InfoCarne Online

Edição 283 | 19 de março de 2021

ESPECIAL MÊS DAS MULHERES - A FORÇA FEMININA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA

Destreza, resiliência e determinação marcam mais histórias inspiradoras, dessa vez contaremos juntos à Simone Abreu da Silva, 53 anos, representando a equipe FORÇA FEMININA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA da Tropeira Alimentos, em Contagem, Minas Gerais. Apresentamos a equipe feminina.

Equipe responsável pela preparação, com muito amor, a alimentação da equipe da Indústria Tropeira Alimentos.



Equipe feminina responsável pela produção carnes e derivados, com qualidade e sabor.



O toque feminino no setor de RH (Relações Humanas).



Equipe feminina responsável pela produção, com qualidade e sabor das carnes e derivados.



O toque feminino no setor administrativo.



Simone Abreu da Silva, 53 anos, motorista.



Simone Abreu da Silva trabalha a mais de sete anos na Tropeira alimentos como motorista “é com o trabalho de motorista que sustento a minha família. Foi dirigindo que consegui minha independência!"
Contando com mais de vinte cinco primos caminheiros, Simone é a única motorista das quatro irmãs. Paixão e orgulho pela profissão, marcam a trajetória profissional de Simône na profissão quase predominante em sua família, Silva mesma descreve como “passos da família.”

“São 25 (vinte e cinco) primos caminheiros e eu lutei muito para chegar onde estou.” Salientou Silva “Essa paixão pelo volante está no meu sangue!”

Inspiradoras e fortes estas histórias não é mesmo (Interrogação). Para mais histórias únicas e especiais como estas, nos acompanhe no InfoCarne Especial mês das mulheres e mídias sociais. Continuaremos compartilhando juntos à elas, que fazem “A FORÇA DA INDúSTRIA DA CARNE MINEIRA.”

Fonte: SINDUSCARNE Indústrias associadas | Imagens e depoimentos gentilmente cedidos e autorizados

Negócios em ritmo lento no mercado do boi gordo

A dificuldade na originação de matéria prima (boiadas) para as indústrias frigorificas continua nas praças paulistas, porém, a dificuldade no escoamento de carne no mercado interno vem limitando o aumento nas cotações, que ficaram estáveis em São Paulo na última quarta-feira (17/3), na comparação diária

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, o boi gordo foi negociado em R$305,00/@, preço bruto e a prazo. A vaca gorda e novilha gorda para abate ficaram cotadas em R$283,00/@ e R$297,00/@, preços brutos e a prazo, respectivamente. Com o agravamento da pandemia, medidas rigorosas de contenção da covid-19 estão em vigor em boa parte do país. Em algumas cidades do interior de São Paulo por exemplo, os supermercados funcionarão apenas para entrega em domicílio. O impacto quanto ao consumo de carne bovina no mercado doméstico em função dessas medidas de contenção do coronavírus deve ser acompanhado de perto.

Fonte: Scot Consultoria

Preço do boi não para de subir e chega a R$ 315 a arroba

A demanda retraída segue como um importante contraponto, avaliando a possibilidade de restrições ainda mais severas em São Paulo

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos na maioria das praças de produção e comercialização na quarta-feira.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos voltam a se deparar com margens operacionais bastante apertadas. “Os preços da carne bovina no atacado não acompanham a evolução do movimento da matéria-prima. A tendência de curto prazo exprime para a continuidade pontual deste movimento, uma vez que o volume de animais ofertados tende a apresentar avanço apenas pontual daqui até o final do mês, não a ponto de exercer pressão sobre o mercado”, assinala Iglesias.

A demanda retraída segue como um importante contraponto, avaliando a possibilidade de restrições ainda mais severas no mercado paulista, principal centro consumidor do país. Conforme o analista, o consumidor médio descapitalizado é o grande limitador para altas ainda mais agressivas da carne bovina no mercado doméstico, levando a esse estreitamento da margem operacional de muitas unidades frigoríficas.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314-315 a arroba, ante R$ 314 a arroba na terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300 contra R$ 299. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 301, ante R$ 298. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 299, contra R$ 300. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 304 – R$ 305 a arroba, ante R$ 304 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a preocupação segue com a demanda de determinados estabelecimentos, prejudicada por normas mais severas de distanciamento social.

“Somada a isso, precisa ser citada a descapitalização do consumidor médio, ainda optando por produtos que causem menor impacto na renda média, no caso do setor carnes essa predileção recai incisivamente na carne de frango, em um amplo movimento de migração neste primeiro trimestre”, disse ele. Com isso, o corte traseiro seguiu com preço de R$ 20,30 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,10 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 16,30 o quilo.

Fonte: Agência SAFRAS

Boi China: Frigoríficos exportadores ofertam R$ 320,00/@ em São Paulo

Negócio ainda é pontual, mas o novo patamar pode se tornar alvo dos pecuaristas

O preço do boi China alcançou o patamar dos R$ 320,00/@ no estado de São Paulo. O analista de mercado da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, apontou que a movimentação cambial motivou os frigoríficos exportadores a pagar mais pelo animal.

“A conta é muito simples, a indústria vende em dólar e converte em real. Esse mês o saldo é bastante positivo nas exportações e sem dúvida a China está demandando mais a carne bovina brasileira. Então, temos uma boa combinação de fatores com dólar, escassez de oferta, bom apetite da potência asiática”.

O novo patamar de preço ainda é pontual, mas o analista ressalta que é questão de tempo para que os R$ 320,00/@ se torne o alvo dos pecuaristas. “A minha preocupação é com os frigoríficos que atuam apenas no mercado doméstico, pois esse novo patamar de preço foi ofertado por uma indústria de grande porte paulista com um lote de 450 animais para abater na quinta-feira (18)”, relatou.

Fonte: Agência SAFRAS

Doria recua no ICMS para leites e carnes

Empresas do Simples Nacional voltarão a ter alíquota reduzida para proteína animal; leite ficará isento

A redução do ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviço) do leite pasteurizado e das carnes vendidas a estabelecimentos enquadrados no Simples Nacional foi anunciada na quarta (17) pelo governador João Doria (PSDB).

O leite pasteurizado, que desde 15 de janeiro está com alíquota de 4,14%, volta a ter a isenção do imposto estadual. No caso das carnes, a redução da base de cálculo beneficiará empresas do Simples que compram diretamente dos frigoríficos. Elas voltarão a pagar 7% de ICMS nas operações.As novas mudanças entram em vigor no dia 1º de abril.

Em entrevista à imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o Vice-Governador Rodrigo Garcia disse que a decisão é “um gesto muito claro do governo de tentar apoiar esses setores”. Garcia, que é também secretário de Governo, afirmou que cerca de 150 mil produtores serão beneficiados pela isenção do ICMS do leite pasteurizado. No caso das proteínas animais, ele disse que a medida poderá “manter os empregos aqui em São Paulo e não perder para outros estados a comercialização desses produtos”.

Sem o benefício fiscal, a alíquota para negociações de todos os tipos de carnes (bovina, suína, ovina, caprina e de aves) fica entre 12% e 13,3%. Além de açougues, a volta do benefício fiscal beneficia restaurantes, pois a compra dos itens é um peso importante na composição de custos da operação.

Fonte: Folha de SP

Trabalhadores da indústria poderão circular livremente para ir às fábricas

Onda roxa: governo inclui todo o setor industrial entre as atividades essenciais

Até então, apenas indústrias que forneciam produtos a outros setores considerados essenciais poderiam operar

O governo de Minas Gerais atualizou a deliberação que detalha o que os municípios devem fazer na onda roxa, que abrange todo o Estado pelo menos até o dia 31 de março. Com poucas outras novidades na edição publicada nesta quarta-feira (17), agora as indústrias de todos os segmentos passam a ser consideradas essenciais. Até essa terça (16), apenas alguns segmentos, como de produção de itens de saúde, estavam incluídos entre os serviços essenciais.

A mudança surge após diálogo do governo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), segundo o presidente da entidade, Flávio Roscoe. “Conseguimos sensibilizar o governo explicando que a interdependência entre os setores industriais tornava toda a indústria essencial. Não se produz um produto industrializado, como um alimento, sem plástico, alumínio e papelão para a embalagem, sem rótulo e produtos que compõem o alimento”, diz, em vídeo publicado nas redes sociais da federação.

Com isso, trabalhadores do setor industrial podem circular livremente para ir às fábricas. As indústrias não sofrem a restrição do toque de recolher e podem operar após as 20h.

Na atualização da deliberação da onda roxa, o governo de Minas também detalhou que serviços de conservação e limpeza são considerados essenciais, além dos serviços domésticos e terapêuticos, que já estavam previstos. O documento diz, ainda, que outros setores que não estão autorizados a funcionar podem solicitar mudanças à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que avaliarão o pedido.

Fonte: O Tempo

NOTA TÉCNICA

Procedimentos preliminares à criação de banco de currículos compartilhado

O Sinduscarne, através da FIEMG, vem orientar iniciativas que tratam da criação de banco de currículos único para cadastro de mão de obra por grupos de empresas e organizações. Iniciativas que buscam melhorias de processos e ganhos de eficiência operacional, tais como a otimização de atividades de contratação de pessoas, devem estar alinhadas às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – Lei nº 13.709/2018 (LGPD).

Isso significa que toda e qualquer iniciativa nesse sentido deve observar rigorosamente os direitos dos titulares dos dados pessoais, desde a entrada dos dados até a sua eliminação, para as quais são exigidos ritos, procedimentos e implementações que garantam a segurança e o monitoramento contínuo de seus fluxos.

Nesse sentido, com intuito de garantir a observância de tais diretrizes, em um movimento sequencial, qualquer organização que pretenda criar um banco de currículos deve executar minimamente as seguintes ações:


1. Indicar o Encarregado de Dados

2. Mapear e registrar o fluxo de dados pessoais da atividade, evidenciando, no mínimo: i) os tipos de dados; ii) a finalidade do banco de currículos; iii) a base legal que o sustenta; iv) as partes envolvidas (controlador, operadores, encarregado etc. ); v) as empresas que utilizam a base; vi) sistemas utilizados; vii) o responsável pelo processo;

3. Analisar e adequar o processo em função das exigências da LGPD;

4. Realizar análise de risco aos titulares de dados e elaborar o Relatório de Impacto à Proteção de Dados (RIPD), observado o disposto na LGPD, quando necessário;

5. Implantar medidas técnicas e administrativas que promovam a segurança do banco de dados, garantindo confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados;

6. Implantar medidas sistêmicas que garantam ao titular dos dados o exercício de seus direitos, tais como: acesso aos dados; confirmação de tratamento; solicitação de exclusão; retificação de dados incompletos ou inexatos; informação sobre compartilhamento e portabilidade;

7. Implantar Programa de Privacidade que estabeleça práticas de proteção de dados, mecanismos de monitoramento e supervisão internos e externos, planos de resposta a incidentes e remediação, avaliação contínua de riscos, além de estabelecer uma relação de confiança entre as empresas e organizações e o titular.

8. Estabelecer e divulgar documentos formais que regulamentem as práticas relacionadas à proteção de dados, tais como a Política de Privacidade, a Política de Descarte e a Política de Segurança da Informação.

A atribuição da base legal que sustenta a atividade do banco de currículos deve ser realizada com a avaliação jurídica de cada empresa (controlador), considerando as responsabilidades e os riscos inerentes a cada caso.

A realização de todas essas atividades, além de adequar o processo às exigências legais, promove a transparência no tratamento dos dados pessoais, garantindo a privacidade do titular.

Fonte: Fiemg

Anvisa disponibiliza consulta de novos ingredientes e alimentos

Agência cria plataforma para consulta de novos ingredientes e alimentos aprovados. Confira!

A Anvisa informa que disponibilizou uma nova ferramenta que permite a consulta de novos ingredientes e novos alimentos aprovados, incluindo enzimas e probióticos. Desenvolvida em formato de painel, a plataforma possibilita a pesquisa a partir do nome do ingrediente ou da finalidade de uso. Além disso, o usuário pode navegar por uma das categorias abaixo:

- Açúcares

- Aminoácidos

- Carboidratos

- Copolímeros

- Enzimas

- Especiarias

- Fibras alimentares

- Lipídeos

- Minerais

- Oligossacarídeos

- Outros nutrientes

- Probióticos

- Proteínas

- Substâncias bioativas

- Vitaminas

A ferramenta apresenta informações como a finalidade e as condições de uso do ingrediente, bem como as categorias de alimentos para as quais o uso do ingrediente está permitido, as doses mínimas e máximas estabelecidas e as referências de especificações publicadas em compêndios. A plataforma contém ainda a identificação das empresas requerentes e fabricantes dos ingredientes.

Na seção inferior do painel, o usuário encontra links para acesso direto aos seguintes painéis:

- Constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares

- Enzimas aprovadas para uso em alimentos (coadjuvantes de tecnologia)

Nesse sentido, é importante esclarecer que os constituintes autorizados para suplementos alimentares também estão incluídos na ferramenta de consulta de novos ingredientes e novos alimentos. No entanto, os limites de dosagem estabelecidos para suplementos por faixa etária devem ser consultados no painel específico de constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares.

Clique aqui e confira a ferramenta de novos ingredientes e novos alimentos aprovados.

Seminário virtual

No dia 8 de março, a Anvisa realizou um Webinar para apresentar o novo checklist de peticionamento de novos alimentos e novos ingredientes e para orientar as empresas sobre a instrução processual. Na ocasião, também foi apresentada a ferramenta de consulta e foi demonstrado como utilizá-la. Clique aqui e confira a gravação do seminário virtual.

Fonte: Anvisa

Anuário traz dados sobre conformidade de produtos de origem animal

O documento contém informações dos resultados das análises realizadas ao longo do ano de 2019, decorrentes da coleta de amostras desses produtos

Análises técnicas de produtos de origem animal, realizadas por diversos programas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostraram a conformidade da maioria dos produtos fiscalizados. Os dados estão no Anuário dos Programas de Controle de Alimentos de Origem Animal 2020, que traz as informações dos resultados das análises realizadas ao longo do ano de 2019, decorrentes da coleta de amostras de produtos de origem animal.

Os dados foram compilados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Por exemplo, para o Programa de Avaliação de Conformidade de Produtos de Origem Animal Comestíveis (PACPOA), foram analisadas 8.222 amostras de produtos de origem animal, alcançando o índice de conformidade 85,87%. No Programa Nacional de Controle de Patógenos (PNCP), as análises microbiológicas de Listeria monocytogenes (microrganismo nocivo à saúde humana) atingiram a conformidade de 99,04% em produtos de origem animal prontos para o consumo.

As análises realizadas também atendem outros programas como o do controle de resíduos e contaminantes (PNCRC), além de regime de alerta de importação (RAI) e das ações de combate à fraude.

“O anuário permite informar a toda sociedade civil, desde os consumidores à comunidade científica, incluindo produtores e o setor fiscalizado, bem como as autoridades sanitárias dos países que importam os produtos brasileiros, a situação da inocuidade dos produtos de origem animal no Brasil, com a indicação da prevalência nacional de patógenos, seu índice de conformidade físico-químico e microbiológico e o monitoramento do controle de resíduos e contaminantes em toda a cadeia”, destaca a diretora do Dipoa, Ana Lúcia Viana.

Em 2019, a área de produtos destinados a Alimentação Animal passou a fazer parte das atribuições do Dipoa, e com isso, esta é a primeira vez que o anuário apresenta a verificação oficial de dioxinas em produtos para alimentação animal e a verificação oficial de ingredientes de origem animal na alimentação de ruminantes.

Segundo Ana Lúcia, “as informações permitem ao Mapa desenvolver e implementar políticas públicas, tomar decisões e aperfeiçoar o processo de regulamentação com maior transparência e segurança para a sociedade”.

O Anuário dos Programas de Controle de Alimentos de Origem Animal é resultado do trabalho realizado por servidores públicos que atuam no Serviço de Inspeção Federal (SIF), na área de produtos destinados à Alimentação Animal, na Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculados à Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

Fonte: Ministério da Agricultura

Preços de suínos na Alemanha se firmam com vendas na UE substituindo negócios perdidos na China

Os preços dos suínos alemães se mantiveram firmes esta semana, já que as fortes vendas na Europa ajudaram os mercados a se recuperar das proibições de importação impostas por compradores asiáticos, incluindo a China, disseram traders e fontes da indústria na quarta-feira

Os preços dos suínos alemães permaneceram em alta de 1,50 euros por quilo de peso abatido na semana passada, ante 1,21 euros em fevereiro, disse a associação de criadores de animais da Alemanha, VEZG. Os países asiáticos, incluindo a China, proibiram as importações de carne suína alemã em setembro de 2020, depois que a peste suína africana (ASF) foi encontrada em javalis no leste da Alemanha, e não em animais de fazenda, causando queda nos preços dos suínos. Isso mudou os fluxos comerciais.

“Uma série de fatores está apoiando os preços da carne suína e suína na Alemanha e em outras regiões da UE”, disse Justin Sherrard, estrategista global de proteína animal do Rabobank. “Há um deslocamento comercial, com outros países da UE, como a Espanha, vendendo mais para a Ásia após as proibições de importação de carne suína alemã. A carne suína alemã está sendo vendida com mais força dentro da UE para substituir os suprimentos europeus exportados para a Ásia.” “Também há sinais de que alguns países importadores estão aceitando o conceito de regionalização e vão permitir novamente a importação de carne suína da Alemanha”, disse. O Vietnã e vários outros países concordaram em importar carne suína alemã aceitando o conceito de regionalização, o que significa que as importações são interrompidas apenas na região de um país onde ocorre ASF, substituindo as proibições gerais em todas as importações de carne suína.

Fonte: Reuters

Canadá pode reduzir as importações de carne bovina em 12% em 2021

O aumento da produção doméstica fará com que as importações de carne bovina canadense diminuam 12% durante 2021, para 220.000 toneladas, de acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA)

Isso ocorre depois de terem crescido 22% em 2020. Embora os ajustes continuem sendo feitos no nível de restrições e bloqueio de atividades no Canadá, espera-se que a situação melhore até o verão, à medida que uma proporção maior da população é vacinada. Supondo que o Canadá alcance a distribuição em massa da vacina em meados do ano, isso deve resultar em menos restrições ao canal de serviço de alimentação, de acordo com as estimativas do USDA.

As importações serão necessárias para cobrir o abastecimento interno, já que o Canadá busca continuar forte atividade de exportação e os Estados Unidos continuam sendo a principal fonte de importação de carne bovina com 142.000 toneladas em comparação com 24.234 exportadas pela UE para o Canadá.

Quanto à carne suína, as importações de carne suína devem cair 1% em 2021, após um crescimento de 13% em 2020. Os altos preços da carne suína, causados por interrupções no processamento devido ao covid -19 nos abatedouros, reduziram a demanda doméstica geral. No entanto, os volumes de importação aumentaram para preencher as lacunas de oferta criadas pelo aumento da atividade de exportação e a preferência do consumidor por cortes específicos sustentarão as importações em 2021.

Os Estados Unidos continuarão sendo o mercado de origem dominante para as importações com 240.000 t em comparação com apenas 3.800 na UE.

Fonte: Eurocarne

Live do Valor: Roberto Müssnich, CEO do Atacadão, fala sobre a força do atacarejo em anos de crise nesta sexta, às 11h

O diretor-presidente do Atacadão, Roberto Müssnich, é o entrevistado desta sexta-feira, 19 de março, às 11h, na Live do Valor. Maior rede de atacarejo do país, o Atacadão vem se expandindo de forma contínua há anos, e esse crescimento ganhou força após a elevação da demanda de novos consumidores, que têm buscado preços mais baixos depois da pandemia da covid-19.