InfoCarne Online

Edição 309 | 24 de setembro de 2021

Abate de suínos bate recorde na série histórica, aponta IBGE

Setor registra alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021

No 2º trimestre de 2021, foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021. De acordo com o IBGE, no índice mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de abril, maio e junho, propiciando um recorde de abate de suínos na série histórica, iniciada em 1997. O resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico em junho, ajudou nesse cenário.

O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por altas em 18 das 25 Unidades da Federação. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+273,47 mil), Santa Catarina (+222,13 mil), Paraná (+156,58 mil), Mato Grosso do Sul (+86,97 mil), Goiás (+73,00 mil), Minas Gerais (+69,47 mil), São Paulo (+19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil).

No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%), aponta o IBGE.

Fonte: Canal Rural

Poder de compra aumenta frente ao milho

Com a desvalorização mais intensa do milho frente às baixas nos preços do suíno vivo na parcial deste mês, o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses avançou pelo segundo* mês consecutivo. Em relação ao farelo de soja, por outro lado, o poder de compra diminuiu, visto que as cotações do derivado da soja aumentaram. Pesquisadores do Cepea afirmam que, no mercado independente de suíno, apesar dos recentes avanços, as cotações tiveram forte queda no início de setembro, pesando sobre a média da parcial do mês.

* Análise alterada às 9h44 de 23/09/21

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Governo suspende PIS/Cofins na importação de milho para desonerar custo do grão no mercado interno

Com isso, os custos dos criadores de animais devem ter redução. A medida vale até 31 de dezembro deste ano.

O Governo Federal suspendeu a cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro deste ano. O objetivo é desonerar o custo de aquisição externa com foco no aumento da oferta interna buscando reduzir a pressão de preços e os custos dos criadores de animais, já que o grão é importante insumo na alimentação de bovinos, suínos e aves.

A medida consta na Medida Provisória Nº 1.071, publicada nesta quinta-feira (23) e foi proposta pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em razão da quebra na produção de milho por causa da seca, e do cenário de aperto no abastecimento, o que provocou alta no preço do milho para os criadores de animais.

Segundo a MP, ficam reduzidas a zero, até 31 de dezembro de 2021, as alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho. A Medida Provisória entra em vigor no quinto dia útil após a data de sua publicação.

A suspensão permitirá a compra de milho de outros mercados fora do Mercosul de maneira competitiva, melhorando o abastecimento interno e evitando reajuste nos preços das carnes para o consumidor. A expectativa é que a retirada da cobrança da tarifa represente redução de 9,25% no custo de importação ou R$ 9 por saca.

De acordo com o levantamento mais recente da Conab (setembro), a produção nacional de milho safra 2020/2021 deve chegar a 85,7 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em comparação ao ciclo anterior (102,5 milhões de toneladas), impactada por problemas climáticos.

Outra medida tomada, recentemente, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), foi a retirada do imposto de importação (8%), a Tarifa Externa Comum (TEC), do milho até o fim deste ano, e a facilitação para as compras de milho geneticamente modificado cultivado nos Estados Unidos. Ambas normativas foram propostas pelo Ministério da Agricultura.

Milho balcão

O Governo Federal também autorizou leilões públicos de compra ou de remoção de estoque de milho realizados pela Conab de forma a garantir a regularidade do abastecimento do cereal, beneficiando pequenos criadores de animais, inclusive aquicultores.

A previsão é adquirir até 110 mil toneladas para atender o Programa de Venda em Balcão (ProVB) até o final do ano. Os leilões deverão ter início este mês.

Com a publicação da Medida Provisória 1.064, em 17 de agosto deste ano, foi definida a compra, anual, de até 200 mil toneladas de milho, em condições de mercado, para atendimento ao Programa, por meio da Política de Formação de Estoques Públicos. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ministra Tereza Cristina.

Fonte: MAPA

Indicador recua 4,5% nesta parcial de setembro

Enquanto entre julho e agosto o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) operou na casa dos R$ 310 e R$ 320, agora em setembro, está entre R$ 300 e R$ 310. Inclusive, o Indicador chegou a ficar abaixo dos R$ 300 neste mês – nessa quarta-feira, 22, fechou a R$ 299,30 e, no dia 15, a R$ 295,00, o menor patamar nominal desde 25 de janeiro deste ano, quando esteve a R$ 294,95. No acumulado da parcial de setembro, o Indicador registra queda de 4,5%. Em julho, o Indicador teve pequena alta de 0,43%, mas, em agosto, o recuo foi de 2%. Segundo pesquisadores do Cepea, diante das incertezas geradas pelo anúncio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no início deste mês e da consequente suspensão dos envios de carne brasileira à China – maior destino internacional da proteína –, agentes de mercado se afastaram das aquisições de novos lotes para abate, resultando em queda das cotações.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

IMA elabora cartilhas do Certifica Minas para consulta online e gratuita

Frango caipira, leite, carne bovina, algodão e ovo caipira são os novos escopos disponíveis para os produtores

Cartilhas educativas com linguagem leve e simples para estimular a certificação de produtos agropecuários mineiros. Este é o objetivo da iniciativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que disponibiliza mais cinco cartilhas do Programa Certifica Minas para consulta online e gratuita. Clique AQUI. Frango caipira, leite, carne bovina, algodão e ovo caipira são os novos escopos que entram para a galeria virtual do site ima.mg.gov.br, juntamente com as de azeite, cachaça, café, frutas, queijo minas artesanal, produtos sem agrotóxicos (SAT) e orgânicos. Em breve, os materiais sobre mel e hortaliças, ainda em elaboração técnica, serão também publicados.

As cartilhas contêm um passo a passo sobre os procedimentos e documentos necessários para os interessados solicitarem as auditorias para os produtos agropecuários, buscando ampliar o leque de informações sobre o que é a certificação e quais as suas vantagens.

O Programa Certifica Minas, composto por membros da Seapa e suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, oferece selos para cada item contemplado. O IMA é o órgão certificador oficial no estado, responsável pelas auditorias e emissão do certificado, além da autorização do uso dos selos. A Emater-MG orienta os produtores e as indústrias sobre as adequações necessárias de produção. E a Epamig direciona pesquisas e estudos para monitoramento, avaliação e aprimoramento do processo de certificação.

O superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Carlos Bovo, destaca a importância do material, que funciona como um informativo, ao mesmo tempo em que divulga o programa. “A iniciativa é muito positiva, uma vez que é mais uma forma de valorizar e incentivar essa política pública tão importante quando pensamos na democratização do processo de certificação”.

Os produtores contam com auditorias que verificam as boas práticas de produção, normas sanitárias e socioambientais.

O gerente de Certificação do IMA, Rogério Carvalho Fernandes, complementa que as cartilhas esclarecem as principais dúvidas para o interessado conquistar a chancela. “O selo é importantíssimo para que o produtor mineiro tenha valor agregado e ganhe novos mercados. Os excelentes produtos de Minas merecem nossa chancela, pois com a certificação ficam mais competitivos e se enquadram aos hábitos alimentares atuais dos consumidores, que são mais exigentes em relação à rastreabilidade, qualidade dos alimentos e equilíbrio entre a produção e seus aspectos socioambientais”, analisa.

O IMA é um organismo de certificação de produtos acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nos escopos cachaça e produtos orgânicos. Na certificação de produtos orgânicos também é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para aderir ao Certifica Minas

A adesão ao Programa Certifica Minas, coordenado pela Seapa, é voluntária. A certificação tem a validade de um ano, podendo ser revalidada, de acordo com o interesse do produtor, após novas auditorias. Produtores da Agricultura Familiar têm adesão gratuita.

Fonte: IMA

Empresas paulistas multiplicam negócios após adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Com reconhecimento da inspeção dos municípios no Sisbi-POA, empresas dessas localidades podem vender para outras regiões do país

Empresas instaladas em municípios paulistas que já conquistaram reconhecimento junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) estão vendo os negócios crescerem. Com o Selo Sisbi, elas obtêm uma certificação para vender os produtos em outras regiões do país.

É o caso de Eduardo Nalin, de Rio Claro, sócio de uma empresa do setor cárneo, e que começou com seis funcionários. Após a obtenção do Selo, o número de funcionários passou para 35 e o empresário projeta chegar a 50 a partir da expansão da fábrica. “Nossa ideia é dobrar a produção, já que agora não estamos mais restritos ao mercado da cidade. Estamos vendendo para restaurantes de São Paulo e Campos do Jordão”, conta.

A empresa fabrica linguiças, salsichas, bacon, mortadela, salame e uma linha de salsichas alemãs bastante apreciada pelos novos clientes. O volume de produção saltou de 100 a 200 quilos por dia para 1.500 quilos/dia, segundo Nalin, o que seria impossível sem a adesão ao Sisbi-POA.

Carlos Benedito Bastos, dono de um laticínio em Itapetininga, também constatou o aquecimento da produção mesmo com a pandemia de coronavírus, quando ingressou no Sisbi. A produção de queijos começou na década de 1990 de forma artesanal. “Quando surgiu a ideia do Sisbi foi uma maravilha. Fomos os primeiros de Itapetininga. A gente já estava com uma estrutura boa, veterinário responsável, tratamento de esgoto. Desde que conseguimos o Sisbi, há um ano, estamos triplicando a produção”, afirma.

O empresário planeja expandir as vendas para prefeituras e escolas. O número de funcionários vem aumentando consideravelmente, especialmente na área de entregas e distribuição, assim como a estrutura física e os equipamentos.

O sucesso de hoje contrasta com o início dessa trajetória. “Eu sempre comento que eu fabricava seis queijos por dia: dois eu dava, dois eu comia e dois eu jogava fora. O começo é muito difícil. Hoje, a gente olha para trás e vê que já rodou um bom caminho.” A história desse empreendedor tem ainda outro destaque: a mãe dele, companheira das primeiras fabricações, que faleceu em setembro do ano passado. “Ela chegou a ver a empresa no Sisbi, foi muito emocionante, foi muito legal para ela”.


Para ter acesso ao Sisbi-POA, o município precisa ter em funcionamento o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e providenciar a equivalência ao sistema brasileiro. No total, seis municípios paulistas já conseguiram a adesão. Todos os municípios precisar ter estrutura com ao menos uma sala, computadores, um carro à disposição e, obrigatoriamente, um médico veterinário com poderes legais para realizar as ações de inspeção e fiscalização com imparcialidade e independência. Essas são as exigências para a adesão.

Algumas equipes são maiores, outras mais enxutas, mas todas relatam as vantagens que o Sisbi-POA trouxe para os municípios. Vamos conhecer as diferentes histórias?

Itu

Margareth Venturinelli, diretora de Planejamento em Saúde da Prefeitura da Estância Turística de Itu, disse que a obtenção do Sisbi foi uma conquista importante. “Como todo processo de qualificação, tivemos que estudar muito a legislação, adequar os processos já existentes e reestruturar o ambiente. Demandou muito trabalho em equipe e suor, mas valeu a pena”, conta.

No caso de Itu, a iniciativa foi motivada pelas empresas que queriam expandir os negócios e pelo Poder Público, para aumentar a geração de empregos no município. O maior desafio, relata a diretora, foi a estruturação dos processos. “As empresas tiveram que entender que as solicitações de adequação são exigências a serem cumpridas. Algumas vezes não entendem que, para que ocorra realmente a equivalência, é necessário antes de tudo mudança de mentalidade e de procedimentos.”

Atualmente, a cidade tem cinco empresas com o Sisbi, sendo quatro laticínios e uma produtora de ovos. Três empresas já conseguiram o selo SIM e estão em processo de adequação para a solicitação de equivalência.

Margareth disse ainda que a prefeitura de Itu tem sido procurada por empresas novas que querem se estabelecer no município por conta da adesão ao Sisbi-POA. “Já temos duas grandes empresas com análise prévia aprovada e outras cinco com solicitações de documentação necessária para a obtenção do Sisbi.

Ibiúna

Em Ibiúna, o diretor do Serviço de Inspeção, Valdomiro Ghidolin, conta que a adesão teve início quando uma empresa do setor cárneo desejava expandir as vendas de jerked beef, um produto assemelhado ao charque e classificado como carne bovina salgada, curada e dessecada. “O mercado para esse produto é forte no Nordeste e com o SIM a empresa não podia vender para fora do município”. O selo foi disponibilizado à empresa em outubro de 2015, a única com a certificação.

Apesar de a pecuária não ser uma das principais atividades econômicas da cidade, empresas dos ramos de mel e leite já demonstraram interesse em aderir ao sistema. "Para tendê-los precisamos ampliar nosso escopo junto ao Mapa”, explica Luciane Massumi Nakaoka, veterinária responsável no município.

Localizada no cinturão verde perto da capital paulista, Ibiúna tem atraído a atenção de outros municípios, que procuram conhecer a experiência da cidade para saber como foi o processo de equivalência. Entre eles, Pilar do Sul, Votorantim, Santana do Parnaíba e Suzano, além de um consórcio do Vale do Paraíba.

Luciane Nakaoka ressalta que a maioria dos municípios não está estruturada para atender às exigências e alguns acabam desistindo. “Um dos entraves é que não basta fiscalizar, tem que mostrar para o Mapa que estamos fazendo uma fiscalização eficiente”.

Ibiúna precisou adaptar a legislação municipal, incluindo as análises laboratoriais entre as exigências que não estavam previstas anteriormente.

Itapetininga

A iniciativa de aderir ao Sisbi em Itapetininga partiu da Secretaria de Agricultura, de acordo com a veterinária Ana Laura Pires Rolim, responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal. “A ideia era ajudar as empresas que já estavam no SIM a crescerem e a trazer novas indústrias para a cidade”.

O processo começou em 2017, quando uma das maiores dificuldades era o acesso às informações no Ministério da Agricultura. “Vejo como mudou porque hoje a gente tem um acesso tão grande ao Mapa”, afirma. Ana Laura lembra que visitou Rio Claro para conhecer a experiência do município.

Segundo ela, ter veterinário no quadro efetivo de servidores é um dos primeiros passos. Outro ponto importante é a equivalência da legislação municipal com a federal. O município fez o passo a passo da mudança de legislação sob orientação da Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP) e conseguiu a equivalência em 2020.

Até o momento, sete empresas estão cadastradas no SIM e duas no Sisbi, uma do setor cárneo e um laticínio. De acordo com a veterinária, durante o processo, o laticínio estava se desvinculando do SIM e buscando adesão ao Sisp (Sistema de Inspeção Estadual/São Paulo) para poder comercializar seus produtos no estado. “Eles aguardaram um pouquinho e desistiram. Com o Sisbi, podem vender em todo o país”, conta. Das sete empresas submetidas ao SIM, três aguardam que o serviço de inspeção amplie o escopo para ovos e pescado para aderir ao Sisbi, o que está em andamento.

Rio Claro

Em 2012, a primeira empresa foi registrada no SIM e, três anos depois, em 2015, começaram os trâmites para aderir ao Sisbi. “A equivalência saiu em janeiro de 2017”, afirma a veterinária Lilian Alves, chefe do núcleo de inspeção municipal.

Atualmente, existem 20 empresas cadastradas no SIM e cinco já conseguiram o selo Sisbi. Dessas cinco, duas eram de outras cidades e se instalaram em Rio Claro em 2018 e 2019 em função desse diferencial. “Isso atrai, é uma maneira de o município atrair mais empresas”.

Lilian Alves relata que as empresas estão mais seguras. Pequenos e médios empresários já sabem o que é o Sisbi, confiam na responsabilidade do serviço de inspeção e procuram os municípios que disponibilizam o selo. Rio Claro faz inspeção de empresas de leite, carne, ovos e pescado. A equipe acompanha as auditorias de manutenção e procura se adequar às exigências. A última ocorreu em outubro de 2020.

Joanópolis

Neste município, o esforço para adesão ao Sisbi partiu de médicos veterinários que atuavam na inspeção municipal. “Era um sonho porque até então nenhuma cidade do estado de São Paulo estava aderida e eram pouquíssimas no Brasil”, conta Michelle Gomes Barreto, veterinária responsável pelo Serviço de Inspeção de Joanópolis.

O primeiro passo foi participar de um curso oferecido pelo Mapa em São Paulo, ainda em 2014. Ali, começou a elaboração de um programa de trabalho que seria implantado no município. “Neste programa de trabalho, o SIM fixou prazo para cumprir as exigências e para os proprietários dos empreendimentos cadastrados no serviço se adequarem. Após essa etapa, pedimos uma auditoria orientativa ao Mapa, quando os erros apontados foram corrigidos”, relembra Michelle. Em seguida, foi pedida a auditoria de reconhecimento do Sisbi.

Hoje, a veterinária diz que daria um conselho aos municípios interessados na adesão: “Tem que ter interação do veterinário e o incentivo de toda a prefeitura, de todos os envolvidos. Precisa também ter a responsabilidade dos estabelecimentos, essa vontade de crescer”.

Joanópolis tem hoje oito empresas cadastradas no SIM (quatro na área de lácteos, duas na área de cárneos, uma de ovos e uma de mel). Um desses laticínios já obteve o selo Sisbi e, segundo a veterinária, a produção aumentou, o número de funcionários também e a demanda ainda não é totalmente atendida.

A adesão ao Sisbi foi um processo que exigiu adaptações envolvendo análises laboratoriais oficiais, adequação dos registros de plantas, toda a documentação de entrada no SIM, a certificação de rótulos, processo jurídico e a publicação do decreto de regulamentação da legislação municipal. Ela estima que pelo menos 15 empregos diretos foram gerados inicialmente. “A equivalência do SIM ao Sisbi é uma conquista, um incentivo para mim. Consegui me aprimorar, buscamos sempre levar a qualidade e segurança do alimento para o consumidor, além de estimular a economia local, gerando renda e novos empregos”.

Fernandópolis

Duas empresas do setor cárneo já receberam o selo Sisbi em Fernandópolis, sendo que uma delas se instalou na cidade justamente em função da possibilidade de certificação. A manutenção da estrutura de inspeção é coordenada pelo veterinário Mileno Castro Tonissi, que assumiu o SIM no final de agosto e, na primeira semana, já foi procurado por outras quatro empresas interessadas em aderir ao sistema brasileiro.

O processo de adesão foi iniciado por uma equipe anterior à chegada do atual veterinário, e o reconhecimento de equivalência ocorreu em setembro de 2019 após dois anos de mobilização. A expectativa é que o trabalho aumente em função da divulgação que a prefeitura vem fazendo do Selo. "É uma responsabilidade muito grande, mas o caminho já está traçado, estou seguindo os passos do meu antecessor”, disse.

Rio Preto

Em São José do Rio Preto, a expectativa é apresentar em breve a solicitação ao Mapa de adesão ao Sisbi-POA. O secretário municipal de Agricultura, Antonio Pedro Pezzuto Júnior, e a equipe envolvida com o SIM estiveram na Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP) no dia 12 de agosto para relatar a evolução do processo.

Estima-se que cerca de 40 empresas agroindustriais de Rio Preto tenham potencial de certificação pelo SIM. Atualmente, 12 micro e pequenas fabricantes de alimentos de origem animal estão em processo de obtenção do novo SIM, já nos parâmetros adequados ao Sisbi. São empresas que têm como matéria-prima a carne de animais de abate, o pescado, leite, ovo, mel e derivados.

Rio Preto está reestruturando o serviço de inspeção municipal de forma informatizada. O módulo para teste já permite uploads de arquivos, inclusive das plantas dos estabelecimentos que serão verificadas pela Secretaria de Obras. Houve reforma na estrutura física e aquisição de equipamentos.

O start para a adesão partiu do próprio prefeito, ao constatar que um amigo de Santa Fé do Sul estava mudando a empresa para Fernandópolis em função dessa certificação. “Todos abraçaram o projeto. Acreditamos que em três meses poderemos solicitar a auditoria”, disse Pezzuto.

Estímulo

O Mapa tem realizado palestras educativas on-line para fomentar a participação e adesão de mais municípios ao Sisbi-POA.

O SISBI-POA, que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária, busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Os estados e os municípios, individualmente ou consorciados, podem solicitar a equivalência dos seus serviços de inspeção com o serviço de inspeção federal. Para obter a equivalência, aqueles serviços precisam comprovar que têm condições de garantir a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficácia do serviço de inspeção federal. O Mapa é o coordenador do SISBI-POA.

Fonte: Ministério da Agricultura

LGPD e câmbio são assuntos de cartilhas da CNI sobre comércio exterior

O material, elaborado pela Rede CIN em parceria com o Sebrae, traz informações e dicas para micros, pequenas e médias empresas que desejam exportar e importar

A Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, denominada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vem disciplinar a forma como as empresas devem cuidar dos dados e das informações de pessoas físicas, que tenham acesso em razão das atividades realizadas ou das operações em que atuam. Para as empresas exportadoras ou que pretendem atuar no comércio exterior, os cuidados e as eventuais adequações em seus processos precisam atender à legislação brasileira e a do país de seu cliente.

O assunto é abordado na cartilha LGPD e exportação: Dicas para empresas exportadoras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O conteúdo faz parte de uma série de publicações sobre comércio exterior, elaborado pela Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do convênio Indústria Global.

Os temas das quatro cartilhas publicadas essa semana são LGPD, tributação, adaptação das embalagens e câmbio. Veja, a seguir, resumo de cada publicação:

LGPD e exportação: Dicas para empresas exportadoras

Como é a tributação de receitas de exportação nas empresas do Simples Nacional

Adaptação de embalagens para o melhorar o transporte internacional

Câmbio: Novas possibilidades de recebimento das exportações

Confira outras cartilhas que já estão disponíveis

Estratégia digital para venda no exterior; • Marketplace para exportação; • Era digital: como promover seu produto no exterior; • Exportação para microempreendedor individual; • Você não precisa renunciar ao mercado interno para triunfar no comércio internacional; • Portal Único Siscomex; • Quando surgem as oportunidades no comércio exterior?

Ao todo, 15 cartilhas serão disponibilizadas de forma gratuita no portal do Indústria Global. Acesse e saiba mais.

Fonte: Fiemg

Presidente da Apex-Brasil visita a FIEMG

Ministro Augusto Pestana se encontra com industriais mineiros

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ministro Augusto Pestana, esteve na sede da FIEMG nesta quarta-feira, 23/09. Recebido pelo presidente da federação mineira, Flávio Roscoe, Pestana se reuniu com industriais mineiros dos mais diversos setores.

Flávio Roscoe ressaltou o papel da Apex-Brasil na promoção dos produtos e serviços brasileiros no exterior. De acordo com o líder empresarial, Minas Gerais é, tradicionalmente, um estado exportador, com um dos melhores saldos da balança comercial brasileira e tem como grande desafio diversificar a sua pauta de exportações. “Hoje, vejo muitas oportunidades para o Brasil e para as empresas mineiras na economia mundial”, pontua.

O presidente da FIEMG destacou algumas ações que a entidade tem feito para a ampliação da internacionalização das empresas do estado, como a efetivação de um memorando de entendimentos com a Amazon, que vai facilitar a exportação de produtos das indústrias mineiras diretamente para os consumidores dos Estados Unidos, o Programa de Qualificação para a Exportação (PEIEX), em parceria com a Apex-Brasil, que prepara os setores industriais para atuarem no mercado internacional de forma planejada, e a missão para a Expo Dubai, em novembro. O evento, realizado a cada cinco anos, tem em sua programação atividades em áreas como cultura, tecnologia, inovação e design, dentre outras.

Augusto Pestana ressaltou a importância da economia mineira para o país. “Minas Gerais é um centro econômico e tem grande vocação internacional”, afirmou. O ministro ressaltou que existe o desafio de fazer a diferença para as empresas que já exportam, e que pensam em ampliar os seus mercados, e para aquelas que desejam começar o processo.

Fonte: Fiemg

Estratégias de Vendas

On-Line "Transmissão Ao Vivo"

Objetivo

Capacitar o colaborador a estruturar suas atividades através de uma mudança de postura passiva para postura pró ativa, com foco no cliente, visando aumento de vendas. Estruturar e priorizar ações de vendas na empresa, exercitando técnicas e estratégias atuais de vendas voltadas à satisfação dos clientes e buscando o comprometimento e o aprimoramento das habilidades pessoais, do conhecimento dos serviços e do reconhecimento das necessidades dos clientes.

Conteúdo Programático

• Vendas Consultivas;
• Desenvolvendo Habilidades para vendas;
• Conhecimento da diferença entre vender produtos e vender serviços;
• Estratégias de Criação de Valor em Serviços;
• O mercado e como fazer a análise da concorrência;
• Comunicação assertiva para vender melhor;
• Excelência no atendimento ao cliente;
• Comportamento proativo do vendedor;
• Monitoramento da carteira de clientes;
• Como definir o perfil do cliente para o alcance das metas de vendas;
• As tratativas de objeções dos clientes;
• Aprenda a fazer PICHT – UMA NOVA FERRAMENTA.

Metodologia: O conteúdo será aplicado em etapas on-line e off-line. O aluno receberá o previamente o material didático + manual com orientações de acesso à ferramenta de transmissão Microsoft Teams. O link de acesso à sala de aula virtual é encaminhado a cada dia de curso.

On-line: aulas diárias ao vivo com apresentação de conteúdo + resolução das dúvidas + aplicação e correção de exercícios.

Off-line: material didático + exercício e avaliações.

Incluso o Certificado de Participação.



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Fonte: Fiemg

CÓDIGO PROMOCIONAL: 6TMGCN