Edição 265 | 09 de outubro de 2020
Aprovada por unanimidade nova regra sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. Medida adota a rotulagem nutricional frontal e mudanças na tabela. Confira!
A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (7/10), a nova norma sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. A medida melhora a clareza e a legibilidade das informações nutricionais presentes no rótulo dos alimentos e visa auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes.
“O objetivo dessa norma não é impor nenhuma escolha. É possibilitar a compreensão, respeitando a liberdade de escolha de todas as pessoas que vivem no nosso território”, ressalta a diretora relatora Alessandra Bastos.
“Com a nova regra, os consumidores terão mais facilidade para comparar os alimentos e decidir o que consumir. Além disso, pretende-se reduzir situações que geram engano quanto à composição nutricional”, destaca Thalita Lima, gerente geral de Alimentos da Agência.
A novidade estabelece mudanças na tabela de informação nutricional e nas alegações nutricionais, bem como inova ao adotar a rotulagem nutricional frontal. Entenda o ponto a ponto:
Rotulagem nutricional frontal
Considerada a maior inovação da norma, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo na parte da frente do produto. A ideia é esclarecer o consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.
Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na frente do produto, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar. Confira os modelos:
Pleito defendido pela FIEMG é atendido pela segunda vez
Industriais brasileiros e toda a classe empresarial celebraram a notícia de que o governo federal decidiu prorrogar a isenção das alíquotas de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito até 31 de dezembro. Pela segunda vez, a medida amplamente defendida pela FIEMG, junto ao Executivo, vem para ajudar a manter a economia funcionando diante das dificuldades trazidas pela atual crise.
“Recebemos uma boa notícia do governo federal, mais um pleito da FIEMG foi atendido. Agradeço ao secretário Carlos da Costa e ao secretário Jorge Lima, ambos atuaram firmemente para que essa prorrogação fosse feita. É mais um estímulo do Poder Público para que as empresas fiquem de pé, continuem crescendo e empregando”, celebrou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.
O IOF foi zerado pela primeira vez em abril, por conta do impacto econômico da pandemia do novo coronavírus e já havia sido estendido por 90 dias. A medida perderia validade em 2/10. Com a isenção, a alíquota deixa de incidir sobre o crédito tomado no mercado, barateando os empréstimos de micro e pequenos empresários, por exemplo.
Fonte: FIEMG
Foto: Ministério da Agricultura
Segundo associação de produtores do estado, cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos devem ser gerados neste processo da expansão
Mato Grosso do Sul tem 35 granjas de suínos em fase de projeto ou construção, de acordo com a Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas). A previsão é de que estejam em funcionamento até 2022, gerando cerca de 5.000 empregos diretos ou indiretos. “Algumas carteiras já foram assinadas, mesmo durante a pandemia”, informa a entidade.
Em 2020, o setor deve aplicar cerca de R$ 240 milhões na criação de novas granjas. Uma das principais ficará em Rio Verde de Mato Grosso (MS) e será uma multiplicadora de material genético, com início de operação previsto para janeiro de 2021, gerando pelo menos 60 empregos diretos.
Sobre os postos de trabalho previstos até 2022, a associação estima que 310 sejam gerados diretamente pelas granjas, no processo de produção de suínos, e cada emprego direto desses deve gerar 16 vagas indiretas, em diferentes setores parceiros, como a indústria, abatedores, logística e outros.
Com suíno estável e grãos em alta, relação de troca piora para o criador
Setor crescendo como um todo
Segundo a Asumas, além disso, 10 Unidades de Produção de Leitões (UPLs) estão aumentando suas capacidades. A maioria desses investimentos em granjas estão localizados no raio de 80 quilômetros do município de Dourados (MS), onde está uma unidade frigorífica que também investe para o aumento das operações.
A associação aponta que cerca de 1,9 milhão de suínos foram abatidos em 2019 no estado. Este ano, o número deve ultrapassar 2 milhões. “A pandemia influenciou negativamente, por ter causado impactos na indústria, com isso houve uma leve redução de abates por um período”, diz o presidente da entidade, Alessandro Boigues. “Mas com certeza aumentaremos o volume, levando em conta o avanço no consumo interno”, completa.
Fonte: Canal Rural
Foto: Xu Congjun/ Xinhua
O Brasil já embarcou 764,9 mil toneladas até o nono mês deste ano. Em 2019 inteiro, o país vendeu ao exterior 750 mil toneladas
As exportações brasileiras de carne suína somaram 764,9 mil toneladas nos nove primeiros meses de agosto, o que representa crescimento de 42,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando tinham sido embarcadas 534,9 mil toneladas. O mais impressionante é que as vendas para o mercado externo já superaram também o total exportado no acumulado de 2019, que foi de 750 mil toneladas. As informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O bom desempenho foi registrado também no faturamento em dólar. De janeiro a setembro, as vendas de carne suína do Brasil totalizaram US$ 1,677 bilhão, alta de 51,9% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 1,103 bilhão) e de 5% frente à receita obtida no total do ano anterior (US$ 1,597 bilhão).
Suínos: MS deve ter 35 novas granjas em funcionamento até 2022
Carne suína: unidade da BRF é habilitada para exportar ao Vietnã
Só em setembro, os embarques cresceram 33% em volume e 34% em receita sobre 2019. As vendas totalizaram 86,5 mil toneladas e US$ 188,5 milhões.
A Ásia segue como principal destino da carne suína brasileira. A China, maior importadora do produto, aumentou suas importações em 133% no total deste ano em comparação com 2019, chegando a 376,7 mil toneladas. Em segundo lugar, Hong Kong importou 131,6 mil toneladas (+14%). Cingapura, com 41,9 mil toneladas (+61%) ficou em terceiro lugar. Já o Vietnã aumentou suas importações em 205%, com 32,9 mil toneladas embarcadas em 2020.
“Temos boas expectativas quanto à manutenção deste ritmo ao longo dos próximos meses. Os indicativos fortalecem as previsões da ABPA de alcançarmos número próximo de 1 milhão de toneladas exportadas em 2020. Isso sem impactar na oferta de produtos para o consumidor brasileiro”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Fonte: Canal Rural
A Resolução 99 do GECEX, publicada no final do mês de setembro, determinou a inclusão de novos produtos na categoria de Ex tarifários – produtos que podem ser importados com alíquotas de 2 % ou 0% durante um determinado período.
O Ex tarifário permite que a empresa importe equipamentos com uma tarifa menor, o que reduz o custo de importação e moderniza o seu maquinário. Além disso, como se trata de máquina para o ativo da empresa esta terá também a suspensão do ICMS.
Na mesma Resolução alguns Ex tarifários que estavam vigentes, foram eliminados.
A relação completa dos produtos e equipamentos que podem ser importados, no amparo desta categoria, e orientações quanto à inclusão de um novo Ex tarifário podem ser obtidas com o Centro Internacional de Negócios pelo endereço consultoriacin@fiemg.com.br.
Fonte: FIEMG