InfoCarne Online

Edição 269 | 06 de novembro de 2020

Soluções para o setor alimentício

Reunião da Câmara de Alimentos foi marcada pela apresentação de ações que podem agregar positivamente o setor

A Câmara da Indústria de Alimentos da FIEMG se reuniu, de forma remota, no dia 03/11. Na pauta do encontro, apresentações de programas e ações que podem agregar, de maneira positiva, o setor de alimentos de Minas Gerais.

Lívia Maria Ferraz da Fonseca, analista de projetos da FIEMG, apresentou o Programa FIEMG Competitiva. Segundo Fonseca, o programa oferece soluções virtuais imediatas, práticas e subsidiadas para os sindicatos empresariais e as indústrias. As atividades são realizadas por meio de aulas coletivas, assessorias individuais e palestras (lives) nas áreas de Finanças, Gestão e Mercado.

"Adotamos a modalidade on-line para auxiliar as empresas a enfrentarem a crise causada pelo novo coronavírus”, contou a analista. Atualmente, o FIEMG Competitiva tem 457 empresas participantes de 91 sindicatos, 109 assessorias disponíveis, 49 novas aulas previstas e 18 palestras já realizadas.

A agrônoma explicou que, para o setor alimentício, o programa oferece soluções específicas, como a assessoria para a criação de artes para uso em redes sociais, voltada para as empresas de panificação, e a capacitação do Programa de Autocontrole na Indústria de Produtos de Origem Animal (PAC), que é uma parceria com o SENAI.

Celso Moreira, diretor executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (SILEMG), não apenas utiliza o Programa FIEMG Competitiva, como também aprova. “Existe uma valorização muito grande dos sindicatos na gestão Pró-Indústria e o FIEMG Competitiva é brilhante. Os temas abordados vêm ao encontro das necessidades das indústrias, sejam elas pequenas, médias ou grandes”, afirmou Moreira.

Luciana Vacari, apresentou o Programa Mesa Brasil, que tem como base a segurança alimentar e o apoio social por meio de ações educativas e distribuição de alimentos. Em 2019, o Mesa Brasil atendeu mais de 318 mil pessoas e, ao todo, foram distribuídos 3.376.041 quilos de alimentos em todo o estado. Segundo a representante do SESC, a instituição não compra alimentos e tudo que é distribuído é viabilizado por meio de parcerias com empresas. “São alimentos provenientes de desperdício, que seriam descartados por não estarem aptos para a venda, mas que possuem os mesmos valores nutritivos e podem ser consumidos sem prejuízo a saúde”, pontuou Vacari.

O PIX, novo sistema de pagamentos que está sendo adotado no país, foi o tema que Frederico Torres, fundador da plataforma Educando seu Bolso. Segundo o economista do Banco Central, adotando o PIX, pessoas físicas e jurídicas poderão fazer transferências instantâneas, pagamentos em moedas estrangeiras e saques em estabelecimentos comerciais, dentre outras operações. “As transações podem acontecer em qualquer horário e dia, incluindo finais de semana e feriados”, explicou.

O último assunto tratado foi a melhoria de receita das empresas mediante ajustes operacionais, que foi apresentado por Rogério Nacif e Mirza Quintão, consultores sócios do Instituto Àquila. “Somos uma empresa de consultoria internacional especializada em soluções avançadas de gestão para que empresas e órgãos públicos”, explicaram.

A Câmara da Indústria de Alimentos da FIEMG é presidida por Mário Morais Marques, que finalizou a reunião pontuando que, apesar do momento de crise, o setor alimentício ainda é um dos mais importantes do país. “Estou muito otimista quanto a 2021 e é hora de nos prepararmos para as oportunidades vindouras”, ressaltou Marques.



Fonte: FIEMG

Cereais de inverno podem substituir a alimentação de suínos e aves

Pesquisador alerta, no entanto, que a troca na alimentação deve ser feita de maneira parcial

Os cereais de inverno podem começar a substituir o milho na alimentação de suínos e aves. O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eduardo Caierão, explica que, de certa maneira, todos os cereais podem ser utilizados na ração animal. “O interessante é ressaltar que os cereais são fontes energéticas e também de proteínas, não podem substituir de maneira parcial, e em algum percentual o farelo de soja”, afirma.

“A ideia do trabalho não é a substituição integral, mas sim parcial. Na medida que a gente consegue conciliar a necessidade de ocupação da área de inverno com a possibilidade de uma alternativa parcial, esse trabalho pode ser interessante”, completa o pesquisador.

Fonte: Canal Rural

Medidas tributárias - COVID-19 - Prefeitura de Belo Horizonte

Foi publicado no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte, de 03.07.2020, o Decreto n.º 17.382/2020, que dispõe sobre novas medidas excepcionais de auxílio a contribuintes e de redução dos impactos sobre a atividade econômica no Município, causados pelas ações de contenção da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.

Destacamos que as medidas abaixo citadas se aplicam exclusivamente aos contribuintes alcançados pela determinação da suspensão, por tempo indeterminado, dos Alvarás de Localização e Funcionamento e das autorizações emitidos para todas as atividades comerciais. São elas:

1. Para o exercício de 2020, as datas de vencimento, em 10 de maio e em 20 de maio, das Taxas de Fiscalização de Localização e Funcionamento, de Fiscalização Sanitária, e de Fiscalização de Engenhos de Publicidade ficam diferidas para 10 de outubro. Os valores ainda poderão ser pagos em até cinco parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 10.10.2020, e as demais no mesmo dia dos meses subsequentes.

2. Nova concessão, no período de noventa dias contados da publicação do decreto, do parcelamento extraordinário previsto na Lei nº 10.082/11 (de 60 a 180 parcelas) para quitação dos créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa devidos pelos contribuintes atingidos pelo fechamento das atividades.

3. O IPTU – do exercício de 2020, com vencimento no dia 15 dos meses de abril a agosto, ficam diferidas para pagamento em seis parcelas mensais e consecutivas, com vencimento a partir de 15 de setembro de 2020 até 15 de fevereiro de 2021. O montante das parcelas diferidas será somado, se for o caso, ao saldo devedor e aos gravames devidos das parcelas não recolhidas para pagamento em parcelas, com vencimento da primeira em 15 de setembro de 2020.

Por fim o Decreto determina novamente a suspensão por 100 dias da instauração de novos procedimentos de cobrança; do encaminhamento de certidões da dívida ativa para cartórios de protesto; da instauração de procedimentos de exclusão de parcelamentos em atraso, para TODOS OS CONTRIBUINTES.

Clique aqui para acessar a íntegra do Decreto n.º 17.382/2020

Fonte: FIEMG

Safristas de café em fazenda mineira: dólar pode afetar mais o produto do que a mudança de governo na Casa Branca

Foto: Marcionília Venância Ramos/Divulgação - 31/7/20

Protecionismo e câmbio alto põem em xeque as vendas de Minas aos EUA

Como o Brasil, o estado enfrenta o desconhecido nas relações com o país que se mantém como 2º destino das exportações mineiras, concentradas em minérios e alimentos

De olho no resultado das eleições nos Estados Unidos, não só o Brasil, mas também Minas Gerais, vai enfrentar dificuldades nas relações comerciais com esse grande parceiro das exportações do estado, independentemente de quem sair vitorioso na disputa pela Casa Branca.

Especialistas em comércio exterior ouvidos pelo Estado de Minas acreditam que conflitos iniciais podem ser vencidos na base da arte da diplomacia, mas temem o risco de a busca de soluções cair no campo ideológico. Outro problema, talvez pior, será nova pressão sobre o dólar já valorizado frente ao real.

Se o dólar alto favorece as exportações, pressiona também os preços no mercado interno. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Minas Gerais exportou o equivalente a US$ 1,43 bilhão em produtos aos Estados Unidos somente de janeiro a setembro deste ano.

A cifra representou quase 8% dos embarques mineiros ao exterior. O principal parceiro comercial do estado é a China, que respondeu por US$ 7,3 bilhões, participação de 39% na receita total no período.

José Augusto de Castro, presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), acredita que haverá dificuldades de relações com Trump ou Biden num primeiro momento, mas que soluções poderão ser encontradas.

No caso de Biden, que não é o preferido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Brasil terá que se adaptar e isso traz consequências para as exportações em geral.

“Com a eleição do Biden, o Brasil vai ter que se adaptar a uma nova realidade. Num primeiro momento, teremos dificuldade porque estaremos em campos opostos. Nada que o Brasil não possa buscar uma solução diplomática com os Estados Unidos”, avalia.

Apesar de Jair Bolsonaro ser um grande admirador de Donald Trump, o Brasil não conseguiu obter vantagens em parceria com os Estados Unidos.

Durante a campanha eleitoral, o presidente norte-americano, por exemplo, reduziu a cota de exportações do aço semi-acabado do Brasil, para privilegiar o mercado interno da produção norte-americana. O protecionismo afetou produto importante na pauta de vendas externas de Minas.

Cerca de 35% das exportações do estado, neste ano, foram de minério de ferro e concentrados. O café não torrado concentrou outros 14% da receita obtida pelo estado no exterior, de US$ 18,649 bilhões nos primeiros nove meses do ano. Soja, produtos siderúrgicos e açúcar são outras âncoras da pauta de vendas externas do estado.

Para o analista de política e economia Miguel Daoud, o movimento de Trump de proteger a siderurgia dos Estados Unidos foi natural. No entanto, o analista não conseguiu ver vantagem na parceria entre Brasil e Estados Unidos.

Além disso, o especialista diz que o Brasil precisa, primeiro, ajustar a política econômica, o que, para ele, é o principal problema no momento.

“Ele (Trump) protegeu porque a siderurgia americana não tem a competência da nossa. Os custos lá são muito altos. Ele não tem nenhum carinho pelo Brasil. O carinho que ele tem é exatamente pelo presidente Bolsonaro, mas aí, até agora, não conseguimos levar nada de vantagem em relação aos Estados Unidos. Pelo contrário, nunca fomos beneficiados. Nosso problema não está lá fora. Está aqui dentro”, opina.

José Augusto de Castro preferiu destacar o jeito pouco flexível de Donald Trump. “Com o Trump, ele faz uma coisa e você adere. Não é que você participa. Você adere. Ponto. Ele diz o que você tem que fazer e ponto”, conclui.

O EM pediu um posicionamento de Minas Gerais à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) sobre o impacto das eleições americanas, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Exigências

Na avaliação de Miguel Daoud, o mercado mineiro, assim como o do Brasil, não enfrenta riscos adicionais, independentemente do resultado das eleições nos Estados Unidos, uma vez que os preços de produtos como o café – uma das estrelas da pauta de vendas externas do estado –, por exemplo, são estabelecidos no mercado internacional.

O que pode prejudicar o país, na visão do especialista, envolve medidas de política econômica, sobretudo diante da desvalorização do real frente ao dólar.

“A relação comercial, provavelmente, não será afetada. O Brasil hoje, o risco que corre é exatamente pela questão cambial e fiscal, que podem, sem dúvida nenhuma, levar o dólar para o patamar um pouco mais alto e isso exigir do governo algumas restrições em relação ao mercado externo. Não vejo nenhum risco ao mercado brasileiro, focado na questão de Minas”, afirma Daoud.

Joe Biden, representante do Partido Democrata, se mostrou mais incisivo durante a campanha eleitoral em questões relacionadas ao meio ambiente, citando, inclusive, a Amazônia. Para Miguel Daoud, caso o candidato vença, é natural que haja uma pressão sobre o Brasil na conservação ambiental, mas o assunto deve ser tratado com diplomacia pelo governo federal para não haver consequências.

“O Biden vai bater firme. Nós temos que encarar isso com bastante diplomacia e, sem dúvida, o grande cliente do Brasil é a China, e a China não está nem um pouco preocupada com essas questões. Ele pode fazer grandes exigências ao Brasil, mas não é nada que o Brasil não consiga atender. Se a gente levar para o campo ideológico, podemos ser prejudicados, sim. E muito”, diz.

Chancela ambiental

Para Aline Veloso, coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Minas, assim como o restante do Brasil, não deve enfrentar problemas quanto ao meio ambiente, polêmica que cerca o governo do presidente Jair Bolsonaro no mundo.

Segundo a especialista, propriedades rurais praticam boas práticas que credenciam os produtos nacionais a permanecer no mercado externo.

“No país, temos áreas de preservação nas propriedades rurais, boas práticas produtivas sendo desenvolvidas que nos dão a chancela de estars no mercado internacional, de produzir e comercializar com diversos países do mundo”, garante Aline Veloso.

A Faemg está atenta à sucessão nos Estados Unidos, mas, independentemente do resultado, entende que Minas continuará produzindo itens para o abastecimento interno e externo, mantendo relações comerciais com outros países, incluindo os norte-americanos. “É continuar trabalhando internamente para que os produtos feitos aqui em Minas e no restante do país tenham essas chancelas e esse trabalho tão importante.”

Fonte: Estado de Minas

Brasil abre 100 novos mercados externos para produtos agropecuáriosExportações de carne bovina crescem quase 5% em outubro

As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 690,514 milhões em outubro (20 dias úteis), com média diária de US$ 34,525 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 162,685 mil toneladas, com média diária de 8,134 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.244,50.

Na comparação com outubro de 2019, houve baixa de 0,30% no valor médio diário, ganho de 4,93% na quantidade média diária e queda de 4,98% no preço médio.

Fonte: Canal Rural

ENAI 2020

Com o objetivo de fomentar ideias para ampliar a competitividade brasileira e impulsionar o desenvolvimento do país, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) promove, nos dias 17 e 18 de novembro, o Encontro Nacional da Indústria (ENAI) em sua primeira edição 100% online e GRATUITA.

O ENAI reúne investidores, especialistas, líderes de organizações empresariais e executivos de empresas de todos os segmentos industriais das diversas regiões do país para discutir tendências e desafios, propor caminhos e difundir soluções que ampliem a competitividade da indústria.

A urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial, entre outros grandes temas da atualidade, como a sustentabilidade, a busca da eficiência do Estado e a nossa jornada rumo à indústria 4.0 serão abordados no evento.



Fonte: Portal da Indústria

APEX BRASIL

Oficina de Competitividade Online - Negociação no comércio internacional

Data: 17 e 18 de novembro de 2020

(2 módulos de duas horas em cada)

Horário: das 10 as 12 horas

O link de acesso será enviado posteriormente para os inscritos.

Para se inscrever, acesse: https://bit.ly/32mfvcG

Fonte: Apex Brasil