InfoCarne Online

Edição 263 | 25 de setembro de 2020

Parceria do IMA com o Sistema Faemg permite pagamento da GTA pelo celular

Nova ferramenta oferece a produtores rurais mais agilidade e menos burocracia no pagamento de taxas junto ao IMA; Evento contou com a participação do governador Romeu Zema e secretária Ana Valentini

O governador Romeu Zema participou nesta terça-feira (22/9), em evento virtual, do lançamento do Faemg Digital, sistema tecnológico voltado exclusivamente à agricultura e pecuária, que significará mais agilidade e menos burocracia nos negócios do setor. O lançamento contou com a participação da secretária de Agricultura Ana Valentini e do presidente da Faemg Roberto Simões. Também marcaram presença na live o diretor-geral do IMA, Thales Fernandes, o diretor-técnico do IMA, Bruno Rocha, o vice-presidente de Secretaria do Sistema Faemg, Rodrigo Alvim, e o vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg, Breno Mesquita.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) firmou parceria com o Sistema Faemg para que o pagamento da GTA (Guia de Trânsito Animal) seja feito pelo celular, por meio da conta digital Faemg. A iniciativa fez parte do lançamento oficial do FAEMG Digital, que oferece produtos e serviços diversos para facilitar a vida dos produtores rurais mineiros.

A nova ferramenta, inédita no país, vai auxiliar na gestão da propriedade rural e facilitar o pagamento de taxas de serviços prestados pelo IMA. A solução tecnológica será gerenciada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), a partir de um sistema integrado à base de dados do IMA.

Desburocratização

Romeu Zema ressaltou a importância de se avançar na desburocratização de medidas que beneficiem o produtor rural e, consequentemente, a produção no estado.

“É uma satisfação ver o estado avançando no que diz respeito a simplificar a vida do produtor rural. Minas Gerais depende muito do agronegócio, então nós temos que dar total apoio ao produtor rural. Estamos aqui justamente para simplificar, para demolirmos os obstáculos que foram criados nas últimas décadas”, afirmou.

Zema disse, ainda, que o objetivo de mais essa iniciativa do governo, por meio de parceria entre a Faemg e o IMA, é facilitar a vida de quem gera emprego e renda.

“O que nós queremos é que este produtor que levanta cedo e trabalha o dia inteiro se ocupe produzindo, e não atendendo burocracia que o Estado acaba muitas vezes criando de forma desnecessária”, finalizou.

Modernização

A principal vantagem para os produtores é ter à sua disposição uma ferramenta de facilitação de pagamentos para emissões de documentos sanitários exigidos em operações de comercialização de animais e produtos agropecuários.

A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, destacou a importância da medida neste momento de retomada econômica de Minas Gerais, reforçando a parceria com os produtores mineiros.

“É mais uma ferramenta que vem ajudar no processo de produção no estado, ainda mais em um momento como este de retomada das atividades, em que a nossa pecuária tem alcançado expressivos aumentos na produção e exportação. Nosso governo está aqui para ajudar e incentivar a produção”, disse.

Conta digital

Junto com o Faemg Digital, nasce também a conta digital, que vai oferecer aos produtores rurais uma série de vantagens, como isenção de tarifa de manutenção de conta e de transferência entre contas, pagamento de taxas, facilidade na abertura de conta e operações por meio de cartão de crédito.O produtor poderá pagar diretamente do seu celular o GTA (Guia de Trânsito Animal) e gerar e pagar DAE (Documento de Arrecadação Estadual).

O presidente do Sistema Faemg, Roberto Simões, comemorou a implementação do sistema, inédito no Brasil.

“É uma nova era que a gente inaugura no sentido da modernização, da digitalização dos processos e com o objetivo de simplificar. Os pagamentos e recebimentos através deste sistema têm custo muito mais baixo do que os bancários comuns. Será um benefício muito bem recebido por todos porque realmente significa mais rapidez, mais comodidade e menor custo”, afirmou.

Fonte: Agência Minas e Sistema Faemg
Fotos: Pedro Gontijo/Imprensa MG e Sistema Faemg


Preço do boi encosta no valor da carne bovina em São Paulo

Atuação mais tímida da indústria frigorífica em relação às ordens de compra de boiada também tem limitado movimentos altistas da arroba, mas preços continuam firmes

Dados levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que, neste mês de setembro (parcial, até dia 23), o preço do boi gordo em São Paulo está bem próximo do valor da carne bovina no atacado paulista – registrando uma diferença de apenas R$ 0,54/@ para a carcaça casada.

Tal condição, diz o Cepea, mostra que o valor do boi gordo tem subido de maneira mais intensa em relação aos cortes bovinos. Trata-se de uma tendência oposta à observada em agosto, quando a carcaça casada do boi registrou vantagem de R$ 3,6/@ sobre o valor da arroba do boi gordo em agosto.

Ao longo deste ano, recorda o Cepea, a maior vantagem da carne bovina sobre o boi foi registrada em abril, quando essa diferença ficou em R$ 12/@. Por sua vez, em julho último, a arroba do boi gordo foi negociada acima da carcaça casada, alcançando uma diferença de R$ 4,17/@ – foi a única vez em 2020 em que o boi mostrou vantagem sobre a carne, de acordo com o Cepea.

Segundo a IHS Markit, a dificuldade de escoamento dos cortes bovinos para atacado brasileiro, devido aos baixos níveis de consumo doméstico, provoca um excedente de oferta de carne nas câmaras frias.

“Como o esperado para este período final do mês, o consumo de carne bovina se mantém retraído na maioria dos principais centros urbanos do País, informa a IHS. A oferta de carnes, por sua vez, também diminuiu, reflexo da maior cautela dos frigoríficos ao definir os níveis de produção, acrescenta a consultoria.

Dentro desse contexto, a atuação mais tímida das indústrias frigoríficas em relação às ordens de compra de boiadas também tem limitado os movimentos altistas da arroba. Nesta quinta-feira (24/9), os valores do boi gordo ficaram estáveis – porém, nominalmente, estacionados em patamares recordes – nas principais praças pecuárias do País. Segundo apurou a IHS Markit, houve valorizações pontuais da arroba em algumas regiões do País, sobretudo no Centro-Oeste (veja abaixo relação de preços nas principais praças pecuárias).

No entanto, a partir do meio da próxima semana, com a entrada dos salários de parte da população, espera-se uma certa recuperação no consumo doméstico de proteínas, movimento que pode impulsionar novamente o ritmo de negócios e, consequentemente, a cotação da arroba, prevê a IHS Markit.

Fonte: Portal DBO

Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Produtos de Origem Animal

Visando facilitar o acesso e compreensão das informações, foi organizada a biblioteca de Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQ) dos Produtos de Origem Animal que são regulados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A biblioteca pode não contemplar toda a legislação afeta ao tema, por exemplo, aspectos de rotulagem e registro de produtos. Assim, não deixe de verificar outras legislações.

A biblioteca de RTIQs é atualizada periodicamente, conforme as publicações normativas emitidas pelo Mapa.
Não deixe de consultar as legislações da Anvisa e do Inmetro para demais aspectos não regulados pelo Mapa.

=> RTIQ - Leite e seus derivados
=> RTIQ - Cárneos e seus derivados
=> RTIQ - Pescado e seus derivados
=> RTIQ - Ovos e seus derivados
=> RTIQ - Mel e produtos apícolas

INMETRO - LEGISLAÇÃO | ANVISA - LEGISLAÇÃO

Fonte: Ministério da Agricultura

Índice de geração de empregos na indústria se mantém positivo em Minas mesmo com a pandemia | Crédito: Divulgação

Indústria mineira registra aumento na produção e postos de trabalho

Mesmo que diversos setores estejam lidando com o desequilíbrio entre oferta e demanda e o consequente aumento dos preços e até desabastecimento de alguns produtos, em função dos impactos causados pela Covid-19, a indústria mineira registra, mês após mês, avanço nos níveis de produção e emprego. O nível de utilização da capacidade produtiva das fábricas no Estado também está aumentando, o que indica alguma recuperação.

Os dados são da Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). De acordo com a economista da entidade, Daniela Muniz, depois dos mínimos históricos apurados em abril, quando do pico da pandemia no País, os índices têm se recuperado a cada mês.

“A produção, por exemplo, apresentou avanço pelo terceiro mês consecutivo, após seis meses de baixa. Já o emprego teve o segundo resultado positivo seguido, após quatro negativos. A produção chegou a 57,6 pontos e o emprego a 56,6 pontos – ambos acima dos 50 pontos, indicando evolução”, explicou.

Já o índice de utilização da capacidade instalada, segundo ela, marcou 48,3 pontos em agosto e ultrapassou o valor apurado em fevereiro (45,4 pontos), antes dos efeitos econômicos da pandemia. Mas o resultado seguiu inferior aos 50 pontos, mostrando que a indústria operou com capacidade de produção abaixo da usual para o mês.

Em relação a julho (45,4 pontos), o indicador cresceu 2,9 pontos e, na comparação com agosto de 2019 (43,3 pontos), avançou 5 pontos. “Existe uma capacidade ociosa que vai ser ocupada, justamente, pela demanda que está crescente. No início da pandemia tivemos redução enorme de oferta, mas a demanda se manteve. Com isso, alguns setores apresentaram rápida recuperação e outros não. Mas a tendência é que isso se reequilibre nos próximos meses”, avaliou.

De toda maneira, Daniela Muniz lembrou que todo empresário precisa trabalhar com planejamento de estoques. Neste sentido, a Sondagem revelou que os níveis de estoques de produtos finais das indústrias diminuíram pelo quarto mês seguido, chegando ao índice de 46,2 pontos. Já o nível de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 46,6 pontos, ou seja, o patamar atual ficou abaixo do planejado para o mês.

Em relação às expectativas, a demanda marcou 62,2 pontos em setembro, avanço de 1,3 ponto frente aos 60,9 pontos de agosto. Esta foi a terceira vez seguida que o índice superou os 50 pontos, indicando que os empresários esperam aumento da demanda nos próximos seis meses.

Já o índice de compras de matérias-primas chegou a 59,4 pontos em setembro. Ao ficar acima da linha de 50 pontos, mostrou expectativa de avanço no curto prazo. O indicador aumentou 4,5 pontos frente a setembro de 2019 (54,9 pontos) e foi o maior para o mês desde o início da série histórica.

Empregos – O índice de expectativa do número de empregados registrou 54,7 pontos neste mês, permanecendo acima dos 50 pontos pela terceira vez seguida, mostrando perspectiva de crescimento do emprego. Por fim, o índice de intenção de investimentos avançou pelo quinto mês consecutivo e chegou a 56,7 pontos.



Fonte: Diário do Comércio

Primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa já imunizou 166 milhões de animais

Em razão da pandemia da Covid-19, esta primeira etapa de vacinação foi prorrogada em 30 dias para todos os estados, alcançando uma duração de 60 dias para a sua execução

Os dados parciais da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em 2020 mostraram cobertura vacinal de 97,81% do rebanho de bovinos e bubalinos de todas as idades dos estados que já enviaram os dados. No total, já foram imunizados 166 milhões de animais.

Dos 23 estados que praticam a vacinação, foram contabilizados os dados de 18 estados, um está em análise e outros três ainda não enviaram o relatório com os dados finais. O Estado do Amapá realiza a vacinação anual de todo o seu rebanho apenas no segundo semestre do ano.

Em 2019, na campanha de maio, foram vacinados 196 milhões de bovinos e bubalinos, cobrindo 98,08% do total. Na etapa realizada em novembro de 2019, para os animais de até 24 meses, foram vacinados 87,11 milhões, com cobertura vacinal de 98,27%. Segundo o Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Geraldo Moraes, a pequena redução da cobertura vacinal era esperada, como reflexo direto da pandemia, que atrapalhou a logística da vacinação. “Apesar disso, foi uma campanha exitosa dadas as proporções da emergência em saúde existente no país”, diz.

A previsão para esta primeira etapa é de vacinar cerca de 183 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades. Os estados do Paraná, Acre e Rondônia, e regiões do sul do Amazonas e do noroeste do Mato Grosso tiveram a última vacinação contra a doença em 2019 e, no momento, estão cumprindo o prazo para reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Rio Grande do Sul, que realizou a sua última vacinação em março deste ano, também está cumprindo prazo para o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

A segunda etapa de campanha de vacinação contra aftosa começa em novembro.

Fonte: MAPA

Rastreabilidade do gado aumenta renda

A rastreabilidade vem ganhando mais espaço na cadeia produtiva da carne. Com um mercado externo aquecido alguns fatores podem atribuir maior valor à produção e renda aos pecuaristas.

Segundo o USDA, serão comercializadas 11 milhões de toneladas em 2020. O Brasil é o líder em exportações e deve superar 2 milhões de toneladas este ano. A China é o principal comprador com 57% das aquisições, mas outras oportunidades podem vir da União Europeia, mercado com maior valor agregado por tonelada.

O uso da certificação da produção pode fazer a diferença para este mercado tão exigente. Flaviana Bim, especialista em certificação do GenesisGroup, explica que, para a rastreabilidade, o produtor deve atender às normas do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV). Com isso a arroba do gado abatido que atende às especificações para exportação ao mercado europeu tem valorização imediata.

Dependendo do momento do mercado e das regras do frigorífico, a arroba pode valer até R$ 5 a mais. O sistema certifica a propriedade e identifica individualmente o rebanho, exigência da UE. O pecuarista pode rastrear a origem e o destino dos animais, fazendo todo o controle dos animais e dos dados. “Ele ainda pode adotar uma cultura de registro de dados em sua propriedade, com informações que irão lhe auxiliar no monitoramento de ganho de peso, origem de fornecedores, custo individual por cabeça, controles de insumos e vacinas utilizados, proporcionando maior segurança e controle a todos os envolvidos no processo produtivo”, destaca Flaviana.

Só podem exportar carne bovina à União Europeia as propriedades que constam na chamada Lista Trace. Atualmente, somente cerca de 1.400 fazendas têm essa certificação.

O tempo médio para obter a habilitação da propriedade na Lista Trace varia de três meses (para animais criados em confinamento ou propriedades mistas) a quatro meses (para propriedades que fazem manejo a pasto), prazo este que pode ser reduzido ou aumentado de acordo com a disponibilidade de Auditores Fiscais Agropecuários disponíveis por UF. O gasto médio com a identificação de rebanho também pode variar: de R$ 7 a R$ 12 por animal.

Fonte: Agrolink

Importações de soja do Brasil pela China aumentam 22% em agosto

Indústrias chinesas aumentaram as compras do país para atender à forte demanda por ração da indústria de carne suína em recuperação.

As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 22% em agosto em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários nesta sexta-feira (25), com os compradores recebendo o produto adquirido mais cedo no ano, quando as margens estavam mais altas.

A China, maior comprador mundial de soja, trouxe 8,15 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em agosto, ante 6,68 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado, informou a Administração Geral das Alfândegas. A China importou 9,6 milhões de toneladas de soja de todas as origens em agosto.

As indústrias processadoras da China aumentaram as compras de produtores brasileiros para atender à forte demanda por ração da indústria de carne suína em recuperação. As importações do produto brasileiro caíram levemente ante as 8,18 milhões de toneladas de julho.

"Os compradores reservaram muitas cargas brasileiras anteriormente, quando as margens de esmagamento eram boas", disse um gerente de uma processadora no sul da China antes de os dados serem divulgados.

"Agora as margens de esmagamento caíram devido ao aumento do custo (do grão)", disse o gerente, que não quis ser identificado por não ter autorização para falar com a mídia.

As chegadas de soja nos próximos meses devem permanecer altas, porém, com mais cargas vindo dos Estados Unidos enquanto os embarques brasileiros diminuem, de acordo com analistas e traders.

A China trouxe 166.370 toneladas de soja dos EUA em agosto, uma queda de 90% em relação ao volume de 1,68 milhão de toneladas do ano passado e um aumento em relação às 38.333 toneladas em julho.

Os estoques chineses de soja subiram para 7,934 milhões de toneladas na semana de 13 de setembro, o maior desde a semana de 30 de outubro de 2018, e mais que o dobro da mínima histórica em março, segundo dados do Cofeed.

Os estoques nacionais de farelo de soja da China subiram para 1,27 milhão de toneladas na semana de 30 de agosto, o segundo maior já registrado, antes de caírem este mês.

Fonte: G1

Como usar o Certificado de Origem de Digital (COD) para alavancar suas exportações

A internacionalização ajuda as empresas a ficarem menos vulneráveis às crises por meio da diversificação dos mercados. Para ganhar competitividade, é fundamental aproveitar as facilidades de exportação e importação de produtos de interesse. É o caso do Certificado de Origem Digital (COD), que garante ao produto brasileiro benefícios tarifários em 23 países. A Confederação Nacional da Indústria reformulou recentemente a plataforma que permite a emissão do documento para deixar o processo ainda mais simples, ágil e intuitivo. Assista o vídeo para saber mais sobre o assunto.

Fonte: CNI