InfoCarne Online

Edição 287 | 26 de abril de 2021

Sete churrasqueiros conhecedores da pecuária dão dicas para o preparo de uma carne perfeita

Dia do Churrasco: A celebração da carne

“Uma invenção de alta importância e pura simplicidade teria sido a grelha”, escreve o brasileiro Luís Câmara Cascudo, na “História da Alimentação no Brasil”, obra prima densa e definitiva de um dos principais antropólogos e historiadores do país. O churrasco foi consequência dessa invenção.

A data 24 de abril foi escolhida para celebrar uma das maiores paixões mundiais que começa com um bom braseiro, o churrasco. A carne assada é um ritual que vai de acender o fogo, preparar os cortes, selecionar os acompanhamentos, as bebidas prediletas e, claro, receber amigos e família. O ritual da churrasqueada, que se repete na história do homem, hoje com o distanciamento social não é possível. Mas é possível comemorar e aprender.

Mantenha distância, fique com os seus e prepare a carne perfeita. Para o Dia do Churrasco, a Forbes pediu a sete churrasqueiros que dessem dicas de como colocar na mesa um bom churrasco, refeição perfumada e aromática saída da brasa no ponto. Veja, na galeria de fotos a seguir, as dicas dos churrasqueiros:

Lorena Lacava, de Guarapuava (PR)

#Bio: gaúcha, veterinária e mestre em ciência animal pela Universidade Federal de Pelotas (RS), hoje é chef de cozinha de três restaurantes no Paraná e Roraima. Em 2018, Lorena idealizou o projeto “Churras das Gurias”, para promover e informar sobre as virtudes do churrasco.

#Dica da Lorena: A entranha ou skirt é um corte não muito conhecido no Brasil, localizado na parte interna da costela bovina. Mas no Uruguai e Argentina, chamado de “saboroza”, é muito apreciado. Não é um corte fácil de se encontrar, mas vale a pena.

Tem fibras musculares longas, sua consistência é levemente firme, porém extremamente suculenta. Indico somente sal médio parrillero, porque outros temperos “roubariam” o sabor peculiar do corte. Também prefiro a parrilla ou grelha, enrolando a entranha depois de salgá-la.

Começo no fogo alto, de um lado, e depois do outro. Dourado os dois lados é hora de desenrolar o corte sobre a grelha para assar uniformemente, mantenho a carne ainda mais suculenta. Por ser um corte fino, para os apreciadores da carne ao ponto, a atenção com o fogo deve ser redobrada.

Fonte: Forbes

Em um dia de queda no Brasil, arroba do boi recua até R$ 3

Tempo seco diminui capacidade de retenção, elevando a oferta de animais em alguns estados, enquanto a demanda está mais contida

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das regiões de produção e comercialização nesta sexta-feira, 23. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o dia foi de menor fluxo de negócios, com muitos frigoríficos optando por se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para a aquisição de boiadas na última semana do mês.

“A oferta apresentou bons avanços em Goiás e Mato Grosso do Sul, e é possível que novos testes sejam realizados nesses estados logo no início da semana. A situação das pastagens pouco mudou, com o clima seco mantendo o processo de degradação, reduzindo a capacidade de retenção de animais no pasto. O volume de chuvas nos próximos 15 dias é pouco generoso, portanto, a expectativa é de uma capacidade de retenção cada vez menor”, diz Iglesias.

Em relação à demanda doméstica de carne bovina, a tendência é de consumo enfraquecido até a virada de mês, quando a entrada dos salários tende a motivar a reposição ao longo da cadeia produtiva.

Na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314/R$ 315, ante R$ 315 na quinta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 297 a arroba, contra R$ 300. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 304/R$ 305 ante R$ 305. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 310/R$ 311, estável. Em Uberaba (MG), preços a R$ 307 a arroba, contra R$ 310.

Carne bovina no atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, A tendência é que a preferência do consumidor final siga sobre os cortes do dianteiro bovino, mais acessíveis. Os cortes nobres têm sua demanda prejudicada pelas medidas de restrição de funcionamento de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos comerciais em muitos estados.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,90 o quilo.

Fonte: Canal Rural

Primeira decisão do STF sobre o tema ocorreu em 2006, foi reiterada em 2014 e confirmada em 2017

Crédito: Wilson Dias - ABr

Julgamento de exclusão do ICMS no STF gera apreensão Leia mais: Julgamento de exclusão do ICMS no STF gera apreensão

SELO MAIS INTEGRIDADE - FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO - 2021/2022

Um tema tem deixado os empresários brasileiros apreensivos. É que, no próximo dia 29, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará embargos declaratórios da União em ação que trata da exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O governo federal pede que essa não incidência do ICMS no cálculo dessas contribuições passe a valer somente após julgamento desse recurso.

O caso é que decisão de 2017 do próprio STF sobre o assunto teve repercussão geral, e muitos empresários vêm seguindo essa orientação de excluir o ICMS na apuração do valor da PIS/Cofins. Caso o STF acate o pedido da União, os empresários que já excluíram o imposto estadual do cálculo dessas contribuições anteriormente terão de pagar a diferença. O prejuízo estimado para o empresariado brasileiro pode chegar a R$ 230 bilhões.

A primeira decisão do STF sobre o tema ocorreu em 2006, foi reiterada em 2014 e confirmada em 2017 com repercussão nacional. “O PIS/Cofins são contribuições calculadas com base no faturamento das empresas. O ICMS não faz parte do faturamento das empresas. Não pode ser considerado uma receita. Há uma entrada do valor desse imposto estadual no caixa da empresa que não fica com a empresa, pois é repassado para o Estado”, explica a advogada mestre em direito público e consultora em direito tributário da Una, Fernanda Prata Moreira Ribeiro.

Segundo ela, nos embargos apresentados em 2017 e que serão julgados na próxima semana, o governo federal alegou omissão, obscuridade e contradição, argumentando que essa exclusão do ICMS do cálculo dos valores do PIS/Cofins, caso tenha eficácia retroativa, vai gerar impacto significativo aos cofres públicos.

Desequilíbrio econômico 

Por outro lado, empresários brasileiros argumentam que uma decisão com validade dessa prática de cálculo somente após o julgamento do recurso pode gerar desequilíbrio econômico.

“Esse recurso causará insegurança jurídica absurda. As empresas vêm seguindo a decisão anterior, com repercussão geral, de exclusão total do ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins. Mas agora podem ser surpreendidas com uma decisão em favor dos embargos da União, o que pode gerar desequilíbrio econômico, pois os empresários podem ter que pagar essa diferença. Isso no pior momento para a história da indústria, que vive os efeitos da pandemia. Sem contar que empresas, principalmente multinacionais, ficarão inseguras de investir no País, pois não têm previsibilidade em relação aos tributos”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe.

Segundo ele, o impacto de uma decisão a favor da União no empresariado brasileiro pode ser de R$ 230 bilhões. Roscoe, junto com os presidentes da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Vieira, e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, assina uma carta aberta aos ministros do STF. A carta enfatiza o ambiente de insegurança jurídica gerado com uma decisão contrária ao entendimento de 2017.

Carta aberta dos presidentes da FIESP, FIEMG e FIRJAN para os Ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia

Na carta, os representantes do setor industrial afirmam também que eventual impacto aos cofres públicos, argumentados pela União, não pode ser tratado como fato novo, uma vez que a primeira decisão sobre o tema é de 2006.

“A União poderia ter previsto esse impacto anos antes e adaptado o orçamento federal para isso”, explicou o advogado Gustavo Henrique Carvalho da Mata, também mestre em direito público e especialista em direito tributário.

No entanto, segundo ele, além da diminuição de arrecadação argumentada pela União em função das empresas que já calcularam PIS/Cofins excluindo o ICMS, pode haver novas perdas. “Empresas que não consideraram as decisões anteriores do STF nos cálculos, podem entrar com ações pedindo restituição do que foi pago indevidamente. Virá, certamente, uma enxurrada de processos contra a União”, avaliou.

Fonte: Diário do Comércio

Criação de suínos em Jinhua, China

Lucros de produtores de suínos da China despencam no 1º tri

Os principais produtores de suínos da China deverão reportar uma queda nos lucros do primeiro trimestre frente aos enormes ganhos vistos em igual período do ano passado, pressionados pela queda nos preços dos animais, o registro de doenças, o aumento nos preços da ração e o desempenho ruim com porcas matrizes.

As quedas nos lucros começaram no quarto trimestre de 2020 e as margens ainda estão sob pressão, disseram analistas, à medida que as companhias enfrentam desafios e custos contínuos na recuperação pós-peste suína africana, que devastou o rebanho do país em 2018 e 2019 e ressurgiu no último inverno local.

As cotações dos suínos recuaram 40% no primeiro trimestre, uma vez que produtores se apressaram para liquidar os rebanhos em meio a uma onda de doenças e a demanda por carne suína durante o feriado do Ano Novo Lunar decepcionou.

O abate de porcas matrizes e de suínos mais jovens e leves reduziu ainda mais a margem nas vendas dos animais vivos, disse a Tech-bank Food Co, ao alertar na semana passada para uma queda de 50% a 60% no lucro.

“Entre os suínos abatidos no primeiro trimestre, houve uma grande parcela de porcas que foram eliminadas antecipadamente para aumentar a eficiência, assim como porcos de engorda, abatidos precocemente para evitar a epidemia”, afirmou a companhia em comunicado.

Respectivamente segundo e quarto maiores produtores locais, Jiangxi Zhengbang Technology e New Hope Liuhe também alertaram na última semana para redução nos lucros, enquanto a Wens Foodstuff anunciou na quarta-feira que seus ganhos no primeiro trimestre recuaram 71%, apesar de um impulso do setor avícola.

A New Hope, que projetou uma queda de 93% no lucro no trimestre, em comparação com o patamar de 1,63 bilhão de iuanes (251 milhões de dólares) alcançado um ano antes, culpou os preços mais baixos dos suínos, os custos mais elevados com a ração e o aumento nos gastos devido à peste suína.

Já a Zhengbang, que informou que seu lucro deve recuar até 77% em relação aos 905,6 milhões de iuanes vistos no mesmo período do ano passado, disse que o abate de 350 mil porcas “de baixa eficiência” durante o trimestre teve um “impacto relativamente grande”.

A Zhengbang afirmou a investidores que perdeu quase 4 mil iuanes a cada porca abatida.

A Muyuan Foods, líder no setor, é a única grande produtora que prevê um aumento nos lucros no primeiro trimestre, com alta de 60% em comparação anual.

A empresa fez um trabalho melhor no controle de surtos de doenças, e também produz suas próprias matrizes e leitões, disse Xiao Lin, analista da Win & Fun Investment. “No segundo trimestre, espero que a Muyuan continue sendo a única com boa performance”, acrescentou.

Fonte: Isto É

Sabor da Carne: Embalagem que valoriza o produto

Tecnologia da atmosfera modificada conserva a carne por mais tempo, sem prejudicar seus principais atributos

Por Sandra Carvalho – Zootecnista, doutora em tecnologia de carnes e professora do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina. E vice-presidente da Sociedade Brasileira de Zootecnia.

A carne in natura ‒ também chamada popularmente de carne “fresca” ‒ é um produto altamente perecível, devido ao rápido crescimento microbiano, que ocasiona desidratação e perda de coloração. No Brasil, os cortes de carne são comumente comercializados na forma in natura, em supermercados, açougues e boutiques, onde são expostos (já embalados) em balcões refrigerados de autoatendimento, para fácil escolha e compra por parte do consumidor.

Trata-se de um sistema moderno e higiênico, no qual as embalagens valorizam o produto, ao mesmo tempo em que servem como barreira a sujidades e contaminações, aumentando a vida útil da carne e. com isso, reduzindo perdas tanto econômicas quanto ambientais. Nesse sistema de autoatendimento, começa a despontar a embalagem com atmosfera modificada (EAM), que valoriza a carne bovina e ainda soluciona problemas detectados nas embalagens mais comuns, como as bandejas de isopor fechadas com filme plástico, dentre eles a aparência ruim e o curto tempo de validade (até dois dias, dependendo do produto).

Fonte: Portal DBO

Suinocultura: contaminação da água pode ocorrer até na tubulação da granja

Além da fonte, é preciso verificar as estruturas, do reservatório à distribuição. Falta de cuidados prejudica a saúde dos animais, alerta especialista

De onde vem a água que você oferece aos suínos? Não pode ser de qualidade duvidosa. Confira alguns cuidados que vão te ajudar a mitigar riscos nas granjas.

TUBULAÇÃO: Pode parecer apenas um detalhe, mas o caminho que a água percorre até os bebedouros faz toda a diferença. A estrutura da tubulação e a tubulação em si podem favorecer o acúmulo de biofilme, que é aquela sujeira aparente. Aí, pronto: risco de contaminação.

FLUSHING: Alguns produtores podem não dar a devida importância ao flushing, o que é um erro. Muitos aditivos utilizados na água de bebida podem ter açúcar na composição, atraindo microorganismos. Por isso, fazer um flushing das linhas depois do uso de aditivos minimiza os riscos.

FILTRAGEM: Qualquer produto aplicado na água de bebida só vai ser eficiente se a água estiver livre de partículas sólidas, como terra ou areia. Os sistemas de filtragem precisam estar funcionando bem.

CLORO: Outro ponto que requer atenção é a aplicação de cloro. Se o pH e o tempo de ação do produto não forem respeitados, o efeito também não vai ser o mesmo. Aliás, se o pH estiver mais elevado, o cloro pode se unir a metais, interferindo no odor e no sabor da água.

Palavra do especialista

De acordo com o engenheiro mecânico Thomas Hayashi, apenas a fonte da água não garante qualidade. Desde o reservatório central até a distribuição na rede, a água carece de cuidados. A filtragem ajuda a evitar o acúmulo de resíduos tanto no reservatório como nas tubulações, e essa retenção deve ocorrer antes da utilização de aditivos para tratar a água. “Não podemos desinfetar terra ou areia, por isso, é melhor segurar os resíduos na linha e depois aplicar desinfetante na água. O formato das tubulações também merece ser observado, porque nas granjas pode ocorrer um efeito chamado sifão, que é quando uma tubulação faz uma barriga e volta para um ponto mais alto. Isso causa o acúmulo de resíduos nos canos e pode trazer contaminações”, alerta.

Hayashi também chama a atenção para a manutenção e para a limpeza da tubulação. Geralmente, o depósito de sujeira nos canos é resultado da diluição de medicamentos e aditivos nas linhas. “A dosagem não proporcional, ou seja, injetar medicamento de forma não controlada nas linhas, é muito prejudicial, acarretando em uma saturação desse produto na tubulação e consequente decantação do veículo dos medicamentos nos canos. O produtor deve usar algum produto químico, como o cloro, para manter os canos limpos, evitando a aderência de microrganismos nas paredes das tubulações”, diz. Mesmo com os animais na granja, o flushing deve ser realizado de tempos em tempos. O flushing consiste em abrir um registro no final das linhas de bebedouros para aumentar a velocidade de fluxo da água dentro da tubulação, removendo resíduos.

As medidas das tubulações também devem ser respeitadas. Além disso, Hayashi indica uma coleta de água com frasco transparente, algo muito simples que permite identificar uma possível turbidez da água, que é o principal sinal da presença de resíduos. Se a coleta ocorrer durante o flushing, melhor ainda. Para finalizar, o nível do pH também influencia no sabor da água e na eficiência de sanitizantes, como o cloro. Para avaliar a dureza da água, que pode causar diarreia, o produtor deve observar se há entupimentos nos chuveiros na propriedade. Fique atento.

Fonte: Canal Rural

Brasil habilita 136 estabelecimentos a exportar produtos de origem animal no 1º tri

De acordo com o Ministério da Agricultura, de janeiro a março deste ano, o governo também abriu seis novos mercados

No primeiro trimestre de 2021, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura habilitou 136 estabelecimentos sob o Serviço de Inspeção Federal (SIF) para exportar produtos de origem animal para países com exigências específicas. A ação representa o crescimento do Brasil no mercado internacional.

Neste mesmo período foram abertos seis novos mercados para exportação de produtos de origem animal e três para exportação de produtos para alimentação animal. Um total de 20 certificados sanitários também foram acordados com os países para atualização de modelos vigentes e para abertura de mercados.

Ainda sob estado de emergência em saúde pública, em decorrência da pandemia causada pela Covid-19, o ministério vem mantendo suas atividades essenciais em funcionamento para assegurar a oferta de alimentos seguros para o Brasil e para o mundo.

Registro de estabelecimentos

Em 2021 foram concedidos 27 registros de estabelecimentos de produtos de origem animal para atuarem sob fiscalização do Serviço de Inspeção Federal (SIF). O tempo médio de análise dos processos de registro de estabelecimentos foi de 11 dias.

Na área de alimentação animal foram concedidos 619 registros de estabelecimentos, incluindo a migração de registro de estabelecimentos para o Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). O tempo médio para análise dos processos de registro desses estabelecimentos foi de 43 dias.

Atualmente, estão registrados no SIF 3.320 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados. Além de 2.415 estabelecimentos de produtos destinados à alimentação animal que já estão com registro no Sipeagro.

Registro de produtos

Foram concedidos automaticamente registro para 24.359 produtos de origem animal nos primeiros meses de 2021. Também foram analisadas 2.534 solicitações de registro de produtos, com tempo médio de análise de 3 dias.

Na área de alimentação animal foram deferidas 251 solicitações de registro e 582 cadastros de produtos para alimentação animal.

Certificação sanitária

Em relação à certificação sanitária, que assegura que os produtos e os sistemas de produção atendem a todos os requisitos acordados com os países para os quais o Brasil exporta seus produtos de origem animal, foram emitidos no primeiro trimestre 80.934 Certificados Sanitários Internacionais (CSI), 24.634 Certificados Sanitários Nacionais (CSN), 2.347 Guias de Trânsito (GT) e 78.269 Declarações de Conformidade de Produtos de Origem Animal (DCPOA). O tempo médio para emissão de certificados sanitários foi de 27h25.

Licenças de importação

O Ministério da Agricultura analisa previamente as solicitações de Licenças de Importação (LI) de produtos de origem animal para avaliar se os produtos são provenientes de empresas e países que não contenham restrições sanitárias, visando conferir mais segurança no controle oficial sobre os produtos importados que serão consumidos pelos brasileiros.

Em 2021 foram analisadas 14.209 solicitações de LI, sendo em média 87% deferidas. O prazo estabelecido em legislação para as análises de LI é de 30 dias, porém o tempo médio de análise está atualmente em 4 dias.

Fonte: Canal Rural

Assessoria de Cooperação Internacional

A Assessoria de Cooperação Internacional – ACI - é responsável pela coordenação das ações de Relações Internacionais do Governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com a Governadoria, Vice-Governadoria, Secretarias de Estado e demais entidades do Poder Executivo Estadual. Desempenhando uma função estratégica no processo de internacionalização do Estado, a Assessoria atual como um canal específico para demandas junto aos agentes estrangeiros.

As ações promovem a cooperação, o relacionamento e a interlocução do Governo com agências e representações estrangeiras, bem como organismos e instituições internacionais. Almeja-se, assim, realizar projetos conjuntos, envolvendo captação de recursos não reembolsáveis e de captação de oportunidades de cooperação internacional, troca de conhecimentos e boas práticas que almejem o fortalecimento do Estado de Minas Gerais.

Os serviços oferecidos pela Assessoria de Cooperação Internacional estão detalhados nos links abaixo:
1. Oportunidades Internacionais
2. Visitas oficiais estrangeiras, missões e eventos internacionais
3. Inteligência e assessoria técnica internacional
4. Formalização de cooperação internacional

Para mais informações, entre em contato:
internacional@desenvolvimento.mg.gov.br
(31) 3915-4947

Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais

Alteradas disposições sobre emissão de documentos fiscais eletrônicos e carta de correção

Por meio do Decreto nº 48.179/2021, publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais - DOE MG de 21.04.2021, o Estado de Minas Gerais promoveu uma série de alterações relativas a emissão de documentos fiscais eletrônicos e também nas restrições de utilização da carta de correção, pelos contribuintes.

Dentre as alterações destacamos:

. alterações nos arquivos relativos a Nota Fiscal, eletrônica, Carta de Correção Eletrônica - CC-e, Nota Fiscal Avulsa Eletrônica – NFA e no Conhecimento de Transporte Eletrônico – Ct-e;
vedação da utilização da "Carta de Correção" como instrumento para solucionar erro ocorridos na emissão do documento fiscal, para:

. corrigir valores ou quantidades;
. substituir ou suprimir a identificação das pessoas consignadas no documento fiscal, da mercadoria ou do serviço e da data de emissão ou de saída da mercadoria;
. corrigir campos da nota fiscal de exportação informados na Declaração Única de Exportação - DU-E (nova vedação); e
. incluir ou alterar parcelas de vendas a prazo (nova vedação).

Mais informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelas indústrias à Gerência Tributária, pelo telefone (31) 3263-4378 ou pelo e-mail: tributario@fiemg.com.br.

Fonte: FIEMG

Ibama abre inscrições para o curso EAD “Manual do Empreendedor do CTF/APP"

As inscrições para o curso “Manual do Empreendedor do CTF/APP”, que dará orientações sobre o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) estarão abertas até 7 de maio. As aulas serão oferecidas na plataforma de ensino virtual do Ibama e somarão 40 horas.

O curso foi pensado para que o usuário do CTF/APP entenda melhor a ferramenta e as normas que devem ser seguidas durante inscrição e atualização de dados. Serão disponibilizadas videoaulas, tutoriais e e-book.

Embora focado em empreendedores e prestadores de serviços de consultoria que realizam atividades de apoio à inscrição e manutenção do CTF/APP, todos os interessados poderão participar mediante inscrição.

Além de tópicos como "Quem está obrigado a se inscrever", "Como se inscrever" e "Como enquadrar sua atividade na tabela do CTF/APP", também foram incluídas informações sobre a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e sobre o Relatório Anual de Atividades, ambos obrigações decorrentes da inscrição no Cadastro, a depender do tipo de atuação da empresa.

As aulas poderão ser assistidas de 3 de maio até 2 de julho. Os participantes que cursarem todos os módulos e alcançarem mais de 60% de aproveitamento na avaliação final receberão certificado de conclusão.

Acesse a Escola Virtual e faça sua inscrição.

Fonte: IBAMA

ISRAFOOD 2021

ISRAFOOD é a maior feira de alimentos e bebidas de Israel. Desde 1984, a feira anual apresenta as principais tendências de mercado no setor de alimentos e bebidas, além de mobilizar os formadores de opinião e mídia especializada do mercado local.

O prazo para inscrição no evento é até o dia 31/05/2021. As inscrições realizadas após esta data serão consideradas em lista de espera. INSCREVA-SE

Fonte: ApexBrasil