Edição 309 | 24 de setembro de 2021
Setor registra alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021
No 2º trimestre de 2021, foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021. De acordo com o IBGE, no índice mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de abril, maio e junho, propiciando um recorde de abate de suínos na série histórica, iniciada em 1997. O resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico em junho, ajudou nesse cenário.
O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por altas em 18 das 25 Unidades da Federação. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+273,47 mil), Santa Catarina (+222,13 mil), Paraná (+156,58 mil), Mato Grosso do Sul (+86,97 mil), Goiás (+73,00 mil), Minas Gerais (+69,47 mil), São Paulo (+19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil).
No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%), aponta o IBGE.
Fonte: Canal Rural
Com a desvalorização mais intensa do milho frente às baixas nos preços do suíno vivo na parcial deste mês, o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses avançou pelo segundo* mês consecutivo. Em relação ao farelo de soja, por outro lado, o poder de compra diminuiu, visto que as cotações do derivado da soja aumentaram. Pesquisadores do Cepea afirmam que, no mercado independente de suíno, apesar dos recentes avanços, as cotações tiveram forte queda no início de setembro, pesando sobre a média da parcial do mês.
* Análise alterada às 9h44 de 23/09/21
Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Com isso, os custos dos criadores de animais devem ter redução. A medida vale até 31 de dezembro deste ano.
O Governo Federal suspendeu a cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro deste ano. O objetivo é desonerar o custo de aquisição externa com foco no aumento da oferta interna buscando reduzir a pressão de preços e os custos dos criadores de animais, já que o grão é importante insumo na alimentação de bovinos, suínos e aves.
A medida consta na Medida Provisória Nº 1.071, publicada nesta quinta-feira (23) e foi proposta pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em razão da quebra na produção de milho por causa da seca, e do cenário de aperto no abastecimento, o que provocou alta no preço do milho para os criadores de animais.
Segundo a MP, ficam reduzidas a zero, até 31 de dezembro de 2021, as alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho. A Medida Provisória entra em vigor no quinto dia útil após a data de sua publicação.
A suspensão permitirá a compra de milho de outros mercados fora do Mercosul de maneira competitiva, melhorando o abastecimento interno e evitando reajuste nos preços das carnes para o consumidor. A expectativa é que a retirada da cobrança da tarifa represente redução de 9,25% no custo de importação ou R$ 9 por saca.
De acordo com o levantamento mais recente da Conab (setembro), a produção nacional de milho safra 2020/2021 deve chegar a 85,7 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em comparação ao ciclo anterior (102,5 milhões de toneladas), impactada por problemas climáticos.
Outra medida tomada, recentemente, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), foi a retirada do imposto de importação (8%), a Tarifa Externa Comum (TEC), do milho até o fim deste ano, e a facilitação para as compras de milho geneticamente modificado cultivado nos Estados Unidos. Ambas normativas foram propostas pelo Ministério da Agricultura.
Milho balcão
O Governo Federal também autorizou leilões públicos de compra ou de remoção de estoque de milho realizados pela Conab de forma a garantir a regularidade do abastecimento do cereal, beneficiando pequenos criadores de animais, inclusive aquicultores.
A previsão é adquirir até 110 mil toneladas para atender o Programa de Venda em Balcão (ProVB) até o final do ano. Os leilões deverão ter início este mês.
Com a publicação da Medida Provisória 1.064, em 17 de agosto deste ano, foi definida a compra, anual, de até 200 mil toneladas de milho, em condições de mercado, para atendimento ao Programa, por meio da Política de Formação de Estoques Públicos. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ministra Tereza Cristina.
Fonte: MAPA
Enquanto entre julho e agosto o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) operou na casa dos R$ 310 e R$ 320, agora em setembro, está entre R$ 300 e R$ 310. Inclusive, o Indicador chegou a ficar abaixo dos R$ 300 neste mês – nessa quarta-feira, 22, fechou a R$ 299,30 e, no dia 15, a R$ 295,00, o menor patamar nominal desde 25 de janeiro deste ano, quando esteve a R$ 294,95. No acumulado da parcial de setembro, o Indicador registra queda de 4,5%. Em julho, o Indicador teve pequena alta de 0,43%, mas, em agosto, o recuo foi de 2%. Segundo pesquisadores do Cepea, diante das incertezas geradas pelo anúncio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no início deste mês e da consequente suspensão dos envios de carne brasileira à China – maior destino internacional da proteína –, agentes de mercado se afastaram das aquisições de novos lotes para abate, resultando em queda das cotações.
Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Frango caipira, leite, carne bovina, algodão e ovo caipira são os novos escopos disponíveis para os produtores
Cartilhas educativas com linguagem leve e simples para estimular a certificação de produtos agropecuários mineiros. Este é o objetivo da iniciativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que disponibiliza mais cinco cartilhas do Programa Certifica Minas para consulta online e gratuita. Clique AQUI. Frango caipira, leite, carne bovina, algodão e ovo caipira são os novos escopos que entram para a galeria virtual do site ima.mg.gov.br, juntamente com as de azeite, cachaça, café, frutas, queijo minas artesanal, produtos sem agrotóxicos (SAT) e orgânicos. Em breve, os materiais sobre mel e hortaliças, ainda em elaboração técnica, serão também publicados.
As cartilhas contêm um passo a passo sobre os procedimentos e documentos necessários para os interessados solicitarem as auditorias para os produtos agropecuários, buscando ampliar o leque de informações sobre o que é a certificação e quais as suas vantagens.
O Programa Certifica Minas, composto por membros da Seapa e suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, oferece selos para cada item contemplado. O IMA é o órgão certificador oficial no estado, responsável pelas auditorias e emissão do certificado, além da autorização do uso dos selos. A Emater-MG orienta os produtores e as indústrias sobre as adequações necessárias de produção. E a Epamig direciona pesquisas e estudos para monitoramento, avaliação e aprimoramento do processo de certificação.
O superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Carlos Bovo, destaca a importância do material, que funciona como um informativo, ao mesmo tempo em que divulga o programa. “A iniciativa é muito positiva, uma vez que é mais uma forma de valorizar e incentivar essa política pública tão importante quando pensamos na democratização do processo de certificação”.
Os produtores contam com auditorias que verificam as boas práticas de produção, normas sanitárias e socioambientais.
O gerente de Certificação do IMA, Rogério Carvalho Fernandes, complementa que as cartilhas esclarecem as principais dúvidas para o interessado conquistar a chancela. “O selo é importantíssimo para que o produtor mineiro tenha valor agregado e ganhe novos mercados. Os excelentes produtos de Minas merecem nossa chancela, pois com a certificação ficam mais competitivos e se enquadram aos hábitos alimentares atuais dos consumidores, que são mais exigentes em relação à rastreabilidade, qualidade dos alimentos e equilíbrio entre a produção e seus aspectos socioambientais”, analisa.
O IMA é um organismo de certificação de produtos acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nos escopos cachaça e produtos orgânicos. Na certificação de produtos orgânicos também é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para aderir ao Certifica Minas
A adesão ao Programa Certifica Minas, coordenado pela Seapa, é voluntária. A certificação tem a validade de um ano, podendo ser revalidada, de acordo com o interesse do produtor, após novas auditorias. Produtores da Agricultura Familiar têm adesão gratuita.
Fonte: IMA
Com reconhecimento da inspeção dos municípios no Sisbi-POA, empresas dessas localidades podem vender para outras regiões do país
Empresas instaladas em municípios paulistas que já conquistaram reconhecimento junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) estão vendo os negócios crescerem. Com o Selo Sisbi, elas obtêm uma certificação para vender os produtos em outras regiões do país.
É o caso de Eduardo Nalin, de Rio Claro, sócio de uma empresa do setor cárneo, e que começou com seis funcionários. Após a obtenção do Selo, o número de funcionários passou para 35 e o empresário projeta chegar a 50 a partir da expansão da fábrica. “Nossa ideia é dobrar a produção, já que agora não estamos mais restritos ao mercado da cidade. Estamos vendendo para restaurantes de São Paulo e Campos do Jordão”, conta.
A empresa fabrica linguiças, salsichas, bacon, mortadela, salame e uma linha de salsichas alemãs bastante apreciada pelos novos clientes. O volume de produção saltou de 100 a 200 quilos por dia para 1.500 quilos/dia, segundo Nalin, o que seria impossível sem a adesão ao Sisbi-POA.
Carlos Benedito Bastos, dono de um laticínio em Itapetininga, também constatou o aquecimento da produção mesmo com a pandemia de coronavírus, quando ingressou no Sisbi. A produção de queijos começou na década de 1990 de forma artesanal. “Quando surgiu a ideia do Sisbi foi uma maravilha. Fomos os primeiros de Itapetininga. A gente já estava com uma estrutura boa, veterinário responsável, tratamento de esgoto. Desde que conseguimos o Sisbi, há um ano, estamos triplicando a produção”, afirma.
O empresário planeja expandir as vendas para prefeituras e escolas. O número de funcionários vem aumentando consideravelmente, especialmente na área de entregas e distribuição, assim como a estrutura física e os equipamentos.
O sucesso de hoje contrasta com o início dessa trajetória. “Eu sempre comento que eu fabricava seis queijos por dia: dois eu dava, dois eu comia e dois eu jogava fora. O começo é muito difícil. Hoje, a gente olha para trás e vê que já rodou um bom caminho.” A história desse empreendedor tem ainda outro destaque: a mãe dele, companheira das primeiras fabricações, que faleceu em setembro do ano passado. “Ela chegou a ver a empresa no Sisbi, foi muito emocionante, foi muito legal para ela”.
O material, elaborado pela Rede CIN em parceria com o Sebrae, traz informações e dicas para micros, pequenas e médias empresas que desejam exportar e importar
A Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, denominada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vem disciplinar a forma como as empresas devem cuidar dos dados e das informações de pessoas físicas, que tenham acesso em razão das atividades realizadas ou das operações em que atuam. Para as empresas exportadoras ou que pretendem atuar no comércio exterior, os cuidados e as eventuais adequações em seus processos precisam atender à legislação brasileira e a do país de seu cliente.
O assunto é abordado na cartilha LGPD e exportação: Dicas para empresas exportadoras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O conteúdo faz parte de uma série de publicações sobre comércio exterior, elaborado pela Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do convênio Indústria Global.
Os temas das quatro cartilhas publicadas essa semana são LGPD, tributação, adaptação das embalagens e câmbio. Veja, a seguir, resumo de cada publicação:
LGPD e exportação: Dicas para empresas exportadoras
Como é a tributação de receitas de exportação nas empresas do Simples Nacional
Adaptação de embalagens para o melhorar o transporte internacional
Câmbio: Novas possibilidades de recebimento das exportações
Confira outras cartilhas que já estão disponíveis
• Estratégia digital para venda no exterior;
• Marketplace para exportação;
• Era digital: como promover seu produto no exterior;
• Exportação para microempreendedor individual;
• Você não precisa renunciar ao mercado interno para triunfar no comércio internacional;
• Portal Único Siscomex;
• Quando surgem as oportunidades no comércio exterior?
Ao todo, 15 cartilhas serão disponibilizadas de forma gratuita no portal do Indústria Global. Acesse e saiba mais.
Fonte: Fiemg
Ministro Augusto Pestana se encontra com industriais mineiros
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ministro Augusto Pestana, esteve na sede da FIEMG nesta quarta-feira, 23/09. Recebido pelo presidente da federação mineira, Flávio Roscoe, Pestana se reuniu com industriais mineiros dos mais diversos setores.
Flávio Roscoe ressaltou o papel da Apex-Brasil na promoção dos produtos e serviços brasileiros no exterior. De acordo com o líder empresarial, Minas Gerais é, tradicionalmente, um estado exportador, com um dos melhores saldos da balança comercial brasileira e tem como grande desafio diversificar a sua pauta de exportações. “Hoje, vejo muitas oportunidades para o Brasil e para as empresas mineiras na economia mundial”, pontua.
O presidente da FIEMG destacou algumas ações que a entidade tem feito para a ampliação da internacionalização das empresas do estado, como a efetivação de um memorando de entendimentos com a Amazon, que vai facilitar a exportação de produtos das indústrias mineiras diretamente para os consumidores dos Estados Unidos, o Programa de Qualificação para a Exportação (PEIEX), em parceria com a Apex-Brasil, que prepara os setores industriais para atuarem no mercado internacional de forma planejada, e a missão para a Expo Dubai, em novembro. O evento, realizado a cada cinco anos, tem em sua programação atividades em áreas como cultura, tecnologia, inovação e design, dentre outras.
Augusto Pestana ressaltou a importância da economia mineira para o país. “Minas Gerais é um centro econômico e tem grande vocação internacional”, afirmou. O ministro ressaltou que existe o desafio de fazer a diferença para as empresas que já exportam, e que pensam em ampliar os seus mercados, e para aquelas que desejam começar o processo.
Fonte: Fiemg
On-Line "Transmissão Ao Vivo"
Objetivo
Capacitar o colaborador a estruturar suas atividades através de uma mudança de postura passiva para postura pró ativa, com foco no cliente, visando aumento de vendas. Estruturar e priorizar ações de vendas na empresa, exercitando técnicas e estratégias atuais de vendas voltadas à satisfação dos clientes e buscando o comprometimento e o aprimoramento das habilidades pessoais, do conhecimento dos serviços e do reconhecimento das necessidades dos clientes.
Conteúdo Programático
• Vendas Consultivas;
• Desenvolvendo Habilidades para vendas;
• Conhecimento da diferença entre vender produtos e vender serviços;
• Estratégias de Criação de Valor em Serviços;
• O mercado e como fazer a análise da concorrência;
• Comunicação assertiva para vender melhor;
• Excelência no atendimento ao cliente;
• Comportamento proativo do vendedor;
• Monitoramento da carteira de clientes;
• Como definir o perfil do cliente para o alcance das metas de vendas;
• As tratativas de objeções dos clientes;
• Aprenda a fazer PICHT – UMA NOVA FERRAMENTA.
Metodologia: O conteúdo será aplicado em etapas on-line e off-line. O aluno receberá o previamente o material didático + manual com orientações de acesso à ferramenta de transmissão Microsoft Teams. O link de acesso à sala de aula virtual é encaminhado a cada dia de curso.
On-line: aulas diárias ao vivo com apresentação de conteúdo + resolução das dúvidas + aplicação e correção de exercícios.
Off-line: material didático + exercício e avaliações.
Incluso o Certificado de Participação.