InfoCarne Online

Edição 312 | 15 de outubro de 2021

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2021 está estimado em R$ 1,10 trilhão

As lavouras respondem por 67,7% do VBP, e a pecuária por 32,3%. As maiores contribuições vieram de soja, milho, cana-de- açúcar, carne bovina e carne de frango

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021, estimado com base nas informações de setembro, atingiu R$ 1,103 trilhão. O número representa um crescimento de 10% em relação ao valor de 2020, que foi de R$ 1,0 trilhão. O valor das lavouras cresceu 12%, e a pecuária, 6,1%. Decompondo-se o VBP, verifica-se que as lavouras respondem por 67,7%, e a pecuária por 32,3%. As maiores contribuições para obter esse resultado vieram de soja, milho, cana-de- açúcar, carne bovina e carne de frango. Juntos, sua contribuição foi de 72,4%.


Os recordes de valor, obtidos em uma série de 32 anos, foram observados em algodão (R$ 29,8 bilhões), milho (R$ 121,6 bilhões), soja (R$ 360,3 bilhões) e trigo (R$ 12,8 bilhões). Na pecuária, os recordes foram obtidos em carne bovina e carne de frango.

Contribuições negativas ao VBP foram observadas em amendoim, banana, batata inglesa, cacau, café, feijão, laranja, tomate, mandioca e uva. Esse comportamento teve impacto expressivo no resultado final do VBP.

Os resultados do VBP deste ano carregam os efeitos de impactos climáticos ocorridos em 2020 e 2021.Falta de chuvas, secas e geadas afetaram produtos relevantes como milho de segunda safra, café, feijão e outros. Entretanto, as boas condições do mercado internacional, e os preços internos favoráveis, têm sido os principais fatores de crescimento do agronegócio em 2021. Quanto aos preços, podem-se destacar fortes elevações neste ano em algodão em caroço (27,4%), café arábica (22,2 %), cana -de-açúcar (10,0 %), milho (27,1%), soja (16,4%) e trigo (5,0%).

Os resultados regionais mostram a liderança do Centro-Oeste no faturamento neste ano, R$ 362, 87 bilhões, Sul R$ 309,2 bilhões, Sudeste R$ 250,9 bilhões, Nordeste R$ 98,3 bilhões e Norte 70,0 bilhões.

O que é VBP

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

>> Resumo VBP

>> VBP completo

>> VBP regional

>> Quadro geral


Fonte: Ministério da Agricultura

Convite aos associados(as) regulares Sinduscarne

Prezados associados(as), convidamos os senhores(as) a participarem da reunião de associados (as) Sinduscarne, para tratar de assuntos relacionados ao mandato/eleição do corpo diretivo do Sinduscarne. A reunião será realizada dia 19 de outubro de 2021, terça feira, às 16:00 horas, na Avenida do Contorno - 4520, Funcionários – Edifício Albano Franco - Belo Horizonte/MG.

Obs.: Necessária a confirmação da presença ou justificar ausência no e mail sinduscarne@fiemg.com.br, até dia 18 de outubro 21.

*Por medida de cumprimento de protocolo ref: COVID 19, temos limitação nas inscrições para participação presencial, sendo assim após findar as vagas (presenciais) disponibilizaremos link para participação via Teans.

Fonte: SINDUSCARNE

Carne bovina já acumula inflação de quase 25% nos últimos doze meses, diz IBGE

Foto: IBGE/Divulgação

Mais barata que carne bovina, proteína suína deve crescer 30% em vendas

Apenas no último ano, comercialização dos cortes de porco no Brasil teve alta de 9%, atingindo R$ 43,3 bilhões movimentados

Com a alta do preço da carne bovina, que já acumula inflação de quase 25% nos últimos doze meses, supermercados esperam aumento de 30% nas vendas da proteína suína, opção mais barata.

As redes Extra e Pão de Açúcar, que realizam até o próximo domingo a 9ª Semana Nacional da Carne Suína, preveem que o volume comercializado seja de 670 toneladas nos cortes de porco, contra 509 toneladas na edição do ano passado da campanha.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Criadores de Suínos, o crescimento das vendas do setor foi de 9% no último ano. O valor movimentado passou de 39,8 bilhões de reais, no primeiro semestre de 2020, para 43,3 bilhões de reais no mesmo período de 2021.

A entidade também aponta que o consumo da carne pelos brasileiros chegou a 17,5 quilos per capita nos seis primeiros meses do ano, o que representa um aumento de mais de 20% desde 2015.

Fonte: VEJA

O assunto do dia é supermercado

Foto: Reinaldo Canato/VEJA.com

Inflação, PIB e Assaí

VEJA Mercado: IGP cai menos do que o esperado, PIB cai mais do que o esperado e Extra agora é Assaí

A semana termina com uma tendência de alta nas bolsas mundiais. O que não quer dizer muita coisa para a bolsa brasileira que por diversas vezes têm seguido a tendência contrária, como aconteceu ontem. O mercado está mesmo é de olho na inflação. Nesta manhã, a FGV divulgou que o IGP-10 caiu 0,31% em outubro. É uma queda, mas é menor do que o esperado pelo mercado que estimava uma queda de 0,37%. Este dado mostra os preços ao produtor. O outro dado importante do dia foi a prévia do PIB com o IBC-Br, do Banco Central. O mercado esperava que o índice de agosto tivesse uma queda de 0,08%. Registrou oficialmente uma queda de 0,15%.

Nos fatos relevantes, o assunto do dia é a venda da rede Extra pelo Grupo Pão de Açúcar para o Assaí por mais de 5 bilhões de reais. As duas empresas pertencem ao Casino, mas o negócio vai fazer desaparecer a marca Extra já que as 71 lojas da rede vão virar lojas de atacarejo.

Fonte: VEJA

Mantida a entrega da versão atual do Bloco K por tempo indeterminado

Publicado no Diário Oficial da União – DOU, de 08 de outubro de 2021, o Ajuste SINIEF n.º 25/21 que altera o Ajuste SINIEF nº 02/09 para tratar especificamente da obrigatoriedade de apresentação do Bloco K.

Esclarecemos que partir de janeiro de 2022, o Bloco K completo do SPED passaria a ser entregue por todas as indústrias, independentemente do setor, com faturamento anual acima de R$ 300 milhões, que ainda não são obrigadas a entregar a versão completa.

Contudo, de acordo com as alterações promovidas pela norma em comento, a escrituração do Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD a partir de:

a) de 1º de janeiro de 2017, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);

b) de 1º de janeiro de 2019, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 11, 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE;

c) de 1º de janeiro de 2020, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 27 e 30 da CNAE;

d) a partir da implementação do sistema simplificado para a escrituração do Bloco K, de que trata o parágrafo único do artigo 16 da Lei n° 13.874/19, para os estabelecimentos industriais classificados na divisão 23 e nos grupos 294 e 295 da CNAE e nas divisões 10, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 28, 31 e 32 da CNAE.

Importa destacar que o sistema simplificado citado acima quando disponível:

• poderá ser adotada pelos contribuintes elencados nas alíneas "b" e "c";
• implica a guarda da informação para a escrituração completa do Bloco K que poderá ser exigida em procedimentos de fiscalização e por força de regimes especiais.

Dessa maneira, ante as alterações promovidas, está mantida a entrega da atual versão do Bloco K até que seja definido o modelo simplificado.

Por fim, ressaltamos que o Ajuste SINIEF n.º 25/2021 entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação (1° de dezembro de 2021).

Mais informações e esclarecimentos sobre o tema podem ser solicitados pelas indústrias associadas Sinduscarne à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br.

Fonte: FIEMG

Sustentabilidade e tecnologia devem ser as bases para relação entre Brasil e China, diz ministra

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta quinta-feira (14) que a sustentabilidade e a tecnologia devem ser as bases para o contínuo desenvolvimento da relação entre o Brasil e a China. Ao participar de evento virtual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), ela disse que esses temas já vêm tendo destaque no diálogo bilateral.

“Temos todas as condições para continuar aumentando nossa produtividade com a difusão de novas tecnologias, aproximando cada vez mais o produtor das necessidades do mercado internacional e fortalecendo nosso compromisso com o crescimento econômico, a inclusão social e a conservação ambiental. E a China, muito mais do que um mercado, é um parceiro fundamental nesse processo”, destacou Tereza Cristina. Ela garantiu que o Brasil continuará empreendendo esforços para que a sustentabilidade e a tecnologia continuem a ser vetores do desenvolvimento do agronegócio brasileiro e do relacionamento com os parceiros, em particular com a China.

A ministra também ressaltou a confiança continuada da China na produção brasileira. “Isso nos dá a certeza de que estamos trilhando o caminho certo. Seguiremos garantindo a entrega perene de produtos de qualidade, com inocuidade e sustentabilidade, em escala suficiente para contribuir com a segurança alimentar chinesa”, disse.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, também participou do evento, destacando a importância da ciência e da inovação para a sustentabilidade da agropecuária brasileira. “Ao aumentar a sustentabilidade e o uso intensivo de tecnologias, aumentamos a produtividade. O clima afeta o agronegócio brasileiro de forma extraordinária. Por isso, temos que trabalhar cada vez mais com a agenda de mitigação, mas também com a agenda tecnológica e de inovação da adaptação às mudanças climáticas que estão aí”, disse Camargo.

O evento também contou com a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão e do secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Fernando Simas Magalhães.

Durante o evento, foi lançado o documento “Sustentabilidade e Tecnologia como Bases para a Cooperação Brasil-China”, com 11 propostas da CEBC para a relação bilateral. Tereza Cristina destacou que o documento será de grande valia, não apenas para os agentes governamentais, como também para o setor privado, a academia, e todos aqueles que trabalham pela dinamização das relações entre os dois países.

Fonte: BeefPoint