Edição 274 | 11 de dezembro de 2020
Aconteceu na tarde da última quinta feira dia 10 de dezembro 2020 - na sede da Federação das Indústrias do Estados de Minas Gerais, Assembleia Ordinária e Extraordinária dos filiados do Sindicar - Sindicato Intermunicipal das Indústria de Carnes Derivados e do Frio de Frio de Minas Gerais, representante intermunicipal das Indústrias do setor cárneo mineiro empresarial.
Dentre os assuntos tratados, foram ajustadas questões relacionadas às pautas de negociações.
Em sessão remota *na* quinta-feira (10), o Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 4.253/2020, que cria um novo marco legal para substituir a Lei das Licitações (Lei 8.666/1993), a Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC - Lei 12.462/11), além de agregar temas relacionados. O texto, relatado pelo senador António Anastasia (PSD), vai agora à sanção do presidente da República.
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O texto aprovado é o substitutivo elaborado pela Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013. Entre outras medidas, o substitutivo cria modalidades de contratação, tipifica crimes relacionados a licitações e disciplina itens do assunto em relação às três esferas de governo: União, estados e municípios.
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Antonio Anastasia afirmou que o projeto substitui normas legais já defasadas por uma legislação mais avançada e moderna.
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O relator destacou entre as novidades a permissão para seguro garantia nas licitações, o que segundo ele poderá contribuir para a redução de obras inacabadas, e a criação de um portal nacional de contratações públicas, que busca centralizar os procedimentos licitatórios dos entes federativos por meio de um banco de dados, que de acordo com o senador dará “transparência cristalina e translúcida” a todas as aquisições.
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Anastasia, que acatou três destaques apresentados à proposição, ressaltou que o texto aprovado não se aplica às empresas públicas e sociedades de economia mista, que contam com regime próprio de licitação.
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Na avaliação do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a aprovação do texto ajudará o Brasil no momento em que o país precisa de investimentos públicos, transparência e eficiência na contratação pública.
Fonte: Agência Senado
O Brasil exportou 87,5 mil toneladas de carne suína in natura e processada em novembro, 31,7% mais que em igual mês do ano passado, quando 66,4 mil toneladas foram enviadas ao exterior. A receita com as exportações teve um crescimento de 35,7% no mês, passando de US$ 149,3 milhões em novembro de 2019 para US$ 202,7 milhões neste ano. Os dados foram divulgados no período da manhã pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em coletiva de imprensa.
No acumulado do ano, a ABPA informou que o País exportou 39,5% mais carne suína, atingindo um total de 940,9 mil toneladas, ante 674,2 mil toneladas de janeiro a novembro de 2019. Em receita cambial, o setor registrou uma alta de 47,1%, com US$ 2,079 bilhões em 2020, ante US$ 1,413 bilhão nos 11 primeiros meses do ano passado.
Segundo a entidade, a China continua liderando as compras do produto brasileiro, tendo registrado um aumento de 115% nas aquisições de carne suína no acumulado do ano até novembro, na comparação anual. Nesse sentido, apenas para a China foram embarcadas 468,572 mil toneladas no período, 50% do total direcionado ao exterior. Outro destaque apontado pela ABPA foi Hong Kong, que está na segunda posição dos principais compradores, tendo adquirido 8% mais nos primeiros onze meses de 2020 do que no ano passado, totalizando 155,753 mil toneladas. Além disso, Cingapura está em terceiro lugar, tendo importado até o momento 48,986 mil toneladas de carne suína (+54%), enquanto Vietnã segue na quarta posição, com 39,204 mil toneladas (+211%). O quinto principal destino foi o Chile, com uma redução de 5% no volume importado no período: 38,676 mil toneladas.
O Estado brasileiro que mais exporta carne suína continua sendo Santa Catarina, tendo embarcado 480 mil toneladas entre janeiro e novembro, representando 52% das embarcações do produto. Em seguida, o Rio Grande do Sul representa 26% das exportações, com um total de 239 mil toneladas no mesmo período. Conforme a ABPA, o Paraná ocupa a terceira posição, responsável pelos embarques de 129 mil toneladas no acumulado do ano, 14% do total.
A projeção da ABPA é de que o ano de 2020 se encerre com produção de até 4,3 milhões de toneladas de carne suína, o que seria uma alta de 8% na comparação anual. Desse total, as exportações devem somar 1,03 milhão de toneladas, crescimento de 37% na mesma base comparativa. Já o consumo doméstico deve somar até 3,3 milhões de toneladas, 2% mais do que no ano passado, com o consumo per capita anual estável ante o ano anterior, em 15,3 kg. “Vamos quebrar o recorde e exportar mais de 1 milhão de toneladas de carne suína em 2020”, destacou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, durante coletiva de imprensa.
Para 2021, as perspectivas são de produção de 4,4 milhões de toneladas (+3,5%), dos quais 1,1 milhão de toneladas seriam exportadas, alta de 10% ante a estimativa para 2020. Já o consumo doméstico tende a crescer até 3% no próximo ano, para até 3,32 milhões de toneladas, com o consumo per capita anual podendo crescer até 2%, para 15,6 kg.
Fonte: IstoÉ
A pandemia COVID-19 atingiu em 2020 não somente a saúde e o trabalho das pessoas, mas também o volume e os custos do comércio internacional. Para entender esse cenário e suas implicações para o comércio, a segunda edição do TBT em pauta “Barreiras Técnicas e a Pandemia Covid-19” traz uma análise do ambiente regulatório dos países-membros da OMC e as medidas que impactam o comércio internacional adotadas pelos diferentes países para combater o novo coronavírus.
A edição reúne uma relação das notificações dos países-membros à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre medidas adotadas para restringir e/ou flexibilizar a exportação de importação de produtos. “São notificações, principalmente, relacionadas a barreiras técnicas ao comércio (TBT) para produtos diretamente relacionados ao combate da pandemia como equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos médicos e também alimentos”, explicou a analista da Coordenação de Acesso a Mercado da Gerência de Inteligência de Mercado da Apex-Brasil, Karen Hayashi.
O boletim TBT em pauta é um estudo trimestral desenvolvido pela Apex-Brasil, em parceria com o INMETRO, com o objetivo de sensibilizar as empresas exportadoras para a relevância das barreiras não tarifárias. O relatório desta edição oferece uma oportunidade para empresários e profissionais de comércio exterior conhecerem o cenário atual de regulação no mundo e os efeitos que as barreiras não tarifárias podem trazer para as operações internacionais. Acesse a publicação completa no link abaixo.
» TBT em pauta – 2ª Edição
Fonte: ApexBrasil