interagem para oferecer soluções completas para as indústrias que desejam adquirir conhecimento e estruturar sua empresa para iniciar os processos de exportação, encontrar parceiros e clientes no exterior com um produto competitivo.

Dispomos de estrutura e capacidade técnica para atuar no fomento à exportação e expansão internacional da indústria mineira, sendo o seu principal parceiro na internacionalização de seus negócios.

Contate nos para obter mais informações:
(31) 3263-4726 ou cin@fiemg.com.br

Fonte: Gerência CIN/FIEMG